JigglyBlog - Hence, Proved.
On my feet I walk, with my legs I run,
In my arms I'll hold another day.
With my head I think, from my heart I sing,
With my hands to my face I pray...
terça-feira, setembro 30, 2003
Magia
Eu quero do meu lado uma pessoa que acredite em magia. Acredite que não é por acaso que dois olhares se cruzam, não é por acaso que penso em você na mesma hora que você pensa em mim. E que acredite em magia, mesmo. Magia de verdade. Que coisas impossíveis são reais, que se não fôssemos tão atarefados e preocupados com as coisas medíocres da vida, se tivéssemos tempo de nos concentrar o suficiente e aprender a usar a magia do universo, poderíamos voar, poderíamos transformar uma bola em um gato, produzir luz das pontas de nossos dedos, poderíamos fazer com que objetos ficassem invisíveis.
Sinta a magia mais forte nos momentos que a natureza penetra na civilização. Acredite na magia de fadas e gnomos nas florestas, mas não deixe que a distância deles te impeça de sentir e aproveitar a simples magia do sol queimando a pele às sete da manhã, forte como nem deveria ser. Estes são os dias de magia mais ativa, onde quer que você esteja. E os dias mais chuvosos, também, mas só aquela chuva forte, pesada, ininterrupta, e só se algo acontece embaixo da chuva que deva ser temperado com magia. Um beijo embaixo da chuva.
Um primeiro beijo embaixo desta chuva. Acredite no poder de um primeiro beijo, momento que, por mais que se repita, nunca acontecerá de novo. O poder das primeiras coisas. A primeira namorada, o primeiro dia de aula, o primeiro qualquer coisa. A magia das coisas inéditas está não só no quanto o momento é especial e único, mas em todo o início que ele representa. Acredite no poder de todas as possibilidades de todos os caminhos futuros existindo ao mesmo tempo.
Precisa acreditar na força de coisas que acontecem à meia noite na virada do ano novo, não é um dia diferente dos outros, mas a força que foi conferida ao dia por todas as pessoas do mundo o comemorando ano após ano, por dois mil anos, é diferente de qualquer outra coisa. Todos os pensamentos do mundo voltados para este momento. Acredite da mesma forma em datas especiais. Aniversários, aqueles de nascimento, mas principalmente os de datas marcantes. A eles é conferido o mesmo tipo de magia do ano novo, mas esta é só para você. O poder concentrado em você e na sua vida, e daqueles que você ama.
Aprecie a magia de viajar. A qualidade especial que têm estes momentos onde você está extremamente longe de casa. Algo muito diferente pelo simples fato de estar longe, estar em outro país, vivendo outro idioma, outros costumes, outro cotidiano. E as viagens de avião. Momentos mágicos onde você está, literalmente, em lugar nenhum. Quando pousar, a vida não continua, mas recomeça. Você pode ser o que quiser.
Eu quero do meu lado uma pessoa que acredite em sonhos. Acredite que as coisas que acontecem em nossa imaginação enquanto dormimos aconteceram de verdade, pois não foram intencionais, tal como a realidade. Aprecie todos os momentos especiais e mágicos da vida, pois eles são tudo o que temos. Saiba se divertir e seja social o máximo possível, mas reserve coisas especiais para a sua pessoa especial. Trate-a sempre melhor do que você trata aos outros, por mais que você seja perfeito com todos. Mostre ao mundo o quanto ela é especial para você. Se ninguém souber, é quase como se não existisse.
Saboreie os momentos em que você conta alguma coisa para alguém. São momentos de divisão, totalmente irreversíveis. E acredite que as coisas são tornadas realidade à medida que são ditas, são transmitidas, colocam o ar em vibração com as palavras pronunciadas. Você pode cogitar uma decisão o quanto quiser e pelo tempo que quiser. Ela só se torna efetivamente uma decisão na primeira vez que fala em voz alta. Mesmo que não tenha ninguém ouvindo. Por isso tome cuidado com o que você fala, e ao mesmo tempo certifique-se de sempre falar em voz alta coisas que você realmente acredita serem verdades. Magia se faz neste momento. E a maioria das pessoas vive sem prestar atenção nesta magia da qual eu falo, é verdade. Mas não a pessoa que eu quero do meu lado.
posted by Juliana at 10:55 PM
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Sessão Tortura - parte II
posted by Juliana at 10:08 PM
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Sessão Tortura - parte I
posted by Juliana at 10:06 PM
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segunda-feira, setembro 29, 2003
Dieta
Eu estou com medo. O mesmo medo que eu tinha antes de começar essa dieta, mas agora ele é mais palpável. Semana passada eu perdi dois quilos, essa semana perdi um quilo. Mas está com medo de que? Não está bom? Está. Está ótimo. Melhor até do que eu tinha planejado. Mas o problema é que eu estou comendo 800 calorias por dia, e isso não mudou de uma semana pra outra. Ou seja: meu corpo está se acostumando a essa quantidade ínfima de comida. Daqui a pouco ela não vai mais ser pouco o suficiente pra me fazer perder peso. Tudo bem que até lá eu já vou ter perdido tudo que precisava perder, mas aí eu vou querer voltar a comer! E o que vai acontecer? Vou engordar tudo de novo... Tipo assim. Eu não me importo do sacrifício que eu estou fazendo. Mas pra voltar tudo de novo depois, não vale a pena. Eu não sei como vou fazer pra manter o peso depois de alcançar o objetivo. Não sei. Não sei. Aaaahhh. Não quero ficar gorda :(
posted by Juliana at 12:41 AM
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quinta-feira, setembro 25, 2003
Eu vou fazer uma pergunta fácil. Eu tenho mil perguntas difíceis sobre DirectX, mas eu vou fazer só uma pergunta fácil:
Alguém me explica por que o Find In Files do meu UltraEdit não está funcionando. Ele sempre retorna 0 resultados. Eu gostava do Find In Files. Sinto falta.
posted by Juliana at 11:55 PM
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Semana passada eu finalmente consegui minha nova carteirinha da PUC. Siiiim, eu estava sem ela desde aquele dia que fui assaltada na praia. Vocês lembram? Faz mais de dois meses!!
Sendo assim, essa semana que não estou mais atolada de trabalho, resolvi tirar meu atraso de cinema. Muitos dos filmes que eu queria ver já saíram de cartaz, mas, fazer o que... vi os que deu.
