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On my feet I walk, with my legs I run,
In my arms I'll hold another day.
With my head I think, from my heart I sing,
With my hands to my face I pray...


quarta-feira, agosto 31, 2005



Sem muitas novidades por aqui. Hoje descobri, atraves de um email com pessoas do IIE, que eu ja posso sim pedir meu Social Security, nao preciso esperar os 10 dias uteis anunciados. Aparentemente, estes 10 dias eram uma seguranca para ter certeza que o IIE ja teria enviado meus dados residenciais para o SEVIS, mas ela disse que ja mandou, entao que eu ja posso pedir o Social Security. Mas hoje nem rola mais que ja sao quase 5 horas da tarde, fica para amanha. Isso deve facilitar algumas coisas.

Neste mesmo email, essa mesma pessoa me ajudou a entender algumas burocracias para tirar a carteira de motorista. E tambem me passou um site com informacoes sobre planos de saude, que estava impossivel de achar em qualquer lugar.

Eh impressionante como quando as pessoas querem ajudar, elas ajudam. Sera isso uma questao individual de personalidade, ou uma coisa de nacionalidade? Porque no Brasil, a maior parte do tempo me parece que as pessoas estao sentadas numa cadeira tentando trabalhar o minimo possivel, e ajudar voce daria muito trabalho. Eu poderia sair um milimetro do meu caminho para ajudar alguem, mas ai eu teria que trabalhar. Deixa a pessoa pra la.

Mas eu acho mesmo que eh uma questao individual. Eu ja vi brasileiros que nao agem assim, e tambem ja vi muitos americanos sem nenhuma vontade de ajudar. Eh impressionante a diferenca de tratamento que voce recebe de um lugar para o outro. La no DMV para tirar a carteira de motorista, eh assim... Se eu achar qualquer motivo para mandar voce embora o mais rapido possivel sem sair com o que voce queria... NEXT!

Ja no banco, fui muito bem tratada, apesar de estar abrindo uma conta na qual nao pago taxas, ate voltei no dia seguinte para fazer umas perguntas aleatorias e tinha pessoas me explicando direito tudo que eu precisava saber, alias, fazendo mais ainda e dando sugestoes... Assim, uma das coisas que eu perguntei foi se eu poderia pedir um cartao de credito. Por causa daquela maluquice da Cingular de nao aceitar cartoes internacionais. Dai ele me disse que quando eu tivesse meu Social Security, seria mais facil conseguir um cartao de credito de uma loja, pois a checagem de Credit History que eles fazem eh menos rigorosa. E como eu vou ter acabado de tirar o Social Security, obviamente nao vai ter History nenhuma. Dai ele disse que depois de uns tres meses usando e pagando o cartao, eu cancelo ele e ai sim seria tranquilo tirar um com o banco.

Alias o banco eh uma coisa na qual senti uma diferenca brutal em relacao ao Brasil... Tipo, eu me sinto profundamente constrangida, ofendida e irritada com aquelas portas giratorias que as vezes prendem voce no meio, e tem um guarda armado do outro lado te encarando. E quando a porta te para entao, e eles te fazem tirar tudo da bolsa, te tratam como se voce fosse um criminoso, enfim... Aqui nao tem nada disso. Voce abre a porta, entra, e nao tem nenhum guarda visivel.

Outro dos meus pet peeves que esta sendo maravilhoso por aqui, sao os vendedores de loja. Eu ainda, por habito, tenho medo de entrar nas lojas para nao ser abordada pelos vendedores. Mas aos poucos isso vai se dissipando. Porque aqui os vendedores te abordam e nao sao desagradaveis. Eles te abordam para te ajudar, saber o que voce quer, dai voce faz uma pergunta e eles sabem a resposta, e se o que voce quiser for simplesmente ser deixada em paz, eles te deixam! Bah, eu estou descrevendo coisas que deveriam ser simplesmente o normal de como as coisas funcionam. Mas ai no Brasil nao eh, voces sabem disso.

No meio dessas coisas, acho curioso comentar sobre algumas coisas que estao sendo iguais. Caras me passando cantadas na rua. E pessoas absurdas vendendo coisas absurdas no metro. Tipo imagina, "Senhores passageiros desculpe incomodar o silencio de sua viagem..." so que em ingles. Pois eh, aconteceu...


posted by Juliana at 5:49 PM ***




segunda-feira, agosto 29, 2005



*sigh*... Ok, hoje eu vou comecar contando a historia do telefone. E sem acentos.

