JigglyBlog - Hence, Proved.


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On my feet I walk, with my legs I run,
In my arms I'll hold another day.
With my head I think, from my heart I sing,
With my hands to my face I pray...


segunda-feira, abril 28, 2003



mp3 fresquinhos, saindo do forno...

Skater Boy
Good Riddance


posted by Juliana at 11:05 AM ***




sexta-feira, abril 25, 2003



Atendendo a pedidos, um gato brasileiro:



posted by Juliana at 9:47 PM ***






Como saber quais teclas do seu teclado são mais usadas?


Você pode usar estatísticas de quais letras são mais freqüentes nos idiomas que você escreve.

Você pode fazer um programinha que fica rodando no background contando as teclas que você digita.

Você pode pintar as teclas do seu teclado de outra cor, colocar decalques de letras nas teclas, e ver quais se desintegram primeiro.

Eu, pelo jeito, uso muito as letras S e M.


A parte boa disso é que daqui a pouco eu posso ter certeza de que eu *realmente* não preciso olhar para o teclado para digitar. Eu sempre achei que não precisasse, mas o fato de ter as letras ali sempre me deu tipo um conforto... De que se por acaso eu esquecer onde a letra está, poderia procurar por ela.


posted by Juliana at 9:35 PM ***






É só comigo que essas coisas acontecem?

Estou voltando pra casa, pelo Jardim Botânico - agora, por que eu estava fazendo isso é outra história que não vem ao caso - e naquele horário que são três faixas pra lá e uma pra cá. Você sabia, que nesse caso, a faixa pra cá só é permitida pra ônibus? Pois é, eu também não sabia.

As duas faixas se transformam em uma. Eu entro na uma. Lá adiante, paro num sinal, e um guarda de moto pára do meu lado e me pede para abaixar o vidro. Eu abaixo o vidro e o volume do rádio - muito. Começa o guarda:

- Desobedeceu a sinalização por que?
- Hein?
- Desobedeceu a sinalização por que?
- Que sinalização?

Juliana, a sem noção do que acontece à sua volta.

- Você não viu um monte de guarda acenando pra você virar?
- Eu vi guardas, mas acenando pra eu virar? Virar pra onde?
- Virar ali na rua, que neste horário esta faixa aqui é só pra ônibus!

Juliana observa a rua e os carros passando.

- É mesmo, é?

O guarda percebe que a rua está cheia de carros.

- É. Esses aí, ou estavam em garagens aqui na rua mesmo, ou entraram de ruas transversais.
- Ah! Entendi. Então, aquele trecho entre os cones e a primeira transversal que entra, é só ali que não pode carro, certo?
- Não, não pode nela toda. É que a gente não tem como controlar tudo, então só controla ali.
- Ah.
- Mas você não viu mesmo?
- Não vi.
- Devia estar muito distraída.
- Provavelmente.
- E agora vai chegar uma multinha de 150 reais, só por causa dessa distração!
- Pois é... Por causa de uma bobagem...
- Pois é.

É neste momento que Juliana percebe que não sabe como subornar um guarda. Lembra-se vagamente de um dia alguém dizendo que você não pode oferecer dinheiro, que ele é que tem que dar a entender que está pedindo. E agora?

- E o que é que a gente pode fazer?
- O que você quer fazer?

Interessante este guarda. Respondeu minha frase genérica com outra mais genérica ainda.

- Você que sabe, você que é a autoridade.
- Não sei... O que a gente pode fazer?

E essa conversa se repetiu algumas vezes. Até que o guarda começou a perguntar pra onde eu estava indo, de onde eu estava vindo, falei que estudava na PUC, ele perguntou se eu estudava de tarde, eu disse que ficava lá o dia inteiro, etc, etc, etc...

Daí ele falou pra eu ir embora.

E eu fui.

E fiquei sem entender. Até agora não sei se vou ser multada ou não. Acho que só vou saber quando a multa chegar. Ou não.


posted by Juliana at 8:53 PM ***




quinta-feira, abril 24, 2003



E além de tudo, é lindo.



posted by Juliana at 8:31 PM ***




quarta-feira, abril 23, 2003



Quanto tempo faz que eu não coloco uma letra de música inteira aqui?
Muito tempo?