Segunda feira fui ao Rio Sul. Descobri que deixei de ver filmes de bobeira, pois às segundas no Rio Sul é meia entrada pra todo mundo! Nem precisa ser estudante. Hm, muito bom. Comecei vendo a Liga Extraordinária. Não achei um filme nada extraordinário, é uma historinha de super heróis, divertida, boa de assistir comendo pipoca (não, eu não comi pipoca, eu ainda estou de dieta), mas nada além disso. A única coisa realmente interessante é ver juntos aqueles personagens de várias histórias diferentes, achei uma boa idéia.
Depois fui ver Lisbela e o Prisioneiro. Esse filme me deixou bastante feliz, eu gosto quando fazem filmes bons no Brasil. Eu já tinha achado O homem que copiava muito bom também... Estou gostando. Tomara que continue assim. Lisbela é uma comédia romântica muito boa, tem alguma cenas de rolar de rir. Uma coisa que me impressionou foi como vai chegando perto do final do filme, eu já estava irritada com o sotaque do personagem carioca. Pode isso? Eu que tenho preconceito contra sotaque nordestino. Ai, não nego, tenho mesmo. Se eu conheço uma pessoa com aquele sotaque, tem uma grande chance de criar antipatia logo de cara. Mas então, o que eu estou dizendo é isso - o filme tenta passar a impressão de que quem fala esquisito é o carioca, e passa mesmo... até pra mim... hahaha, que bom :)
Terça aconteceu um lance. Eu fui com minha mãe no Estação Paisaudú, a gente ia ver Bem me Quer, Mal me Quer. Ia, do verbo "não foi". Aconteceu que a pessoa que vendia os ingressos não quis aceitar minha carteirinha da PUC. Mandei chamar o gerente, e, pasmem, era a mesma. Ok. Perguntei a ela se não havia uma lei que a obrigava a vender meia entrada para estudantes. Ela disse,
- Veja bem, o que eu sou obrigada é a vender meia entrada para quem apresentar confirmação de que é estudante.
- E isso aqui é o que?
- Esta carteira é válida até 2006. Ainda estamos em 2003. Eu preciso ver uma confirmação de matrícula.
- Como é? A senhora acha que eu peguei a minha máquina do tempo e fui até 2006 buscar uma carteirinha de estudante, mas não estou estudando na PUC hoje, em 2003?
- Não, mas como essa carteirinha é válida por mais de um ano, você poderia ter trancado a matrícula e contrinuar tendo a carteirinha.
- Eu poderia fazer isso se a carteirinha valesse só por um ano também.
- Sim, mas aí eu preciso de comprovante. Isso aí, para mim, não vale nada.
- A senhora está me dizendo então que, para a senhora, a carteira que a minha faculdade me dá, não comprova que eu estudo na faculdade?
Bom, não me lembro mais bem das palavras depois desse ponto, mas continuou bem por aí. Não fomos. Agora veja - 9 reais da entrada da minha mãe, mais 4,50 da minha meia, são 13,50 que ela deixou de ganhar. Naquele cinema decadente, onde já aconteceu da máquina de projeção quebrar no começo do filme? Tipo, não seria melhor, mesmo que eu estivesse fazendo todo esse grande esquema de pagar meia entrada sem ser estudante, ter recebido o dinheiro? Não valia mais do que o orgulho dela contra pessoas que teoricamente têm dinheiro pra estudar na PUC, logo deveriam ter 9 reais para pagar a entrada inteira?
Claro, digo teoricamente porque eu não pago PUC há muito tempo, na verdade eu até recebo, agora que tenho bolsa de mestrado. Mas isso não vem ao caso. Eu tenho 9 reais para pagar a entrada, sim, mas eu não tenho coragem de me submeter a um absurdo desses. O que há, as pessoas abusando umas das outras assim e descumprindo as regras? Não se eu puder evitar. Isso, pra mim, vale mais do que esperar alguns dias e ver o filme em outro lugar.
Então, hoje, saí de casa já meio traumatizada com essa história, levei a confirmação de matrícula na bolsa quando fui para o Cinemark.
- Uma meia para a sala 4, por favor.
- Aqui. Apresente o documento na entrada.
- Ok.
Na janelinha ao lado da pessoa normal com quem tive essa breve conversa, um cartaz anunciava:
Para pagar meia entrada, os estudantes deverão apresentar carteiras daquele ano letivo. Expirado o prazo de validade, a carteira deve ser acompanhada de confirmação de matrícula.
Aaaaah tá. Isso faz sentido. Tá bom, depois que acaba o prazo a carteira perde o valor. Faz todo o sentido. Mas é depois, não é antes. A mulher do Paissandú só entendeu exatamente o contrário.
Enfim. No Cinemark, vi Anger Management. Esse é muito bom mesmo. A gente começa achando as coisas meio absurdas, que todas as pessoas em volta do personagem principal devem estar ficando malucas, teve uma hora no começo que eu até pensei que o filme ia ser exagerado demais pra esse lado, que nem ia ter graça. Mas depois vai mudando, você vai vendo umas coisas darem certo, uma cena impagável do cara dando uma surra num monge budista, depois umas coisas dando errado, e no final... ahm... Não vou contar o final do filme. Mas é engraçado ver o cara tendo reações àquelas situações absurdas, reações que você reconhece em si mesmo ou em outras pessoas, e ver que às vezes um pouquinho de raiva ajuda. Ou atrapalha. Ou não. O filme foi bem melhor do que eu esperava.
Aí ele acabou mais cedo do que eu esperava também e eu fui até o Espaço Unibanco para ver o Bem me Quer Mal me Quer, que eu não vi no outro dia.
- Uma meia, por favor.
- Sim.
É. O trauma passou, é só aquela droga de cinema que não é normal mesmo. Nunca mais vou lá.
Com quatro filmes em uma semana, você esperaria que pelo menos de um eu não tivesse gostado... Mas não! Adorei esse também :) Aliás, baixa também os filtros contra filme Francês. Tá bom assim? Não é o país, é o filme... e esse é bem legal. Passa a primeira metade do filme achando que a menina está sendo maltratada pelo cara que é casado com outra, tudo bem, dá pra perceber que ela faz altas loucuras, mas ainda assim rola aquela identificação... Coitada, ele prometeu pra ela que ia largar a outra e ficar com ela. Ele marca e não vai. Cretino, combinou de ir viajar com ela e vai correr atrás da outra! E eu pensando, esse filme tá bom, mas o cara não podia falar um pouco mais, não? Aparecer um pouco mais? Pra gente poder ver ele sendo esse canalha que a gente só imagina que ele é. Bom, daí o filme pega e conta a história toda de novo do outro lado. E é aí que fica bom mesmo. Porque você meio que já sabe o que vai acontecer, você já viu... Mas daí você vê como acontece, e é totalmente diferente. E tem um final legalzinho também que, novamente, eu não vou contar :)
E essas foram as aventuras da Juliana no cinema. Depois eu arranjo outro assunto.
posted by Juliana at 9:03 PM
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quarta-feira, setembro 24, 2003
Por que, céus, por que o Haloscan está fora do ar?