Bom, desde o momento que eu decidi que quero uma camera digital de verdade, eu parei de me importar com qual celular comprar, desde que fale. Entao, o que tinha na loja era esse de 100 dolares, mas que se eu entrasse num contrato por 2 anos, sairia por 20 dolares. O plano era de 40 dolares por mes. Nao eh exatamente barato, mas eu estava aceitando. Entao, voltei na loja decidida a entrar neste plano.

So que eu nao podia porque... Por que era mesmo? Talvez fosse porque eu nao tinha um Social Security Number, sei la. Provavelmente era isso. A questao eh que eu nao posso pedir um Social Security ainda, porque como eu acabei de entrar no pais e registrar meu endereco com o IIE, que por sua vez registra com o SEVIS, aquele sistema maluco que vai me impedir de ser terrorista, leva uns dias ate essas informacoes estarem atualizadas. Ou seja, nao adianta nada eu pedir meu Social Security antes do fim da semana que vem. Adicione nisso o tempo ate eu de fato te-lo em maos, e era tempo demais para ficar sem telefone.

So que os planos pre-pagos aqui sao absolutamente malucos. Voce paga 10 centavos por minuto - quando liga ou quando recebe - e em cima disso, todos os dias que voce usar o telefone, tem uma taxa de 1 dolar. Ou isso, ou voce escolhe um outro plano que nao tem essa taxa mas eh 25 centavos o minuto.

Mas ai o vendedor da loja me falou de um outro plano que ele nao tinha me falado antes. 30 dolares por mes, menos minutos do que o de 40 obviamente, mas nao tem que assinar contrato de 2 anos, nao precisa ter Social Security, e a conta debita automaticamente da minha conta do banco, em vez de chegar uma conta em casa para pagar. Super conveniente. O telefone ficava a 100 dolares em vez de 20, mas aceitei.

Depois do telefone comprado, numero escolhido, fizemos um telefonema para ativar o telefone, dar informacoes da conta do banco etc. Dai a pessoa no telefone me pediu Driver's License. Nao tenho. Passaporte? Nao.

Duh?

Ligamos para um outro numero e a pessoa que atendeu desta vez aceitou o passaporte numa boa. Mas ele disse que nao seria possivel ativar o telefone naquele momento, porque a conta do banco era muito nova - na verdade ela tinha sido criada menos de 1 hora antes - entao que eu ligasse de novo de noite. Ok.

Entre sexta de noite e sabado de manha eu liguei varias vezes. Algumas pessoas que atendiam diziam que nao podiam aceitar o passaporte como identidade. Outras hesitavam mas aceitavam. Outras aceitavam como se fosse a coisa mais normal do mundo. Mas, invariavelmente, todas elas me diziam que o sistema estava com problemas e que ligasse de novo mais tarde.

Bom, voltei na loja e contei isso para o Kenroy (o vendedor). Ele ligou de novo, deu uma bronca, falou que os caras estavam de palhacada com essa historia de sistema com problemas, e acabou descobrindo que com passaporte nao da mesmo, tem que ter Driver's License.

Dai eu entrei no plano pre-pago, depois de mudar de numero, porque por telefone tambem estava maior enrolacao para trocar o plano, entao ele achou mais facil cancelar aquele numero e comecar tudo de novo com outro numero. Ainda nao me decidi qual dos dois tipos de plano pre-pago eh o menos absurdo. Por enquanto eu estou no dos 10 centavos, mas estou achando que talvez o outro seja melhor. Fazendo as contas, o de 10 centavos eh melhor se voce costuma falar 7 minutos ou mais por dia, nos dias que voce fala. Se falar 1 minuto por dia todo dia, o de 25 centavos eh melhor. Acho que vou acabar mudando.

A parte engracada eh que nos planos de conta, ligacoes internacionais custam:
1) 2.19 dolares o minuto (!!!)
2) Depois de 3 meses, voce pode pedir para pagar mais 4 dolares por mes na sua conta, de modo que as ligacoes internacionais custam 21 centavos o minuto.

No plano pre-pago, elas custam 25 centavos por minuto, e fim de papo.

Mas eh claro que eu nao estava me preocupando com nada disso, afinal de contas essa era uma situacao temporaria, so ate eu tirar minha Driver's License, o que deveria ser facil porque eu antes de sair do Brasil paguei 140 reais por aquela carteira de motorista internacional, seguindo instrucoes de pessoas da Fulbright, de que assim seria muito facil tirar uma aqui.