Então vamos lá.

Come Around - Sister Hazel

Sky fell down and pulled us in
Stole away my oxygen
And left me standin' breathless there with you
The ocean wrapped around the sun
The smell of June - the taste of your tongue
Was all I'd ever need

I - well I wanna be clear
Well I needed you here
And I'm waiting you out
But you - you don't have a clue
And I'd drive right through
To find you anywhere

But you - you keep on waiting
For the sun to come around
And you - you keep on waiting
For something better - better off to come around

You - well you wanted more time
So I gave you more time
Oh but I am the sun that waits to come around

Oh but you were a restless soul
Where's the next best thing
While I waited for you
All my life waited for you to come around
Come around

You're better off to come around


posted by Juliana at 7:54 PM ***






Eu posso com isso?
Hoje eu bem fiquei chateada com meu pai, que estava dando uns chiliques aqui em casa não me deixando estudar em paz. Fui estudar na PUC, bem decidida que dia desses - dia não muito longe - eu ia começar a me mudar aqui. É verdade, eu sou uma pessoa de sorte, porque eu tenho um lugar pra ir no dia que eu quiser me mudar, é um apertamentinho bem pequeniniho, mas que pra uma pessoa, dá.
E aí eu volto pra casa de noite e surgiu um Twix em cima do meu teclado.

Tudo bem. Eu aguento um pai que dá chiliques em troca de uma mãe que deixa chocolate pra mim.


posted by Juliana at 7:42 PM ***






I would go to India for you, and bring you the tusks of elephants, and pearls as big as your thumb, and rubies the size of wren's eggs.
I would go to Africa, and bring you diamonds the size of cricket balls. I would find the source of the Nile and name it after you.
I would go to America - all the way to San Francisco, to the gold-fields, and I would not come back until I had your weight in gold. Then I would carry it back here, and lay it at your feet.
I would travel to the distant northlands did you but say the word, and slay the mighty polar bears, and bring you back their hides.
I would travel to far Cathay for you and bring you a huge junk I would capture from the king of the pirates, laden with jade and silk and opium.
I would go to Australia, at the bottom of the world, and bring you. Um. A kangaroo. And opals.
Kiss me. There is nothing I would not do for your kiss, no mountain I would not scale, no river I would not ford, no desert I would not cross.
For a kiss, and the pledge of your hand, I would bring you that fallen star.

Neil Gaiman - Stardust


É, gente. Devo confessar que a cena onde isto se encaixa não é 100% uma cena romântica, tem umas piadinhas espalhadas pelo meio, mas, convelhamos, o mundo seria um lugar melhor se existisse romantismo assim nas pessoas.
O que eu quero da minha vida é um dia ouvir alguém falar coisas assim pra mim. Um outro pedido interessante seria o de se sentir assim por alguém - mas isso eu não preciso pedir, porque eu já tenho.

***

Go on, then. If you bring me that star, I'll kiss you. There, now you need not go to Australia, nor to Africa, nor to far Cathay.
I mean it as much as you mean all your fancy words of rubies and gold and opium. If you brought me the fallen star, I would give you anything you desire.


posted by Juliana at 10:01 AM ***






AAaaaARRGGGGghhhHHHH
Eu espero que ninguém tenha lido a besteira que eu escrevi aqui ontem. Bom, agora já está consertado.
Windows 1, Juliana 0.


posted by Juliana at 9:09 AM ***




terça-feira, abril 22, 2003



SIm, eu estou aqui perdendo tempo em vez de estudar. Mas o que eu posso fazer? O lance das baterias foi divertido, e a programação, bom, é mais ou menos assim:
Comparativamente, a listinha de pendências pro Horse pode ser comparada à lista de exercícios de Variável Complexa. No sentido de que as duas são listas de coisas que eu preciso fazer.
A diferença é que o Horse, eu sentei aqui e fiz três coisas. E agora elas estão feitas e funcionando e a minha mãe vai ficar feliz por causa delas. Enquanto isso, na terra das Variáveis Complexas, passa-se um dia inteiro e eu não saio do lugar.
Não é assim tão difícil entender como esse tipo de coisa desmotiva as pessoas, é?


posted by Juliana at 10:50 PM ***






Tudo o que você sempre quis saber sobre baterias de celulares.
A bateria do meu celular é NiMH. Qual é a sua?