Comments por email até que as coisas voltem à normalidade. Por favor.
posted by Juliana at 11:16 PM
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terça-feira, setembro 23, 2003
Eu não tenho noção de como essas coisas vão ficando grandes até ver elas no blog. Tenham paciencia comigo, por favor, quando lerem o texto aí embaixo.
posted by Juliana at 11:50 PM
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Computadores no Ensino
Constatando o óbvio, mas existe uma tendência de procurar meios de se utilizar o computador como ferramenta de ensino. Se vê isso principalmente em cursos de inglês, mas não só - em Cálculo, também! Eu acho que precisamos tomar cuidado antes de considerar isto como uma coisa intrinsicamente boa.
Dadas as qualidades do computador, é muito fácil ele passar por um processo de "endeusamento" nas nossas cabeças. Muitas pessoas têm dificuldade em enxergar os limites do que um computador pode fazer por nós. Uma frase que já virou até clichê é dizer que computador é ferramenta, não é fim. Clichê, porém verdade. O detalhe a ser observado com atenção, é que não se trata de uma ferramenta onipotente.
Computadores nos ajudam quando queremos, por exemplo, fazer várias contas repetitivas que sem ele só nos fariam perder tempo. Computadores nos ajudam a organizar documentos, não sendo necessário armazenar quantidades enormes de papel. Computadores nos ajudam a nos comunicar com pessoas que estão muito longe sem precisar pagar telefonema interurbano.
Mas computador não pensa. E computador não dá aula. Computador não ensina. Professor ensina.
É uma grande verdade que muitos alunos estão entrando na faculdade mal preparados, e tem lá todos os motivos por trás disso, mas vamos nos concentrar somente no problema em questão: como aumentar a quantidade de coisas que eles vão aprender na faculdade? Sim, porque descartar alunos como este é burro, nunca vai aprender mesmo não é uma opção. Faz parte de ser professor, se empenhar em transmitir algum conhecimento até mesmo para aqueles nos quais não se vê nenhum potencial muito grande.
É uma tarefa difícil. Muito difícil. E como tal, se vê poucos resultados. É aí que entra o computador - é como se dissessem bom, já que nós não estamos conseguindo ensinar nada a essas portas, vamos fazer com que o computador ensine por nós. Pra mim, isso nunca vai dar certo. Os resultados vistos continuarão sendo poucos. Tenho medo quando se fala em reformulação de curso para incluir o uso de computadores. Isso faz parecer que o computador está sendo o fim e não o meio. Não, não vamos mais ensinar isto. Vamos ensinar aquilo, que podemos mostrar num computador.
Não nego que em alguns aspectos, como visualização, o computador pode ajudar, e então deve estar disponível esta ferramenta para os alunos. E está disponível. O aluno usa se quiser e se achar que precisa. Existe entre os alunos o fator o que não é cobrado não precisa ser aprendido, mas afinal, o que é que precisa ser aprendido?
O que será cobrado será a matéria. E o que o aluno estará aprendendo, com ou sem o auxílio do computador, será a matéria. Aprender o uso do computador para aquele objetivo, é um subproduto. Estou exagerando - claro - mas vamos imaginar uma situação. Cobrar coisas como use o programa XYZ para desenhar um toro, não faz parte exatamente de uma matéria de cálculo. Talvez informática. Talvez design gráfico. Mas isso não é matemática, com certeza. Seguindo no mesmo exemplo, uma pergunta que poderia surgir é O que é um toro? Alguns alunos aprenderam a resposta a essa pergunta sem o programa XYZ. Outros com o programa. Outros não. Fazer o que... é a vida.
O uso de computadores não é solução para o baixo aprendizado dos alunos. Não estou dizendo que tenho a solução! Mas se é que existe alguma solução, ela está em encontrar um método de ensino que realmente dê motivação para que queiram aprender. Não acho que o fato de haverem desenhos na tela de um computador, por si só, motive ninguém. Falando francamente, na cabeça da maioria dos alunos, a única motivação que existe é "passar de ano", eles não se importam muito com o conhecimento que adquirem. Isso é um obstáculo muito grande. O que se pode fazer, elaborar provas cada vez mais difíceis com a intenção de só passar quem realmente aprendeu? Isso não seria muito justo com os poucos alunos interessados. Seria uma solução muito força bruta, por assim dizer. Deixa o curso mais difícil que as pessoas vão precisar se esforçar mais. Será?
Aliás, a tendência é justamente o contrário, facilitar o curso, outra coisa que me dá medo. Quanto menos requisitos uma pessoa tiver para poder ser chamado de Engenheiro da PUC, menor é o valor de um Engenheiro da PUC. Menos diz sobre as capacidades da pessoa o fato dela ter conseguido alcançar este título. Então eu morro de medo quando começa-se a cogitar a retirada de determinadas matérias dos currículos, alegando que Cálculo tal não é exatamente necessário para Engenharia de alguma coisa. Gente, se um Engenheiro - seja dá do que for - não precisa saber integrar, então eu não sei mais que mundo é esse.
Vou falar um pouco sobre a Engenharia de Computação, que foi aquela na qual me formei, para evitar de falar bobagens. Criem seus próprios exemplos para outras ênfases. Na PUC existem dois cursos que as pessoas de fora às vezes confundem: A Engenharia de Computação e o Bacharelado em Informática, que já passou por várias fases, modificações, antes costumava se chamar Tecnólogo em Processamento de Dados. Este último é só do departamento de Informática, não tem nada a ver com o Ciclo Básico, do qual fazem parte todas as Engenharias, e as matérias de Cálculo e Física.
Pois bem. Várias matérias (as da informática) são dadas em conjunto para os dois cursos, e isto cada vez mais é assim. O que, então, diferencia a nós, que temos orgulho de nos chamar de Engenheiros, deles, que são Tecnólogos? A resposta é óbvia: O Ciclo Básico! Os Tecnólogos não passam por cursos de Cálculo e Física. Muitos escolhem este curso justamente por causa disso, mas acho que isso já seria fugir um pouco demais do assunto.
