JigglyBlog - Hence, Proved.


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On my feet I walk, with my legs I run,
In my arms I'll hold another day.
With my head I think, from my heart I sing,
With my hands to my face I pray...


quinta-feira, setembro 15, 2005



Faz uma semana já que eu não escrevo aqui, e obviamente isto é devido à quantidade de trabalho que estou tendo. Mas também não é como se eu estivesse só trabalhando o tempo todo... Desde que cheguei aqui, já fui ao teatro três vezes. É interessante perceber o quanto eu realmente gosto de teatro, não como se eu não soubesse disso antes, mas estando aqui fica infinitamente mais claro. No Brasil eu jamais pensaria "vou ao teatro", ir ao cinema é muito mais divertido! Agora, claramente isso é por causa da qualidade (ou falta dela) do teatro oferecido no Brasil. Os filmes do cinema são os mesmos, e sinceramente, aqui eu não estou tendo nenhuma vontade de ir ao cinema...

Bom, mas vamos então falar sobre as peças. Naturalmente, eu não estou muito a fim de ficar gastando dinheiro, mas quando o Emile me chamou para ir ver Who's Afraid of Virginia Woolf e disse que ele pagava, bom, eu aceitei. Parece que ele tem alguma coisa que paga ingressos mais baratos, bom, anyway. A peça foi longa, e no final cansativa, mas a maior parte do tempo foi divertidísima. Trata de um casal que vive brigando. Tem esse outro casal, mais jovem, que está visitando eles. No começo os dois estão super constrangidos com os anfitriões, que ficam discutindo entre si o tempo todo sem fazer nenhuma cerimônia por ter outras pessoas em volta. Ficam falando mal um do outro para os convidados. Ao longo da peça, conforme as pessoas vão bebendo mais e se soltando mais, todo mundo começa a falar mal de todo mundo (detalhe - os dois casais mal se conhecem, não são tipo "amigos de infância"), revelar os segredos...

Contando assim parece deprimente, mas realmente é engraçado. Só que de fato leva a gente a pensar nas coisas deprimentes, e sim, isso aqui vai ser muito mais um daqueles longos postes filosóficos do que um poste contando sobre peças de teatro. Quantos casais você conhece que são assim, ficam provocando um ao outro 24 horas por dia com reclamações e implicâncias, levantando os defeitos do outro, fazendo questão de deixar claro de novo e de novo e de novo, o quanto não são felizes naquele relacionamento? Na verdade, eu deveria fazer a pergunta oposta - quantos casais você conhece que não são assim? A maioria das pessoas - principalmente depois de casadas, mas não necessariamente - acaba ficando junto para não ficar sozinho. Elas têm tanto medo de ficar sozinhas que não percebem que ter alguém do lado que só lhe causa sofrimento é mil vezes pior.

Tem um momento pseudo-romântico quase no final da peça, em que a personagem principal revela que apesar de todos os defeitos do marido, apesar de todas as coisas que ela vive reclamando dela, e apesar dele também reclamar de tudo que ela faz, ela de fato o ama, ele é a única pessoa com quem eu consigo me divertir. Eu acho que isso não tem como ser verdade. Acho que as pessoas até acreditam nisso, que continuam com uma pessoa em quem elas vêem um monte de defeitos porque elas se amam apesar de tudo. Eu acho que não. Eu acho que o que acontece na verdade é que as pessoas simplesmente não sabem amar.

Eu não sei por que isso acontece. Talvez só seja possível aprender isso com a pessoa certa, e nem todo mundo tem a sorte de encontrar a pessoa certa, infelizmente. Mas eu acho mais provável que estar com a pessoa certa seja só um bom incentivo, e amar é mesmo uma coisa que você aprende sozinho. A primeira dificuldade está em entender que existe algo para saber. Amar não é só um sentimento, algo que aparece magicamente e você não tem nenhum controle sobre ele. Claro que tem isso. Mas é tão mais do que isso.

As pessoas se concentram muito no que o outro está fazendo, em como ele está me deixando triste, é um pensamento totalmente egoísta - mesmo quando o outro fala alguma coisa sobre o seu comportamento, em vez de pensar que se a pessoa está reclamando é porque existe um motivo, e que algo em você está incomodando seu parceiro, as pessoas pensam que este é só mais um defeito do outro - ele é muito chato, fica reclamando. Mas eu vou ficar com ele assim mesmo. E não parar nem um minuto pra pensar sobre como eu faço ele se sentir.

Amar alguém "apesar dos seus defeitos" não é uma coisa construtiva. Amar apesar de tudo é considerado uma coisa boa, e assim é o que as pessoas esperam umas das outras - elas esperam ser amadas apesar de seus próprios defeitos. Não acham aceitável estar com alguém que deseja que elas mudem algumas coisas. Se você gostasse de mim de verdade, não ia querer que eu mudasse - será que isso faz sentido?