Para celulares, existem três tipos comuns de baterias: as NiCd, as NiMH e as de Lítio. NiCd é a mais comum. A cada vez que são recarregadas, o período entre os carregamentos vai encurtando. A NiCd pode ficar descarregada de um momento para o outro. NiMH permite o armazenamento uma maior quantidade de energia, e as de Lítio tem ainda um armazenamento muito superior.
Após um certo número de ciclos carga/descarga, a bateria perde a validade. Em geral 300 - 700 ciclos, variando conforme as condições de recarga, temperatura, cuidados de preservação, etc. Apenas as baterias de NiCd sofrem efeito memória. O usuário pode, inclusive, recarregá-la todos os dias, mas assim estará esgotando mais rápido os limitados ciclos da bateria, por isso é recomendado esperar a carga terminar completamente. As baterias de Lítio não precisam ser totalmente descarregadas com tanta frequência como as de NiMH.
As baterias NiMH demoram mais para carregar. As baterias devem ser carregadas apenas o necessário, especialmente as baterias de NiMH. Um carregamento de uma noite quando apenas algumas horas bastariam, pode encurtar consideravelmente a vida de uma bateria.
As únicas baterias de celulares que devem ser recolhidas por um programa específico de reciclagem são as de níquel-cádmio. O motivo é que o cádmio, assim como o mercúrio e o chumbo, é considerado um metal potencialmente nocivo ao meio-ambiente. Os demais modelos podem ser eliminados com o lixo doméstico.

Fonte: http://www.planetacelular.com.br/tudo_baterias.htm


É tudo uma questão de custo-benefício. Se você carrega sua bateria todo dia e eu carrego a minha uma vez a cada dez dias, minha bateria vai durar dez vezes mais que a sua. Por outro lado, esperar até o finzinho é um saco porque podemos ficar sem telefone, então talvez o ideal seja chegar num acordo e carregar tipo a cada cinco dias.
Mas o fato é que quando a bateria acaba, ela acaba. E se a sua opinião é de que é melhor carregar todo dia para nunca ficar sem celular, tudo bem, mas quando ela acabar, tem que comprar outra bateria, senão vai ficar sem celular do mesmo jeito...


posted by Juliana at 10:46 PM ***






Quanto tempo faz que eu não faço um post sobre bizarrices de programação em Windows?
Muito tempo?
Então vamos lá:

Momento bizarrices-de-programação-en-Windows
It's not a bug, it's a feature...

1) Para pegar o conteúdo da primeira linha de uma Edit Box:
  char buffer[1000];

CEdit * ce = (CEdit *) GetDlgItem(IDC_EDIT1);
ce->GetLine(0,buffer);

Não vai funcionar.
Antes de passar o buffer para a GetLine, você precisa colocar algum valor dentro dele, por exemplo,
for(i=0;i<1000;i++) buffer[i]=1;

Senão ele não vai colocar o \0 no final da string como se espera que ele coloque.

2) Essa é pra mostrar que eu sei mexer no registro.
Para pegar um valor de uma chave: (assuma que a chave, phkHorse, já está aberta.)
  unsigned char lpData[1000];

DWORD lpcbData = 999;
int t = RegQueryValueEx(phkHorse,"file1",NULL,NULL,lpData,&lpcbData);
if (t==ERROR_SUCCESS)
...