Embora na vida prática da maioria de nós, nunca exista uma integral a ser feita e muito menos em uma superfície de difícil visualização, foi o que aprendemos em Cálculo que fez de nós Engenheiros. Aprendemos a solucionar problemas, analisá-los criticamente. Aprendemos a lidar com livros ruins e buscar soluções em outras fontes. Aprendemos a nos virar quando não existe um método pré-definido e algoritmico de resolver todos os problemas que cruzam a nossa frente. Porque os problemas que aparecem nunca são os mesmos com os quais já lidamos antes. São sempre novos.
A parte irônica é que os maus alunos não saberiam reconhecer um algoritmo mesmo se este lhes desse um tapa na cara. Dado o que eu venho falando até aqui, vocês podem até achar que a minha opinião é de que ensinar programação não tem nada a ver com matérias de matemática. Mas não, minha opinião não é essa. Eu acho que tem a ver, sim, é muito importante que as pessoas aprendam o conceito de algoritmo, não só os alunos de Engenharia de Computação que vão aprender isso mais cedo ou mais tarde. Ora, todo mundo sabe multiplicar duas matrizes, mas muitos têm dificuldade em explicar qual é o algoritmo que usam. É claro que isto é importante, afinal se você não reconhece um algoritmo ou como escrever um, como vai passá-lo para o computador, para que este se torne ferramenta para realizar suas contas repetitivas?
Talvez eu esteja falando só por mim. Ou pela minha turma, a turma especial. Talvez a maioria dos alunos, aqueles que entram na faculdade totalmente despreparados, passem por Cálculo 4 sem aprender o que é uma equação diferencial. Colou nas provas de maneira bem sucedida, sei lá. Não é muito difícil imaginar situações em que uma pessoa passa numa matéria sem ter aprendido nada. E para a vida futura destes, talvez o Ciclo Básico não tenha contribuído com nada mesmo. Agora, pode ser um ponto de vista egocêntrico meu, mas eu ainda acho que é preferível montar uma estrutura curricular que vá agregar valor aos bons alunos, do que uma focada e desenhada especificamente para os maus alunos. Ainda que estes sejam a esmagadora maioria.
posted by Juliana at 11:50 PM
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domingo, setembro 21, 2003
Poste pro Fernando Barboza
É aquela coisa, eu estava escrevendo tanto na caixinha de comment, que resolvi escrever aqui.
Em primeiro lugar: Com todo o respeito, mas fazer diagramas é coisa de gerente. Eu prefiro fazer o trabalho.
Na vida real, prática, tarefas não têm toda essa estrutura de pré-requisitos, paralelismos e seqüências - e acredite, eu sei tudo sobre organizar tarefas em coisas paralelas e seqüenciais, pois trabalhei durante mais de um ano num projeto no Tecgraf que era basicamente isso.
Na vida prática, existem as tarefas mais críticas do que as outras, sim, mas nada melhor do que a própria cabeça da pessoa que está fazendo o programa para saber quais elas são. Eu sempre sei quais elas são e nunca vou dormir enquanto não estiverem, pelo menos, muito bem encaminhadas.
O gerente é uma figura - que, felizmente, trabalhando com free lances eu não tenho que conviver - que somente pensa que sabe como funciona o desenvolvimento de um software. Não sabe ele, mas na realidade, a lista de tarefas, com todas suas dependências, paralelismos, tempos previstos de conclusão, é uma coisa longe de ser estática. É totalmente dinâmica. A cada vez que você esbarra com alguma dificuldade, ou solução, ou qualquer coisa que seja, altera-se toda a estrutura.
Planejamento é uma coisa muito bonita, porém que nunca é perfeita. Os problemas vão aparecendo aos poucos, e as necessidades e exigências do cliente também. Por exemplo, o planejamento inicial pode nunca ter levado em conta se o computador onde roda o software tem um ou dois monitores, mas de uma hora para outra o cliente percebeu que precisa de um comportamento em cada caso, e aí? Para onde vai este planejamento?
Por isso, este diagrama existe sim, porém apenas mentalmente. Se fosse para manter em papel - e por papel entenda software gerenciador de diagramas, se assim preferir - atualizado, corretamente, a lista de tarefas com suas interrelações atuais, eu ia gastar todo o meu tempo com isso e nenhum tempo programando. Que é exatamente o motivo pelo qual gerentes não programam.
Por mais sofisticados os diagramas e modelos que os engenheiros de software - nome bonito para gerente - possam criar, na prática qualquer coisa a mais do que uma simples lista com ítens, mantida numa boa e velha folha de papel ou arquivo txt, mais atrapalha do que ajuda. Neste caso, como em tantas outras coisas na vida, menos é mais.
Não que isto invalide as muitas tentativas existentes, como esta específica que você mencionou, de organizar o trabalho das pessoas. Muito pelo contrário, cada tentativa de fazer qualquer coisa agrega valor ao mundo no sentido de saber o quão viáveis de fato são as coisas. Por exemplo, se ninguém tivesse tentado criar estes modelos de diagramas, hoje ninguém saberia que eles não servem para nada. Ficaria no ar aquela sensação de hmm, isto não existe, se existisse poderia me ajudar. Inclusive a minha própria tentativa desenvolvida no Tecgraf que eu já mencionei, e que hoje em dia eles continuam desenvolvendo, pelo que entendo, a meu ver só serviu para demontrar mais uma vez que este tipo de coisa não dá certo. Foi trabalho perdido meu? Claro que não. Foi um bom trabalho e uma conclusão coerente.
Mudando de assunto.
Quanto a Dance Dance Revolution, você há de convir que um jogo que consiste de ver setas na tela e apertar os botões correspondentes no joystick, é um bocado chato. A graça do jogo está em executar os movimentos com os pés. Você tem a sensação de estar dançando sem estar realmente fazendo isso, você está só seguindo a seqüência. É como se o jogo dançasse por você. Como se você fosse uma espécie de robô controlado por aqueles comandos em forma de setas a executar aqueles movimentos. Muito interessante. Além disso, tem a grande vantagem de ser muito aeróbico e queimar muitas calorias, enquanto que fazendo com o joystick, você só consumiria calorias, do saquinho de batatas fritas que invariavelmente estaria do lado! Quanto a joelhos, orelhas... bem, acredito que é um estágio mais avançado, eu, por enquanto, ainda uso somente os pés...
posted by Juliana at 6:25 PM
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sexta-feira, setembro 19, 2003
Cara, eu nem acredito. Eu nem acredito que neste momento eu não tenho uma lista infindável de coisas pra fazer no programa. Tudo bem, a lista nunca foi infindável, sempre teve poucos ítens, mas cada um... Serinho, eu perdi três noites de sono. Não, eu não virei, que eu não consigo, mas dormi só umas quatro horas por noite. Tudo bem, eu já estou ouvindo vocês me chamando de fresca aí do outro lado. Mas eu sou assim. Eu gosto de dormir. Doze horas por dia, se for possível.