Eu acho que não faz. Faria se a pessoa em questão fosse perfeita - mas ninguém é. Você gosta de alguém por causa do que ela é internamente, seus sentimentos mais profundos, seus sonhos, e justamente por gostar da pessoa você quer que alguns comportamentos mudem. Você não quer ver alguém que você gosta agindo como um idiota. Pessoas com quem você não se importa podem agir do jeito que elas quiserem, mas quanto mais você gosta de alguém, menos você quer que ela faça certas coisas. E a parte mais difícil - quanto mais você gosta de alguém, menos você quer fazer certas coisas. Coisas que você se acostumou a fazer sua vida inteira e que são muito difíceis de mudar, fazem parte da sua personalidade de fato, mas quando você percebe que começa a machucar alguem com quem você de fato se importa, você vai mudar, não é uma questão de conseguir ou não, tem que acontecer - só que a gente não faz isso por qualquer pessoa. Daí a gente escuta (e fala) um monte de é, eu sou horrível, eu vivo fazendo essas coisas mesmo - o que diabos isso significa? Por favor, entendam que eu estou falando isso como alguém que já disse essa frase muitas, muitas vezes, e só agora começa a perceber o erro deste caminho - isso significa exatamente me ame apesar dos meus defeitos porque eu não vou me dar ao trabalho de mudar por você.

Do jeito que o mundo é, não fica nem claro que isso seja uma desconsideração com aquela pessoa com quem você está naquele momento. Talvez seja. Mas também pode ser eu não vou me dar ao trabalho de mudar por ninguém. O mundo não acredita mais em amor. O mundo acredita em cada um por si. Os seres humanos continuam tendo o instinto de procriação e por isso as pessoas ficam umas com as outras - mas são pessoas aleatórias. As pessoas não acreditam mais em amor. Amor quase não existe mais, é só uma palavra usada como pretexto para ficar com alguém. Amor de verdade é vontade de construir alguma coisa. Vontade de deixar de ser um e passar a ser um casal. Essa conexão tão profunda que um faz parte do outro, e faz coisas pelo bem do outro - que afinal de contas é uma parte de você mesmo - é uma coisa que as pessoas não conhecem mais. As pessoas fogem de relacionamentos que dão muito trabalho. Elas querem coisas fáceis, imediatas, descartáveis.

E não é que todo mundo seja ruim, também. Algumas pessoas são. A maioria simplesmente fica escutando essas coisas. Fica escutando conselhos de pessoas que dizem "faça isso e aquilo para ela sentir sua falta", escutando histórias de amigos e de personagens de filmes que fazem as maiores barbaridades, mas "o que importa é que foi bom". As pessoas ficam convivendo com esse tipo de relacionamento fútil e perdem o senso realmente, de quais coisas são barbaridades. Tantas coisas absurdas a maioria das pessoas acha que não tem nenhum problema. E acha mesmo. As pessoas estão ficando confusas. Todo mundo fala a mesma coisa, você tem que dar um escândalo de vez em quando para o seu namorado perceber que você existe, vou fazer agora um jogo de não atender o telefone para ele ficar com ciúmes e ver o que é bom... Algumas pessoas olham para isso tudo e pensam, peraí, será que é mesmo assim? Mas a maioria é vencida pelo cansaço depois de algum tempo. Deve ser assim mesmo.

Eu quando parei para pensar, antes tarde do que nunca, cheguei à conclusão de que não, não é nada assim. O mundo todo age assim, faz milhões de joguinhos, e o mundo todo está errado. Existe sim a possibilidade de casais de verdade, em vez de duas pessoas "juntadas". Ainda bem que meu noivo concorda comigo, assim podemos ser o casal mais feliz do mundo! É que no final das contas importa sim com quem você está... Você não vai fazer uma relação cheia de significado com o cara ali da esquina. Tem que ser aquela pessoa. Tem que ser o pedaço de você que estava faltando. A maioria dos relacionamentos são fáceis, imediatos e descartáveis. Mas não é mais isso que eu quero. Funciona pra muita gente, desde que se perceba claramente a diferença - se você está com alguém porque é uma companhia conveniente, então que seja isso. O mundo tirou a sensibilidade da maioria das pessoas de modo que elas se satisfazem mesmo só com coisas desse tipo.

Neste caso valem aquelas coisas que as pessoas falam, tipo "um amor para esquecer o outro", e por aí vai. Isso só funciona com "amores" superficiais. De fato, trocar um por outro deixa tudo no mesmo lugar que estava antes. Isso não existe com amor de verdade. Você sabe quando você está com a pessoa que te completa. Não há como confundir. Sabe, olhando por esse lado, em se tratando de amor verdadeiro eu gosto de pensar que nem existe amor não correspondido - existem paixões, vontades, etc - mas amor, mesmo? Se ele é metade de você, você é metade dele. x=y => y=x. Novamente - não tem como confundir. Os dois sabem, mesmo que leve algum tempo para os dois perceberem.