Nem sempre vai funcionar. Às vezes ele vai retornar 234, ou seja, ERROR_MORE_DATA. Esse erro era para significar que você passou um buffer pequeno demais. Neste caso, lpcbData volta com o valor de buffer que você precisa. (Olha só que coisa esperta!)
O problema é que quando a chamada funciona (retorna ERROR_SUCCESS), o valor de lpcbData também volta alterado. Então, se você for fazer duas chamadas destas seguidas, precisa lembrar de recolocar o tamanho do buffer na lpcbData a cada chamada, senão há uma grande chance dele achar que o seu buffer é pequeno demais, e retornar 234 mesmo tendo espaço...


posted by Juliana at 10:04 PM ***






O que se pode fazer com uma pessoa que manda spam?
Eu não estou pensando de uma forma vingativa, não, então a resposta não é mande um vírus pra ele.
Estou pensando mais nas linhas de, não existe uma lei contra isso? Mas pra quem a gente denuncia?

Em geral essas empresas que ficam mandando spam de propaganda se defendem dizendo esta mensagem será mandada apenas uma vez... (claro que não é verdade, mas quem vai provar?) ou então para sair desta lista dê três pulinhos e envie uma tampa de margarina para...
Mas no caso não se trata disso. Se trata de uma pessoa que fica mandando emails imbecis do tipo como foi a sua Páscoa? A minha foi muito legal, comi muito chocolate!

E toda vez que eu mando um email pra ele dizendo pare de me mandar essas coisas ele responde com algo como Oi! Bom Dia! Tudo bem com você? Tenha uma ótima semana!

O que leva uma pessoa a fazer isso?


posted by Juliana at 1:11 PM ***






O meu primo tem um computador que não é reformatado, no mínimo, desde 1999.
Neste computador está instalada uma versão meio antiga do ICQ, a qual eu usei em alguma época no computador dele, nos idos de 1999.
Ontem eu usei novamente.
O bichinho me disse "atualizando sua contact list no servidor". E eu cá comigo, ai que merda, ele vai subir uma lista antiga que eu tenho aqui e ferrar a minha lista atual!
Pois bem, ele não fez isso. Não é que o bichinho foi esperto o suficiente de juntar as duas listas?
E agora, como consequência, eu tenho várias pessoas na minha lista que eu não tenho a menor idéia de quem são.


posted by Juliana at 12:12 AM ***




terça-feira, abril 15, 2003





posted by Juliana at 10:27 PM ***






Tem sonhos que são absolutamente bizarros e esdrúxulos, não têm nada a ver com nada, e você acorda pensando What the hell??. Outras vezes você sonha com pessoas que você conhece em situações esdrúxulas, e acorda pensando, Mas hein? Por que esta pessoa faria isso?

Agora, outras vezes você sonha com pessoas fazendo exatamente o que elas fazem. Isso é que me deixa bolada. Eu acordo sem saber se foi sonho. Do tipo, comportamento típico de uma determinada pessoa, muito irritante, estereotipado ao extremo. É com isso que eu sonho. E acordo puta da vida com pessoas sem elas terem feito nada comigo. Só enquanto o dia vai passando e vou me lembrando de detalhes sem nexo do sonho (mas por que a gente estava tomando suco de melancia na hora que ele disse isso pra mim?) é que vou entendendo o que se passou.

É muito complicado. Eu quero sonhar com sanduíches gigantes que querem me engolir.


posted by Juliana at 8:02 PM ***




segunda-feira, abril 14, 2003



Eu fico meio bolada quando o SiteMeter me diz que um determinado blog linkou para cá, eu vou no tal blog, e não vejo link nenhum. O que acontece?

Por falar nisso, JigglyBlog está pobrezinho de buscas interessantes... Mas tão pobrezinho... Cadê a criatividade das pessoas?


posted by Juliana at 10:45 PM ***






Saca aqueles armários de desenho animado, que você abre a porta e cai tudo em cima de você?

Meu armário do banheiro é bem assim. Toda vez que você abre a porta cai alguma coisa. Toda vez. Cada vez é uma coisa diferente, mas sempre cai. Foi por causa disso que um dia eu tive que sair de casa tendo deixado um bilhete colado no espelho que dizia,

Mãe, sua escova de dentes caiu na privada. Pode usar a minha por hoje. Quando eu estiver voltando pra casa eu compro uma nova pra você.