É que o meu método de trabalho me impede de ir dormir enquanto tiver alguma coisa que eu não tenha nem começado. Porque o que mais me chateia nessa coisa de programação, é terminar de resolver um problema enorme, olhar pra próxima coisa da lista, e pensar Iiiihhh... Isso aí eu nem comecei...
Então eu trabalho sempre pensando no trabalho do dia seguinte. Evitar isso ao máximo. Empaquei num problema? Ok, próximo ítem. Deixa aquilo lá guardadinho que amanhã, com a cabeça mais fresca, eu descubro o que há de errado. Enquanto isso, continuo fazendo as coisas que exigem mais digitação do que pensamento.
E funciona. Eu vou dormir tendo uma lista de uns quatro ou cinco problemas-que-eu-não-sei-resolver-e-nunca-saberei. Apaga a luz. O corpo está muito mais cansado do que a cabeça, eu não desligo tão rápido. Tento pensar em outra coisa. Hhhm, aquele menino é tão bonitinho. Será que ele me daria um beijo um dia desses? E se eu jogasse fora um daqueles lances e fizesse as duas coisas num botão só?
Acende a luz. Levanta. Não, não vou programar agora, só escreve isso num pedaço de papel pra não esquecer depois. Tudo bem. Acho que essa frase ficou clara o suficiente pra amanhã eu não ficar como aquele episódio de Seinfeld, em que ele acorda de noite rindo muito, escreve a piada que ele sonhou num papel, e no dia seguinte não consegue entender nada do que escreveu. Não, eu escrevi direitinho.
Volta pra cama. Apaga a luz. Acende a luz de novo. Pensei mais uma coisa. Escreve no papelzinho, volta pra cama. E mais uma vez. Ah, quer saber, deixa esse papel e esse lápis aqui mais perto da cama pra eu não ter que levantar toda vez. Isso. Agora sim. Durmo profundamente.
Enfim, estou orgulhosa do meu trabalho, que agora acabou, e eu não quero mais falar sobre ele. A não ser que vocês queiram um pedaço de código pra encontrar a resolução do segundo monitor, que foi a coisa mais legal que eu aprendi a fazer hoje.
Ontem, o dia todo, uma frase ficou se repetindo na minha cabeça: Alguma hora eu vou ter que dormir. Eu realmente estava disposta a dormir de tarde, mudar de fuso horário, sei lá. Eu estava muito cansada. Acabou não acontecendo. Mas hoje, quando acabei todas as coisas, eram seis e meia da tarde. A primeira coisa que eu fiz? Dormi. Sonhei alguma coisa relativa a CFontDialog.
Acordei duas horas depois com o telefone tocando. Não, eu não quero atender! Vai ficar tocando. E é muito atípico. Eu não gosto de não atender o telefone. Tocou umas dez vezes, parou. Silêncio. Ah... Deixa eu voltar a dormir. Tocou de novo. Tudo bem, já que você insiste. Eu levanto. Pra ligar duas vezes, deve ser importante.
Era meu avô, para avisar que vai ter jogo do Guga. Sua mãe está em casa? Não, não está. Ué, já não era para ela ter chegado? E eu sei lá? Que horas são? Quem é você? O que é Guga? O que é estar acordado? Falei com ele o mais coerentemente que eu pude, depois olhei pro teto, que é a mesma coisa do que olhar pra qualquer outra coisa quando estou sem lentes, não se vê nada mesmo, e pensei: Que coisa. Eu precisando tanto dormir e fui acordada pelo meu avô no telefone para falar sobre tênis.
Vi as horas, decidi que se eu dormisse de novo agora ia até de manhã, e não vi necessidade de mudar o fuso horário agora, que o trabalho acabou. Fui pro banheiro, lavei o rosto e fiquei pensando sobre o sonho que eu tinha tido. CFontDialog. Pois é, que droga... CFontDialog não está inicializando com os valores direito... Ei, peraí. Está sim. Este problema eu já resolvi. Agora o negócio era a resolução do segundo monitor. Droga, sonhei com o problema errado.
Sentei na frente do computador, já com meus óculos remendados com durex verde entre meus olhos e o mundo, e encarei a tela. Encarei a imagem de fundo do meu desktop, encarei as 6 mensagens daquele vírus maluco que chegaram nas duas horas que eu estive dormindo. Ao todo já foram umas 30 hoje. E então eu pensei... Caramba, não. O problema da resolução do segundo monitor eu também já resolvi. Também era o problema errado. Então qual é o problema certo?
Não tem problema certo! Não tem nenhum problema! Eu já fiz tudo, sim, eu terminei! Que sensação esquisita. Pensando bem, eu adoro ser acordada com o telefone tocando e ser o meu avô para falar sobre tênis. Já pensou se estivessem ligando pra me dizer que a CFontDialog não está funcionando? Pensando bem, eu adoro sonhar sobre o problema errado.
Feliz assim, vim fazer a segunda coisa depois de ter deixado de ser uma escrava da programação: escrever no blog. Agora deixa eu ir ali fazer a terceira, que é jogar Dance Dance Revolution. Eu estive com vontade a semana toda e não tinha uma hora para dispensar a ficar pulando na frente da televisão contando as calorias que saem. Ah, e a minha dieta vai bem, obrigado.
posted by Juliana at 9:36 PM
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quinta-feira, setembro 18, 2003
Só pra não perder o hábito de falar sobre os emails de vírus, hoje surgiram dois que me assustaram. Me assustaram pela velocidade com que devem estar se espalhando - já recebi 3 de um e 4 do outro, só hoje.
Um deles diz que é email retornado de <caracteresmalucos>@rocketmail.net. Tem um arquivo atachado, chamado <caracteresmalucos>.exe. Os primeiros caracteres malucos não são necessariamente os mesmos que os últimos.
O outro é mais assustador ainda, e vem responder uma pergunta que eu sempre me faço quando vejo coisas como a alto-inscrição para o big brother, ou o email tosco do Freecard's Gyn. A pergunta é: quem acreditaria num email tão tosco? Custava fazer um html mais bonito, mais cara de coisa séria, de verdade, para aumentar a credibilidade e a probabilidade da pessoa clicar?