Isso ate hoje de manha, quando madruguei na porta do Department of Motor Vehicles para descobrir duas coisas:

1) Antes de tirar o Social Security, nem pensar.
2) A carteira internacional nao serve para absolutamente nada.
3) Eu provavelmente nao vou conseguir um Driver's License anyway, porque a documentacao que eles pedem para provar identidade, eu nao tenho. Passaporte nao eh suficiente. Nao eh que nao sirva, mas eles tem um sistema de "pontos de identidade", em que cada tipo de documento vale um numero de pontos, e voce tem que completar 6 pontos para provar que voce eh voce. O passaporte - se traduzido por uma embaixada, whatever that means, ainda nao sei como conseguir tal coisa - vale 3 pontos.

Ok, foram tres coisas.

Ta, talvez eu acabe conseguindo passar para uma conta. Porque a carteira de motorista eles estavam exigindo para pagar com cheque, coisa que era minha unica opcao no momento, porque o cartao de debito do banco, que eles aceitam tambem, eu ainda nao tenho, mas eh so uma questao de tempo porque ele vai chegar em casa algum dia. (Quer dizer, vai ser enviado, mas eu ja vi que no meu predio mal tem mailboxes, as cartas ficam meio que jogadas por ai, sei la se alguem vai roubar minha correspondencia!)

A terceira opcao seria pagar com cartao de credito.

- Mas entao por que diabos voce nao fez isso?? Eh tao mais simples!

Elementar... Eu nao fiz isso porque, naturalmente, eles so aceitam cartoes de credito dos Estados Unidos. Como assim nao aceitam cartoes de credito internacionais?? Aah, sim aceitam, mas so se for American Express...

Isso nao faz nem um pingo de sentido.

Enquanto isso, as coisas com as quais eu vinha me preocupando - principalmente, os malditos formularios de vacina para a faculdade - foram absolutamente triviais. Nao precisou preencher a parte complicada dos formularios, aparentemente um fax que eu mandei com meus cartoes da climuno em portugues mesmo, foram suficientes. Na verdade, nada de NYU me aborreceu ate agora. Tudo muito simples.

Bom, na verdade eu nao tenho muita ideia do que estou indo fazer agora. Acho que vou passar no cyber cafe que tem aqui perto para descobrir se rola de fazer o topcoder de hoje la, e depois vou para casa.

Aguardem o proximo capitulo da minha novela...


posted by Juliana at 1:22 PM ***




sábado, agosto 27, 2005



Okaaaaay eu vou tentar agora começar a escrever.

A despedida no aeroporto foi meio corrida, mas, fazer o que. Primeira parada em São Paulo, e eu comecei a perceber o peso da mala que estava no meu ombro. Todas as pessoas em volta tinham malas de rodinhas, que eram iguais ou maiores que a mala de rodinhas que eu não quis trazer porque achei que seria grande demais para bagagem de mão. Fiquei me sentindo idiota.

Nunca fiquei tão entediada num avião quanto neste vôo para São Paulo. Não levei nada para fazer, e além do mais estava nervosa, aflita e com saudades, nem me diverti com o fato de estar voando, como sempre acontece...

O vôo de São Paulo até Miami não foi tão ruim, porque pelo menos tinha filmes para ver. Daquelas televisõezinhas em cada poltrona. Eu vi Robôs e mais dois filmes chatos, mas dormir estava impossível.

Chagando em Miami foi a maior correria. O avião chegou um pouco atrasado porque demorou para decolar em São Paulo, e eu carregando aquela mala idioticamente pesada - ela tinha sapatos dentro dela, que não couberam na minha mala despachada, eu estou começando a ficar arrependida de ter trazido todas as minhas roupas - ainda tive que passar pela imigração, pegar as outras malas, passar pela alfândega, fazer check in de novo e pegar o outro avião. Foi o tempo exato, eu fiquei até com medo de não dar tempo.

Quando eu cheguei aqui, peguei um onibuzinho do aeroporto, é bem legal, custa 17 dólares e vai deixando as pessoas nos lugares que elas querem, é igual um taxi só que mais barato. Tinha um engarrafamento enorme e o calor que está fazendo aqui... Bleeeah!! Igualzinho ao calor que estava no Rio quando eu saí. Pelo menos a tendência daqui pra frente deve ser esfriar... espera-se.