***

Por falar em coisas de desenho animado, hoje meu amigo me contou uma história, que era mais ou menos assim:

- O homem que estava trabalhando lá em casa, podando uma árvore, serrou um galho, caiu de cima da árvore e quebrou a perna. Foi fratura exposta.

Depois ele parou, pensou um pouquinho, e emendou:

- Não, o galho que ele cortou não foi aquele no qual ele estava sentado...


posted by Juliana at 10:40 PM ***






Desde que eu voltei de viajem, eu não fui à praia ainda. Sim, isso quer dizer que eu faltei à aula de surf este sábado. Com esta foram quatro. E semana que vem provavelmente também não, porque é feriado. Depois, sei lá. Além do mais, eu estou doente. Essa maldita gripe que eu peguei no dia que cheguei em LA e não perdi mais.

Eu visitei praias por lá, mas não exatamente *fui à praia*. Ir à praia inclui deitar no sol pra se queimar, e entrar na água. Eu não faria nenhuma das duas coisas, a primeira por falta de tempo e a segunda por frio. O tempo que fazia lá era engraçado, um sol quente pra caramba, mas o ar frio. E a água da praia também.

Não é que as praias de lá não fossem bonitas, mas fica faltando alguma coisa numa praia quando não está um calor insuportável. Tem alguma coisa estranha sobre pisar em areia fria. Fora isso, as praias eram bonitas, sim. Nenhuma onda, mas também não é como se por aqui tivesse alguma. Eu estou mesmo começando a achar que ondas que a gente vê na televisão são feitas por computação gráfica. Ondas não existem. E tem também um pouco do efeito acordeom. Se você tocava acordeom quando era criança, e hoje pegar o mesmo bicho de novo, vai perceber que ele diminuiu bastante de tamanho.

A única praia que realmente decepcionou foi Malibu. Cara, que troço chato, a praia é inteiramente particular. As pessoas constroem a casa na frente da praia, compram a praia, e fazem um muro que não deixa a gente ver a praia. Uma do lado da outra. Sem espaço em branco. Só lááááá no final é que vai ter um espaço onde as pessoas podem de fato entrar e ir pra praia. E de fato ela é igualzinha à praia do Baywatch (também se não fosse...) mas os meninos ficaram meio decepcionados porque não tinha mulheres peitudas de maiô vermelho.

Aliás os meninos passaram a viagem inteirinha olhando para cada mulher que passava e dizendo como ela era feia. Hmmm muito bom pensar a minha namorada dá de dez a zero nela (eu mesma só não estava assim por... erm... digamos, por motivos de força maior), mas não vamos exagerar... Tudo bem que a média da mulher americana é acima do peso, mas nem todas são horrorosas! Eu até pensava de vez em quando em apontar para uma ou outra e dizer olha lá, aquela ali é bonitinha mas os meus filtros me diziam que ia ser muito estranho eu fazer isso.

Mas isso de mulher brasileira é muito melhor foi apenas uma excessão. Em geral, rolou muito pouco de isso tem no Brasil também, só que lá é melhor. Na boa, nada contra você elogiar o que vem do seu país, mas eu acho que você tem que fazer isso enquanto está aqui. Tem que andar pelas ruas do Rio de Janeiro e pensar que lugar bonito em vez de onde está o pivete que vai me assaltar? Tem que ir visitar o Cristo Redentor só pra ver a vista lá de cima, mesmo sem ter nenhum parente vindo de longe pra justificar o "passeio de turista". Tem que ir à praia e olhar pro mar e pras pessoas e sentir o sol na pele e pensar que bom que eu moro aqui.

Quando eu estou viajando, é outra coisa. Não é pra olhar as coisas novas que eu estou conhecendo e desdenhar, falando que em casa eu tenho melhor. É pra olhar e ficar maravilhado mesmo e pensar, na maior falta de patriotismo, como eu queria que onde eu moro fosse assim. Toda viagem que eu faço tem sempre um que fica comparando. Parece que não está gostando, que preferia ter ficado em casa. Pra que gastar um dinheirão viajando pro exterior, se tudo no Brasil é melhor? Mas desta vez não rolou isso. Aliás, muito pelo contrário, meus companheiros de viagem olhavam para as coisas e elogiavam! Às vezes me fazia até gostar mais ainda das coisas só de ouvir os elogios deles. Gostei, gostei mesmo.


posted by Juliana at 10:37 PM ***




quinta-feira, abril 10, 2003



E cá estou eu de novo às voltas com MFC e listinhas de bugs para remover e features para acrescentar. E estou me amarrando, eu estava com saudades disso, embora talvez devesse estar gastando esse tempo com minhas listas de Variável Complexa... Mas enfim, fazer isso de vez em quando é bom, só quando era todo dia que enchia o saco.