Pois este agora vem ousado. Vem dizendo que é da Microsoft. Vem dizendo que é um critical update, ou patch, ou qualquer coisa que o valha. E vem com um html impecável, com figurinhas e tudo, que é a cara do site do Windows Update. Muito bonito mesmo. Os links do html do email funcionam, apontam para páginas da Microsoft e tal. Assustador.
Eu não sei se estes dois estão relacionados. Mas acredito que sim, só porque surgiram hoje e com força. Vai ver foram feitos pela mesma pessoa.
posted by Juliana at 11:38 PM
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Repitam o mantra:
Não passar ponteiros de variáveis locais.
Cara, eu não acredito que eu fiz isso. Horas e horas de trabalho perdido e a droga do ponteiro estava apontando para uma coisa qualquer porque a variável saiu de escopo.
Por um lado, estou muito decepcionada com minha burrice. Sim, porque isso não foi nem ignorância, eu já sabia que não se fazia isso. Eu tinha todos os conhecimentos necessários para saber que não ia funcionar. Foi burrice mesmo.
Por outro lado, tá bom, alívio, posso finalmente continuar a trabalhar e deixar este problema pra trás.
posted by Juliana at 11:14 PM
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quarta-feira, setembro 17, 2003
Ai, odeio trabalhar sob pressão. Eu gosto de tudo que eu fiz hoje, aprendi coisa pra caramba - eu estou virando a mestra do Device Context - o trabalho adiantou pra caramba, mas agora eu queria parar, entende? Cansei. Mas não pode parar.
Daqui a pouco eu vou parar mesmo que eu tenho aula de salsa. Já deixei de fazer todas as outras coisas de hoje por conta disso, deixei de ir jogar xadrez, não fui à aula de canto e nem à prática de conjunto. Mas na salsa eu vou. Impensável perder uma aula de salsa.
Bah, nem posso ficar todo o tempo escrevendo aqui que eu gosto de ficar. O código fica me chamando.
posted by Juliana at 8:53 PM
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terça-feira, setembro 16, 2003
Vamos combinar uma coisa. No poste anterior eu expliquei uma coisa pra vocês, agora que tal alguém me explicar por que diabos o Auto_Open do meu add-in do PowerPoint não está auto abrindo?
Quem pensou que seria tão complicado fazer um add-in que mostra uma MessageBox quando a apresentação começa a rodar?
Hã? O que? PowerPoint? Quem falou em PowerPoint? Eu? Trabalhando com PowerPoint? Nããããoo... Imagina...
Vergonha. Vergonha. Vergonha.
posted by Juliana at 11:36 PM
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Oba, mais um poste nerd programativo.
Olha que coisinha bonitinha. Para mudar as cores de alguma coisa - por exemplo, um label CStatic - em MFC você não pode simplesmente mudar a cor numa caixinha, como no VB. Ainda bem. Você tem que mexer na função que pinta as coisas - chama-se OnCtlColor - e definir as cores do Device Context. Viu, eu até sei o que é um Device Context.
Enfim. Parece simples o suficiente:
pDC->SetBkColor(RGB(0,0,0));
pDC->SetTextColor(RGB(255,255,0));
Cor de texto e cor de fundo. Só que não é bem assim: A cor de fundo só se refere ao fundo do texto! O resto do label fica com a cor normal. Não serve para nada, certo? Tudo bem. A gente faz o fundo da janela ficar preto (outro dia conto pra vocês como faz isso) e faz o label ser transparente. Tá bom?
HBRUSH hbr = (HBRUSH)GetStockObject( HOLLOW_BRUSH );
pDC->SetBkMode( TRANSPARENT );
Essa é a parte mais legal. Isso funciona, mas tem um detalhe: Coloque um texto no label. Tipo, Jigglypuff. Agora mude o texto do label. Tipo, para Pikachu. Ahh! Mas o background não está transparente? Então ele não vai fazer nada com o background, só vai escrever Pikachu... Por cima do Jigglypuff!! Fica uma palavra por cima da outra, ele não apaga o fundo!!
Bizarro. Mas tudo bem. A gente tira o BkMode Transparent. Assim, no fundo do texto ele pinta de preto, e o Hollow Brush serve para o resto... Mas... Espere!!!! Se o texto original fosse maior que o texto novo, ele só limpa o fundo na parte do texto novo! Faz sentido, afinal fundo é só fundo do texto... Agora não está uma palavra por cima da outra, mas só uma palavra montada na outra. Menos mal.
Mas e agora? Como resolve o problema? Eu juro que eu não queria botar um texto intermediário só de espaços para ele pintar o fundo, e depois botar o texto novo por cima. É muito feio. Mas eu não consegui pensar numa solução melhor, não...
posted by Juliana at 7:21 PM
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domingo, setembro 14, 2003
Dá pra acreditar que as pessoas estão chegando aqui procurando pelo lance do email do falso cartão virtual aí embaixo?
Será que elas estão clicando? ;)
posted by Juliana at 5:19 PM
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A esquisitice de hoje do blogger é: A caixa de entrar o poste está pequenininha.
Então que eu estava escrevendo um programa para fazer números de Fibonacci bem grandes, mas eu não tinha a menor noção de quão rápido eles iam ficar grandes. Então pedi um número aleatório de números de Fibonacci, e pro programa me dizer com quantos dígitos tinha ficado o último.
Adivinha quantos.
42.
posted by Juliana at 3:07 AM
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sábado, setembro 13, 2003
Eu agora apago todos os comments que eu considerar ofensivos. O que é ou não é ofensivo é decidido da seguinte maneira: eu me senti ofendida quando li? Sim? Então é ofensivo.
E a gente não fala mais no assunto. Pra que discutir? Eu acho que tudo pode ser dito, mas existe uma maneira - não vou dizer certa, mas sempre existe uma maneira melhor de dizer as mesmas coisas.
Agora, vocês vão ter que aguentar se eu, com a minha ignorância, volta e meia clicar no botão errado e apagar um comment que não era pra ser apagado... Coisa que eu até já fiz :P Vou tentar tomar mais cuidado...
posted by Juliana at 12:35 PM
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Depois do brilhante email de alto-inscrição para o big brother 4 que pedia para você baixar e rodar um executável que se dizia ser um formulário para se inscrever no programa...
Agora me vem essa.
Cartão Virtual
Você acaba de receber um cartão virtual de "Segredinho".
Para visualizar seu cartão virtual faça o download do visualizador personalizado.
Assim que você baixar o visualizador digite o código do seu cartão virtual, e clique sobre o botão "Visualizar Meu Cartão Virtual".