Fui para a casa do Emile, o cara que eu tinha encontrado no craigslist. O anúncio dele era de um quarto na casa dele para períodos pequenos, 65 dólares por noite. Como eu estava tendo extrema dificuldade de à distância encontrar um lugar permanente para ficar, liguei para ele e disse que eu ia ficar uma semana, enquanto procuro outra coisa. Olha, 65 dólares por noite pode parecer caro, mas não é, não. Só olhar os preços dos hotéis. E a localização que eu estou, muito boa.

Mas enfim, chegando na casa dele, primeira coisa que a gente conversou foi que ele disse, "ah, você vai estudar em NYU? Então fique morando aqui! A gente combina um preço de aluguel legal!" Bom, eu disse pra ele que estava procurando coisas na faixa de 600 dólares por mês, e mais tarde ele disse, ok, a gente faz esse preço e ainda aproveita o pagamento dessa semana como parte disso. Devo dizer, parece muito bom. Estou quase certa de que vou aceitar.

Bom, mas eu cheguei, fiquei 15 minutos em casa e saí de novo. Milhões de coisas para resolver. A primeira coisa que eu fiz foi ir ao Office of International Students. Lá tinha um envelope da Fulbright, mais coisas que eu tenho que fazer, formulários, etc etc etc... Argh :(

Lá eu conheci uma menina Russa, Fulbright também, o nome dela é Anastasia. Ela estava atrás de mim fazendo perguntas para alguém sobre como encontrar roommates, bom, começamos a conversar. Dali fomos para um cyber cafe, onde finalmente eu consegui falar no telefone usando o skype - eu já não aguentava mais de nervoso de não conseguir telefonar. Também aproveitei o cyber cafe e preenchi um dos formularios da Fulbright, para dizer onde a gente está morando.

Andamos mais um pouco depois, entramos numa agência do HSBC para perguntar sobre contas de estudantes, pareceu bom mas eu não quis fazer assim apressadamente então fiquei de voltar no dia seguinte. Depois fomos fazer nossas carteirinhas de NYU. Ficam prontas na hora, muito legal.

Bom, daí já era 6 horas da tarde e não dava para fazer mais nada. Levei a Anastasia pra casa comigo, porque uma possibilidade seria ela dividir comigo. O Emile disse que cobraria um pouco mais por 2 pessoas do que por 1, mas dividindo ainda fica melhor o preço.

Na hora isso me pareceu uma boa idéia, mas sabe, agora estou achando que prefiro ficar sozinha. Não me sinto 100% confortável nem com o Emile em casa, mesmo sabendo que ele fica fechado no quarto dele e eu fico fechada no meu. O quarto é ótimo, a localização também, e se ele me deixar em paz o suficiente que eu me acostume com a presença dele, ótimo, eu aproveito para ler os livros dele. Dentro do meu quarto, ele tem uma estante cheia de livros de filosofia. Exatamente um assunto que fazia tempos eu já dizia que queria ler mais. Não sei se ele se incomodaria ou não de eu simplesmente pegar e ler, mas acho que não, né?

Aí eu fiquei pensando durante um tempo, que com tanta coisa para fazer eu nem precisaria de um computador. Mas é claro que esse foi só um pensamento maluco numa noite maluca de um dia onde eu tinha andado para cima e para baixo depois de passar a noite acordada num avião. Depois de dormir, minha cabeça já voltou para o lugar. Claro que eu quero um computador, e quero uma câmera digital também aliás, quando eu saí do Brasil eu estava pensando em comprar um celular com câmera e ficar por isso mesmo, mas já no avião eu vinha pensando... Que diabos. Câmera de celular nunca vai ser tão boa quanto uma câmera de verdade.

Bom, no dia seguinte eu saí de casa o mais cedo que eu pude, 9:30, para ir ver a tal internet de graça que teria na biblioteca. Quando cheguei lá ainda faltavam uns minutos para a biblioteca abrir, mas tinha uma loja da Cingular - empresa de celular - do outro lado da rua então eu fui lá. Mas acho que vou deixar para contar toda a saga do telefone em outra ocasião porque agora eu só tenho mais 15 minutos, então deixa essa parte pra lá.