As listinhas eram bem maiores e bem mais sem sentido no tecgraf do que aqui, mas eu bem que preferia o Tílio falando olha só, tá ótimo, mas eu encontrei mais 20 bugs hoje de manhã, será que dá pra consertar? do que a minha mãe chorando e esperneando que Aaaaaaaaaahhhhhh não está funcionandooooo....


posted by Juliana at 11:26 PM ***






Durante o tempo que eu fiquei nos Estados Unidos, vi o preço da gasolina baixando por lá. Pouco, mas baixou. Neste tempo, o preço do dólar também baixou. Enquanto isso, no Brasil, o preço da gasolina subiu. Como é que pode?

Pelo menos eu vim a ter uma agradável surpresa quanto ao consumo do meu carro novo. Ele é muuuito melhor do que o outro neste aspecto, já nem estou mais chateada com ele por não ter o segundo contador de quilometragem, aquele que você aperta um botãozinho para zerar...

Mas eu já me decidi que o meu próximo carro vai ser um carro de verdade. Veja bem, o meu carro antigo tinha 8 anos de idade, eu acho que daqui a mais 8 anos já estarei preparada para ter algo melhor (e mais caro). E de outra cor também. Até o cara da concessionária me zoou... Puxa, mas vocês gostam mesmo de carro branco, hein??

Durante a viagem eu andei em 7 carros diferentes. Só tem carrão. Não que eu estivesse dirigindo para saber se os carros eram bons, mas que eram bonitos, eles eram. Tudo com porta-copos. Apoio de braço (nos dois braços) nos bancos da frente. Cinto de três pontos (para três pessoas) nos bancos de trás. Luz interna atrás e na frente. Para-sol com espelho com tampa, no passageiro e no motorista. Air bag. Enfim, lances. E eu aqui com meu fiatzinho que não tem nem medidor de temperatura do motor no painel. Ele tem uma luzinha que deve acender quando ficar quente demais, mas, francamente! E se eu não ver? Bom, espero não precisar disso por muito tempo...

Pelo menos rádio com CD o meu carro tem :) O meu pai prometeu que quando eu voltasse de viagem teria, eu fiquei chateando ele várias vezes por telefone, e... Não é que era verdade mesmo?? E eles foram me buscar no aeroporto com o meu carro, seu novo toca CD, e meu CD da Avril Lavigne :) mamãe bem sabe o que eu vou estar com vontade de escutar...

Naturalmente, voltei eu dirigindo pra casa do aeroporto. Primeiro que eu já não gosto de outras pessoas dirigindo meu carro, tenho maior medo. Depois, eu estava há mais de duas semanas sem dirigir, com muita saudade. Eu adoro dirigir. Uma das poucas coisas que me decepcionaram nesta viagem foi justamente isso, que eu achava que eu ia estar num carrão bom, numa estrada boa, sem ninguém na frente, e dirigir uma parte do caminho. Claro que as outras pessoas iam querer dirigir também.

Mas não foi isso que aconteceu. A gente já sabia que seguro de carro lá pra pessoas com menos de 25 anos é mais caro (aliás aqui também, sem noção de como foi caro o seguro do meu carro), mas a gente não sabia que era tão caro, 25 dólares por pessoa por dia!! Nem pensar!! Ficou só o Poggi dirigindo a viagem inteira. Menos em uns dias em San Jose quando o Maurício alugou outro carro, mas aí ele deu uma de esperto e conseguiu um mega-descontão que ficou só 7,50 por dia.