De: Segredinho
Assunto: Amo Você
Código do Cartão: C62748926
Obs: Clique sobre o link abaixo e clique em SALVAR para baixar o visualizador personalizado.
Depois é só executar o arquivo "visualizador.exe", digitar o código do cartão e pronto
DOWNLOAD DO VISUALIZADOR
FreeCard´s Gyn - Envie ja um cartão pra quem você ama.
Olha que essa eu quase caí. Digo quase porque li o email inteiro acreditando que se tratasse de um cartão virtual de verdade, sem trocadilhos, por favor. Tive que chegar no final para entender do que se tratava, vendo que o único link existente no email era esse que colei aí em cima.
Especialmente para as pessoas que cairiam nisso e não lêem meus postes até o final. Estou dizendo: não clique. É um vírus. Se você clicar, vai estar se alto-presenteando com um vírus.
Façam suas apostas. Será que o nosso amigo com nome de passarinho vai clicar?
posted by Juliana at 1:17 AM
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Aí. Desisto. Taquei o bgproperties=fixed. Desculpem, pessoas que não usam explorer, que a figura agora fica rolando repetidamente para vocês. Tomem satisfações com seus coleguinhas com menos dígitos de QI, não comigo. Que é que eu vou fazer? O mundo é controlado pela maioria, e a maioria acha div muito complicado. Eu só faço o que vocês me mandam.
posted by Juliana at 1:05 AM
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sexta-feira, setembro 12, 2003
Deixa eu esclarecer um pouco o meu poste anterior sobre o elevador...
Eu não li, eu escrevi o grande manual de como usar elevadores. Um dia publico ele aqui. A frase abaixo não foi dita para mim, e sim por mim. A cena foi mais ou menos assim:
- Tá subindo? Ou tá descendo? Tá descendo?
- Não sei, olha a setinha aí em cima.
- Onde?
- Em cima do elevador. Tem uma seta.
Detalhe: Essa parte não fui eu. Foi a ascensorista. Eu não falei nada, só tava rindo por dentro.
- Ah.... Tá... A seta tá pra cima... Mas eu não sei...
- Então tá subindo.
- Mas agora a seta parou. Me diz, tá subindo ou tá descendo?
- Daqui de dentro eu só sei quando a porta fecha!
- Ah... Eh...
- Dá pra entrar logo no elevador, por favor???
posted by Juliana at 10:27 PM
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Frase do dia:
- Dá pra entrar logo no elevador, por favor?
Eu mereço. Eu mereço.
posted by Juliana at 6:33 PM
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quinta-feira, setembro 11, 2003
Yummmm parte 2
posted by Juliana at 1:49 AM
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Yummmm
posted by Juliana at 1:31 AM
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Tem que fazer?
Tá bom. Eu faço.
Comentário 1) Foto boa pra caramba. Percebam o enquadramento, o ângulo, o momento perfeito. Muito boa mesmo.
Comentário 2) Bem que eles mereceram, né? É por isso que a gente comemora esse dia. Fica lembrando, fazendo homenagens, colocando fotos em blogs.
Comentário 3) Cara, eu sinto saudades desse lugar. Era muito bonito.
Fim. O próximo poste vai ser bem mais legal.
posted by Juliana at 1:20 AM
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- Quem tem graça é o que?
- Engraçado!
- E quem não tem graça?
- Desgraçado!
posted by Juliana at 12:45 AM
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Momento Comment
O mundo realmente nao eh um lugar perfeito, mas pessoas sao pessoas. Elas sao inseguras, tem desejos, e querem se sentir bem. Nem todo mundo tem a sorte de entender que as OUTRAS pessoas sao assim tambem, e muitas pessoas nao entendem que seus proprios desejos sao muito simples, depois que elas escondem esses desejos debaixo de coisas muito complicadas. Entendendo as pessoas fica um pouco mais facil de deixar a raiva, uma reacao da dor, passar. Ela vira pena.
Muuuuito bom. Adorei. De fato, de vez em quando preciso que alguém venha e me lembre disso. Valeu, Claus!
Uma tabela com uma unica celula, com div fora, e outro dentro da tabela
Claro. O div de fora é pra poder dar scroll no texto sem dar scroll no background, a tabela é para segurar a largura do parágrafo, e o div de detro para colocar o justify. Se eu colocasse um div só e esquecesse a tabela, a scrollbar ia ficar do lado do texto, no meio da tela, que não é o que eu quero. Claro que se o mundo fosse aquele lugar feliz onde todo mundo usa Explorer, eu podia simplesmente esquecer isso tudo e usar bgproperties=fixed, mas a realidade não é bem assim...
Eu não concordo que a gente só pode contar consigo mesmo. Seria muito prático, mas não funciona. Você precisa da ajuda de outras pessoas. Às vezes você precisa se colocar nas mãos dos outros. Leap of faith. É difícil, mas é necessário, e tomara que a gente sempre desse a sorte de confiar nas pessoas certas. Sabe uma coisa que pessoas gostam de fazer em cursos de teatro ou qualquer coisa assim? Funciona assim: as pessoas se juntam em duplas. A brincadeira consiste de uma pessoa virar de costas, fechar os olhos, abrir os braços, e se deixar cair pra trás. A outra pessoa só tem que segurar.
Eu acho isso muito legal. Adoro. Volta e meia convenço alguém a fazer isso comigo, sem mais nem menos. Gosto tanto de ser a pessoa que se joga quanto a pessoa que segura. É simbólico, mas é muito bom se jogar pra trás e não ter medo de cair. Porque você sabe, você confia, que aquela pessoa está ali para te segurar. Que tudo vai ficar bem. Que você, por um momento, não precisa se preocupar. Pode apreciar, por dois segundos - porque não dura mais do que isso - a sensação de cair, que é boa, não é? Cair é bom. Quando a gente cai, a gente está livre, sem freios, não está atrelado a nada - solto no ar - cair, cair... O único problema da queda é quando ela acaba. O chão. Mas caia, pode cair. Eu estou aqui. Eu te seguro.
Você não consegue imaginar uma pessoa que seja tão má a ponto de sair da frente e deixar o outro cair no chão, consegue? Pois, nem eu. Mas as pessoas fazem coisas muito semelhantes no dia a dia, sem nem perceber. Hã, eu estou fugindo do assunto, isso não tem nada a ver com o "caso em questão". Não foi isso que aconteceu. Eu só estou querendo dizer que, sim, às vezes na vida a gente precisa se jogar pra trás e acreditar que outra pessoa vai estar lá pra te segurar. Não pode ser você mesmo. Entende?
