On my feet I walk, with my legs I run,
In my arms I'll hold another day.
With my head I think, from my heart I sing,
With my hands to my face I pray...
segunda-feira, setembro 20, 2004
Aí eu entrei no ônibus e fiquei me divertindo vendo uma garotinha fazer tudo que se possa imaginar de brincadeira no ônibus. Ela subia nos bancos, se escondia embaixo deles, passava por baixo da roleta, por cima, ia por baixo e voltava por cima, metia a cara na janela, se pendurava... Eu acho muito maneira a capacidade das pessoas de se divertir.
E do lado dela, a mãe só implicando. Desce daí, menina! Pára com isso! Senta aqui! Senta direito! Tira a cara da janela!
Não paraaaava de falar... Tipo, quase que eu virei para ela e disse minha senhora, será que daria para calar a boca que está me incomodando? mas achei melhor não. Fiquei só observando.
É um longo trajeto da PUC até em casa, e no meio do caminho, depois da garotinha já ter ido embora, entra no ônibus - e senta no mesmo lugar - mais uma mãe com crianças pequenas, desta vez eram dois meninos. Eles não eram tão macaquinhos, mas faziam uma quantidade incrível de barulho. E a mãe só dizendo, fala baixo, fala baixo! Sério, teve uma hora que ela disse se você não parar com isso eu não gosto mais de você, nunca mais compro nada para você.
Eu acho isso tão estranho... De onde elas podem tirar tanto estresse? Com aquela menina fofa do seu lado o tempo todo, cheia de alegria, não está nem aí para as broncas sem sentido da mãe, continua alegre, feliz, pulante... Ela olha pra mim e ri. Eu rio, só de ver ela brincando. De onde a mãe dela tira tanto estresse?
Ah, sei lá. Eu sei que eu, no lugar da menininha, ia ficar toda traumatizada com aquela cena, que pra ela claramente foi como se não tivesse acontecido, mas para mim seria como... Tudo que eu faço está errado, preciso ter vergonha de tudo que eu quero fazer. Eu vivo dizendo... Eu sempre fui muito perturbada, desde pequena.
Não, minha mãe não fazia essas coisas comigo. Pelo menos, não que eu me lembre. Mas toda mãe que eu vejo pela rua faz, e isso me deixa meio triste... As pessoas não conseguem direito aproveitar a alegria de uma criança, daqui a pouco ela cresce e vai começar a fazer um monte de bobagem e aí, sim, a mãe vai ter motivo para se estressar.
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