Enfim. Estou eu voltando para casa e sou brutalmente confrontada com a realidade de que o trânsito aqui não é a mesma coisa do que lá. Estou vindo pela faixa da direita, vem um cara pela faixa da esquerda lá de trás, correndo que nem um louco, me ultrapassa, me corta, freia na minha frente, e entra numa rua à direita. Eu só diminuindo a velocidade e olhando para aquilo sem entender nada. Depois que o cara foi embora, eu olhei pra cara do meu pai, ele olhou pra minha e a gente começou a rir. Sinistro... Vai fazer uma coisa dessas em Los Angeles, vai! E pior que aqui é completamente banal... heh... viu, eu acabei de contar a cena e você, leitor, ficou com cara de Ué, e daí? Todo mundo faz isso.

O trânsito por lá é muito legal. Todas as ruas são mão dupla, e (quase) todas as curvas são permitidas. A menos que se diga o contrário. Parece uma zona completamente zoneada, mas funciona. A faixa da esquerda vira pra esquerda, a faixa do meio segue em frente, a faixa da direita vira à direita. E pra virar à direita não precisa esperar o sinal abrir, percebe, porque não vai vir um cara reto e bater em você. Se um cara estiver vindo reto pela faixa da direita, ele vai entrar na rua que você está. Faça um desenho. Funciona. E os pedestres? Tem lugares que eles não podem atravessar, aí tem plaquinhas. E as pessoas não atravessam. Outros lugares tem botões para abrir o sinal, e outros lugares você só atravessa, e os carrso têm que parar.

Outro dia aqui no Cosme Velho o sinal estava aberto mas o trânsito estava parado. Três pessoas "espertinhas" começaram a atravessar a rua. Passaram pela minha frente, e quando chegaram no meio se deram mal porque a pista que volta começou a andar. Ficaram paradas na minha frente e o sinal ainda aberto. Quando os carros à minha frente finalmente andaram, eu andei também. Mas fiz de propósito mesmo. Ficou a menina toda nervosinha me xingando lá atrás. Vai fazer isso lá, vai. Você não vai ser atropelada porque os motoristas morrem de medo disso (mais do que os pedestres), mas aposto que se um guarda te ver, vai ter uma multa salgadinha...

Bom. Uma semana depois, já estou me acostumando de novo com as coisas como são por aqui. Já olho para os dois lados antes de atravessar a rua de novo. Ainda procuro botões para abrir os sinais, e os poucos que existem eu ainda acredito que funcionam, mas isso vai passar logo, logo.


posted by Juliana at 11:24 PM ***




segunda-feira, abril 07, 2003



Tá bom. Então, eu vou falar de coisas aos poucos, ok, porque não tem nem como falar de tudo... Vou tentar pegar alguns assuntos interessantes pra comentar. Não reparem no tamanho dos posts, ou melhor, reparem, mas entendam que isto é porque eu fiquei duas semanas sem escrever... Senti a maior falta e agora vou me empolgar um pouquinho!

E o primeiro assunto que eu escolhi para falar é, por algum motivo, guerra.

Primeiramente, eu não sei como é que alguém aguenta a CNN. Gente, que troço chato. Bem que eu li um editorial numa revistinha tipo tablóide lá em São Francisco... Que é melhor tirar o volume da televisão e botar uma música de rap, e tentar imaginar que são os comentaristas da CNN que estão cantando ;) Deve ser interessante, mas como eu não tinha nenhum CD de rap, não fiz a experiência.

24 horas por dia eles falam a mesma coisa e mostram as mesmas imagens. E são aquelas imagens verdes de bombardeios. Por que bombardeios vêm em imagens verdes? E eles falam que hoje finalmente as tropas americanas entraram em Bagdá. Como pode ser que todos os dias as tropas entram pela primeira vez em Bagdá?

O fato é que guerra é chato mesmo. Até acontecer alguma coisa mirabolante com centenas de mortes de uma vez, ou até pegarem o Saddam, ou qualquer coisa, não tem muito o que falar. É quem se mexeu pra onde e quem morreu. E que diabos foi aquela história de "esta noite vamos atacar as tropas no aeroporto de uma forma não convencional..." Alguém viu acontecer alguma coisa?