Não, meus amigos, no "caso em questão" eu não me ferrei de nenhuma forma, só fiquei revoltada com um detalhe que eu vi acontecendo. Nenhum grande prejuízo, só mesmo a indignação com uma atitude. Por isso, não se preocupem comigo. Desta vez. ;)
Aí, pessoas... Muito obrigada pelos elogios ao template... Eu bem fiquei curiosa pra saber quais foram as sutilezas que o Arf viu, porque ter, é claro que tem, o que é que eu faço que não tem?
posted by Juliana at 12:19 AM
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quarta-feira, setembro 10, 2003
Poste Misterioso
Desculpem, leitores, mas esse eu realmente não posso fazer menos misterioso do que isso.
Mas as pessoas se mostram aos poucos. Estes, a princípio foram totalmente amigáveis e disponíveis. Depois começaram a parecer mais estranhos, eu não sabia dizer o que era, mas já parecia que as coisas não iam dar tão certo quanto antes, e eu ficava sem entender, então, o que eles queriam. Outras pessoas criaram teorias de conspiração nas quais eu não acreditei. Porque eu não acredito nessas coisas.
Agora, isso foi baixo. Isso não se faz. Isso, sim, demonstra uma falta de caráter muito grande. Merecem queimar no fogo do inferno, todos eles. Me lembra aquelas historinhas que vêm entremeadas nos livros de matemática: Matemático XYZ descobriu isso, isso e aquilo, e depois foi assassinado porque era Judeu. Ou qualquer outra coisa igualmente ridícula, mas isso foi séculos atrás.
Hoje se espera das pessoas um mínimo de bom senso, imparcialidade, e, por que não, profissionalismo. Prejudicar uma pessoa por causa de outra não faz o menor sentido. E o que é que eu vou fazer? Nada, oras, porque não há nada que eu possa fazer. Como o banco que demora semanas para entregar o cartãozinho que prometeram em cinco dias, não há nada que eu possa fazer. Aliás - então pra que tudo isso?
posted by Juliana at 11:37 AM
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terça-feira, setembro 09, 2003
Template novo.
Comentem.
posted by Juliana at 10:04 PM
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sábado, setembro 06, 2003
Frase do dia:
- Ué, vocês dois se conhecem?!?!
Hahahahahhahaha!!! :))
posted by Juliana at 4:37 PM
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quinta-feira, setembro 04, 2003
Lembra um episódio de Pinky e o Cérebro que era todo no ponto de vista do Pinky? Tinha até um nariz vermelho na parte de baixo da tela o tempo todo.
Tem uma cena que o Cérebro está explicando o plano, e o Pinky só ouve bla bla bla, e então começa a pensar:
- A cabeça do Cérebro é tão grande. Grande e redonda. Bem grande, que nem um hipopótamo. Hipopótamos são tão gordos. Como será que eles fazem para ir à praia? Será que eles têm sungas de banho em tamanho gigante?
E neste momento o Cérebro interrompe a linha de raciocínio do Pinky,
- Pinky, você está pensando o mesmo que eu estou pensando?
- Eu acho que sim, Cérebro, mas e se os hipopótamos não usarem sunga de banho?
Enfim. Agora eu vou mostrar a minha linha de raciocínio para vocês. Então estou eu dirigindo pra casa, e pensando assim:
Hoje tenho aula de canto e de bateria.
Ontem tive aula de salsa.
Puxa, eu faço muitas aulas.
Essas coisas custam dinheiro.
Mas a minha bolsa acabou de aumentar de valor, não tem problema.
Só que essas coisas gastam tempo também.
Eu não estou estudando quase nada. Me sinto até mal de ganhar dinheiro por isso.
Será que a gente perde a bolsa se não passar em Análise Funcional?
Análise Funcional é muito chato.
Mas eu acho que estou gastando dinheiro demais, mesmo.
Toda hora eu tiro dinheiro do banco. Antes, eu depositava.
É, mas também naquela época eu ganhava mais, né?
Se eu verder duas cópias do Horse por mês, vou estar ganhando a mesma coisa que ganhava antes.
Será que o Horse vai vender?
Será que eu quero mesmo fazer matemática?
Eu não queria era fazer nada.
Queria ficar fazendo várias aulas de coisas diferentes toda hora.
Eu podia até voltar pra aula de Surf.
Se eu não tivesse que ganhar dinheiro.
E se eu ganhasse na loteria?
Mas eu nem jogo. Quem não joga, não ganha.
Eu deveria começar a jogar na loteria.
Tonta do jeito que eu sou, eu bem era capaz de ganhar e não olhar o resultado...
Deveria ter um jeito mais fácil de fazer isso.
Eu deveria poder jogar na loteria pela internet.
Eu deveria poder jogar na loteria automaticamente. Sem ter que me preocupar com isso.
Nesse momento, eu ainda dirigindo, viro uma esquina, toca o meu celular. Olho para ele, número desconhecido. Atendo.
- Alô?
- Alô, senhora Juliana Freire?
- Sim...
- Aqui é do banco Itaú, a senhora está podendo falar agora?
- Hã... Eu estou dirigindo... Mas vai, fala.
- Se quiser, eu posso retornar.
- Não precisa, fala aí.
- É que está disponível um novo benefício, o BLABLABLA. A senhora já conhece?
- Não conheço, não... Explica...
- É um investimento... De apenas um real por dia, a senhora concorre a 25 mil reais por mês...
...
Eu pedi pra ela ligar de novo semana que vem. Vamos fazer uma votação. Quem acha que eu devo entrar nessa parada?
posted by Juliana at 2:10 PM
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Várias buscas interessantes no Google desde a última vez que eu olhei, mas eu só vou falar uma:
popup redondo.
posted by Juliana at 1:57 PM
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terça-feira, setembro 02, 2003
Desculpem, estou totalmente sem assunto hoje.
E não, eu também ainda não tenho um template novo. Mas quando eu tiver, prometo que vai ser rosa.
Pelo menos eu lembrei que tinha que colocar uma música em algum canto da página. Então, taí em cima. Sister Hazel, claro.
posted by Juliana at 9:39 PM
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segunda-feira, setembro 01, 2003
- Salsa significa festa.
Uhuuuuuuu!!
:)
posted by Juliana at 11:07 PM
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Atenção para a Juliana tentando colocar os links em ordem alfabética.
- L, M, N, R, O, ... não, peraí... L, M, N, O, R... não! L, M, N, O, P, Q, R, ... ah, agora sim!
Não, eu não sei o alfabeto.
posted by Juliana at 4:32 PM
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