Fui na biblioteca e realmente tem internet de graça, mas eu tive que fazer um library card, o que não foi nada burocraticamente difícil mas demorou tempo o suficiente para eu não ter tempo de usar a internet, porque eu tinha combinado com a Anastasia no Office of International Students às 10:45 para uma palestra que ia ter com o nome de "Setting Up Your Household". Foi meio bleh, mas pelo menos eu aprendi uma coisa importante: Fim de semana que vem é feriado de Labor Day (aliás o feriado é segunda, por isso que as aulas vão começar numa terça...) e neste dia todas as lojas fazem liquidações! Por isso é bom esperar para comprar coisas semana que vem.

Depois eu fui abrir minha conta no banco. Depois eu comprei o celular mas depois eu falo sobre isso. Fui na biblioteca de novo mas desta vez tinha que esperar 1 hora para ter computador livre... Não esperei. Fui embora e fui ao MOMA, que aparentemente sexta feira a partir das 4 da tarde é de graça. Tinha um bilhão de pessoas lá dentro e obviamente não deu tempo de ver nada com calma, mas what the hell, era de graça. Foi legal. Depois voltei para casa e fiquei um tempããããão no telefone... Uma outra menina que a gente conheceu hoje de manhã tinha chamado pra ir num bar tal ver um show de uma banda tal que teoricamente era parecida com The Strokes, eu fiquei até com vontade de ir, mas na hora eu estava com muito mais vontade de ficar em casa lendo então foi isso que eu fiz.

Hoje de manhã eu saí para começar a pesquisar os preços dos laptops e câmeras digitais em lojas diferentes. Claro que eu só vou comprar na semana que vem, mas é bom já ter uma idéia...

Ufa, até que deu tempo de contar tudo, tirando a história do celular que fica para depois!

Está sendo muito legal estar aqui, claro. O problema são as saudades. Saudades. Saudades. Um monte delas. As burocracias vão se resolver eventualmente, eu vou conseguir ficar tranquila e ter tempo de estudar, eu já estou bem menos nervosa do que estava no primeiro dia. Mas estou morrendo de saudades, esse é o maior problema.

Vou indo. Até a próxima!


posted by Juliana at 2:40 PM ***




terça-feira, agosto 23, 2005



Eu sei que eu sumi. É verdade. Não tinha nada pra dizer, fazer o que? Nem tempo pra dizer nada, também.

Agora sim, está tudo pronto pra ir pra Nova York, aliás ainda bem, a viagem é amanhã... Mas algumas coisas foram bem complicadas, principalmente encontrar um lugar para ficar. Na verdade eu ainda não sei onde eu vou morar - acabei chegando à conclusão de que é impossível fazer isso de longe. Agora tenho um quarto para ficar tamporariamente alguns dias até encontrar minha casa. Não sei se o tal lugar vai ser bom ou não, mas é 65 dólares por noite, o que pode parecer caro mas não é - comparado com qualquer hotel que seja. Inclusive os affordable hotels que foram sugeridos pela faculdade - era na faixa de 140, pra mim isso não é nada affordable.

Ahem. Anyway. Sábado agora teve uma festa de despedida pra mim. Eu não posso nem começar a dizer como eu fiquei feliz naquela festa... Tipo, estava tudo perfeito. A decoração que os meus pais fizeram estava linda. As mesinhas, que são daquele tipo mesa de bar fuleira mesmo, estavam com umas toalinhas xadrez vermelhas, duas a duas em cima de uns tapetes verde-escuro que eu tinha falado pro meu pai não comprar porque era "gastar dinheiro à toa", mas que ficou legal, ficou. Em cima de cada mesa tinha um vasinho de flores.

Nas paredes todas tinham espalhadas umas fotos ampliadas (tamanho A4) de uma outra viagem que fiz a Nova York. Tinha até foto do World Trade Center. Daí tinha um cartaz enorme do aviãozinho mais fofo do mundo voando no meio das nuvens em direção a uma maçã, e tinha uma foto minha na janelinha do avião.

A comida estava muito gostosa, era um rodízio de crepes e tinha até garçom!

Aluguei um projetor, que nem eu fiz no meu aniversário, mas desta vez não foi pra ver animaniacs: a gente ficou jogando dance dance e bomberman, foi super legal, várias pessoas que nunca tiveram jogado dance dance se animaram a tentar, e bomberman com 10 pessoas jogando ao mesmo tempo é indescritível... A hora que eu vi aqueles controles todos alinhados no chão falei Woooooowwww!!! Também rolou um devil dice com 5 pessoas, mas foi mesmo só porque nunca tinha tido outra oportunidade de fazer isso antes. Esse jogo fica meio maluco com muita gente ao mesmo tempo.