E de vez em quando acontecem umas coisas esquisitas... Dão a contagem de mortes: 54 americanos mortos até agora, com aquele tom grave de oh meu deus que coisa horrível que aconteceu e 420 civis iraquianos, com aquele tom de whatever. 420 civis! O que aconteceu com aquela história de que o Sadam era um monstro porque ele ia botar os civis no meio da guerra? E de quem foi a idéia de lutar no meio da casa dos outros, mesmo? É, acho que o whatever encaixa melhor com a realidade, mesmo. E logo em seguida... Vejam que cenas emocionantes, paramédicos americanos socorrendo um soldado iraquiano ferido... realmente algo de encher os olhos... Sou só eu, ou essas duas notícias são contraditórias?

O que me assustou realmente foi a postura dos americanos. Realmente tem protestos pela paz em todos os cantos, mas também tem bandeiras americanas por todos os cantos. Estou dizendo, na casa das pessoas. E caixas em recepções de hotéis para as pessoas colocarem seu "fan mail" para as tropas. Fan mail! Francamente!

Este é um daqueles momentos "sai todo mundo do mundo e entra de novo pra ver se desta vez funciona".
Eu só cheguei a conversar com dois americanos sobre a guerra. E a opinião dos dois era muito parecida. Estamos fazendo a coisa certa. Não gosto de guerra porque meu melhor amigo está lá, mas já era tempo de fazermos alguma coisa. E eu não tive muito argumento contra eles porque não estava preparada para argumentar com isso. Eu não estava esperando que tivessem estas opiniões, eu realmente achava que quando a mídia diz que a maioria dos americanos é a favor da guerra, fosse uma mentira. Não é. Pessoas perfeitamente normais, que em outros assuntos, como música, educação, família, computadores, podem conversar comigo tão bem como se não vivêssemos em dois mundos completamente diferentes, mas acham certo um país levar suas armas a outro país para depor seu governo, destruir sua cidade e matar suas famílias, contra as decisões das Nações Unidas.

Ainda tentei falar alguma coisa. Tentei falar que o que o Bush quer é o petróleo. Não, o petróleo é bom, mas o principal objetivo é libertar aquelas pessoas. Libertar todos aqueles civis mortos. Tentei falar que mesmo que o Sadam seja tudo de ruim, os Estados Unidos não tinham nada que se meter nos assuntos dos outros. Ora, mas se for pensar assim, não tínhamos nada que nos meter nas outras guerras que entramos antes também. Exatamente. Eu cheguei a falar que entendia terem bombardeado o Afeganistão depois de 11 de setembro. Sim, eu falei isso, falei para ver se alguma coisa do que eu estava falando entrava na cabeça deles. Não entra. Para eles, não só é o papel dos Estados Unidos se meter na política dos outros sem ser convidado e sem permissão, como repetem aquele discurso da mídia, The only problem with this Iraq war is - what comes next?

What comes next? Como assim? Depois de termos instalado o governo que queremos no Iraque, em qual outro país vamos mexer? Que tal o Brasil... Não, não tem motivo suficiente. O problema deles é encontrar motivos para justificar suas agressões ao resto do mundo. No caso do Iraque, foi muito fácil... O Sadam tem armas químicas... Ele pode matar muitas pessoas ao mesmo tempo, ele é um monstro...

Ora vejamos, quem mais pode matar muitas pessoas de uma vez...? Mas não tem jeito. Mesmo que o mundo todo se tocasse de que quem comes next, pela lógica, seria o próprio Bush, o que é que o mundo ia fazer?

Respira fundo, aceita que o mundo tem um dono sim, e fica bem quietinho para não chamar atenção e ser o próximo alvo.


posted by Juliana at 12:49 AM ***




domingo, abril 06, 2003



Aviso a todos... estou de volta :)

E minha mãe está jogando Dance Dance Revolution no Playstation. Toda animada, falando que vai sair da academia e só fazer isso agora...

Mais tarde eu escrevo lances.


posted by Juliana at 11:03 AM ***









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