E claro, a coisa que realmente me deixou borbulhando de felicidade, foram as pessoas que apareceram. Claro que teve uma ou outra ausência que fez falta, mas tantas pessoas que são importantes para mim estavam lá! Acho que o meu trauma de festa pode ter passado. Cada um que chegava eu ia ficando mais feliz, olha, tinha tanta gente que nem deu pra conversar direito com todo mundo. Foi certamente um dos dias mais felizes da minha vida... Tem dias que tudo simplesmente dá certo pra gente, né?

Uma das, senão a coisa mais legal que já aconteceu comigo: Fazia mais de uma semana que eu estava sentindo uma certa conspiração no ar. Era um tal de minha mãe me telefonando e pedindo para falar com o Sérgio (?), Sérgio me ligando e dizendo que ia chegar mais tarde porque ia resolver uns negócios com o meu pai (??), eu entrando na sala e conversas parando subitamente no meio de frases, enfim, ninguém estava fazendo nenhum esforço para esconder que alguma eles estavam aprontando...

Mas acabou que eles esconderam bem pra caramba. Talvez essa parte tenha sido até sem querer, mas a minha mãe estava umas duas semanas me dizendo que não sabia fazer decoração pra festa, daí no dia ela me fala no telefone "não chega antes da decoração estar pronta, não!!" Eu cheguei lá, vi aquilo tudo lindo, pensei pronto, fim do mistério, a surpresa era essa, e não pensei mais nisso.

Só que não tinha nada a ver com isso. Lá pelas tantas, no meio da festa, meu pai me puxa para um canto e fala "agora fica aqui". Hã? "Fica aqui que a gente está conspirando um pouco do lado de lá".

"Conspirando um pouco" é o que eles falavam pra mim a semana inteira quando iam falar de alguma coisa que eu não podia saber. O "lado de lá" é porque o salão de festa tem duas partes bem separadas, e a "de lá" era onde estava o computador e o videogame e o projetor e tal.

Daí me chamam, Roseli tem um buquê de rosas nas mãos, Sérgio tem uma caixinha vermelha que claramente contém um CD, aí eu falei: "É agora que a verdade será revelada?" e ele disse, "A verdade é que todos nós conspiramos essa semana para fazer este CD pra você!" E aí ele colocou uma música pra tocar no computador (Windows Media Player psicodélico no telão), era uma música que o Dido tinha feito pra mim! Eu abri o CD para acompanhar a letra, (a capa do CD era o aviãozinho fofo da minha mãe), e tinha fotos de todo mundo do Clube dos 15, e mais do Sérgio, da Marysol e do Guilherme! A conspiração ia muito, muito além do que eu imaginava... Eu achava que era só o Sérgio e os meus pais, mas daí da metade pro final da música cada um canta uma parte, tá muuuuuito bom, muito bom mesmo!!

Daí eu fiquei mais meia hora tentando colocar a capa de volta na caixa do CD e não conseguia de jeito nenhum de como minha mão tava tremendo. Eles passaram até um making of do CD... Tinha filmagem de todo mundo no estúdio gravando suas partes, inacreditável! Aiii eu fico emocionada de pensar nessa música agora.

Bom, daqui a pouco eu vou lá colocar as fotos da festa no multiply.

Enquanto isso, vamos a comentários aleatórios.

Eu estou chateada com o google. Tipo assim, eu adoro o gmail, virei fã desde o primeiro dia que eu vi, mas de uns tempos pra cá ele está degringolando algumas coisas. Acho que é verdade mesmo: como tudo que começa a ser usado por gente demais... eu preferia quando era uma coisa mais restrita. Tipo, a nova novidade chata é que a caixa onde você escreve o email ficou menor e cheia de frescuras de formatação de texto. Putz, deixa eu escrever meu email em plain text! Mas o grande problema não é esse não. O pior é uma coisa que vem acontecendo há mais tempo. Como assim não pode enviar nem receber arquivos zip? Para começar isto é inútil, porque renomeando para txt você manda qualquer coisa, e não vou nem começar a falar sobre o quanto é irritante...

Oh, vocês sabiam que comprar uma passagem só de ida para os Estados Unidos é mais caro do que comprar uma de ida e volta? Não, não, preste atenção: eu não disse que o preço da ida e volta é menor do que 2x o preço da ida. Eu disse que o preço da ida e volta é menor do que o preço da ida. Vá entender...


posted by Juliana at 2:12 PM ***









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