E eu acabei escrevendo muito mais sobre esse assunto do que eu pretendia. Sendo assim, deixo para falar da próxima peça de teatro no próximo poste! Que como sempre, sabe-se lá quando vai ser!


posted by Juliana at 6:08 PM ***




quarta-feira, setembro 14, 2005



Por que eh que as pessoas ligam tanto pra numero de celular errado?

Por que elas nao desistem depois que voce fala n vezes que nao eh aqui?

Por que elas estao sempre falando em espanhol?


posted by Juliana at 12:17 PM ***




quinta-feira, setembro 08, 2005



Gente, que loucura que foram os últimos dois dias. Tá, não foi exatamente uma "loucura", mas foi bem cansativo ;)

Terça feira a primeira coisa que eu fiz foi ir comprar um cartão de memória pra minha câmera. 1 Giga de memória, agora ninguém me segura ;) Comprei usado também, estou percebendo que dá pra comprar um monte de coisas assim e economizar um bom dinheiro!

Daí fui pra faculdade e a primeira coisa que eu fiz foi descobrir se tinham me mudado de sala. Tinham. Eu tinha entrado inicialmente (temporariamente, já tinham me avisado) numa sala do departamento de computação, onde já tinham outros 4 alunos. Mas só tinha 4 mesas na sala, e os caras, que eram indianos ou coisa que o valha, não estavam lá muito felizes com a minha presença. Eu só cheguei a conhecer dois deles, não os quatro, mas eles obviamente não gostavam muito das horas que eu passava no telefone... Não é que ficassem reclamado de fato, mas nem precisa!

Pô, mas o que eu ia fazer? Toda a saudade do mundo aqui e o meu amor querido a milhares de quilômetros de distância aí no Brasil... Pelo menos por telefone eu tenho que continuar dizendo a toda hora o quanto eu sou apaixonada!

Mas agora não estou mais com os indianos computeiros, e sim com os chineses matemáticos. Pelo menos nessa sala tem cinco mesas pra cinco pessoas. E cinco computadores também, e eles têm aquele selo de "made for windows xp" e têm até um selo colado em cima com uma product key do xp professional... Mas eles só estão com Linux instalado. Vá entender! Além disso a minha conta está com algum problema, eu não consigo logar, fica dando mensagens de erro. Nos windows da sala comunitária eu consigo logar... Bah, vou ter que ir no suporte técnico dar um jeito nisso um dia desses. Na verdade não tem só chineses nessa sala, tem dois chineses, eu, um cara que deve ser americano (coisa rara!), e mais uma pessoa que eu ainda não conheci.

Terça tive três aulas. Primeiro uma que eu não estou matriculada, mas resolvi assistir porque é com o Percy - ele foi orientador de doutorado do Tomei. Achei a aula difícil, mas pretendo continuar tentando acompanhar. As outras aulas que tive na terça, e também as duas de quarta (no total estou matriculada em 4 matérias) foram mais sonolentas. Porque são coisas que eu já vi, mas a julgar pela quantidade de coisas que foram ditas na primeira aula, vai caber muita coisa nesses cursos. O final do semestre promete ser emocionante.

Aliás isso foi uma das coisas boas a serem comentadas, mas não que eu esperasse nada diferente disso - as primeiras aulas foram aulas, totalmente, sem nada daquelas enrolações a que estamos acostumados no Brasil com o começo do semestre. Primeira aula não tem nada, e coisa e tal... Além disso, o horário da aula está sendo cumprido pontualmente. Nem um minuto a mais ou a menos. As aulas têm 1 hora e 50 de duração. Coisa pra caramba, principalmente pra mim que nunca consigo prestar atenção em nada por mais de 1 hora! Mas eles fazem intervalos de 5 minutos no meio, o que pode parecer ser pouca coisa mas ajuda pra caramba...

Falar em horário, a primeira vista achei os horários das aulas aqui meio malucos, eles não são colados uns nos outros, tem um horario de manha, um no começo da tarde, e depois é de 5 às 7 e de 7 às 9... Mas pensando bem, eu gosto disso. Ter tempo livre entre as aulas faz a cabeça funcionar melhor, bem, a minha, pelo menos. Quanto ao horário em si, bem, vocês sabem que o meu único problema com isso seria a aula às 9 da manhã, mas nem tem sido problema, na verdade eu estou acordando super cedo aqui, todos os dias. O dia que eu acordei mais tarde foi às 10, e já foi muito fora da curva. Não tenho passado das 8.

Outra coisa legal é que a maioria das aulas é só uma vez por semana. Muito melhor ter uma só aula séria por semana do que ficar tendo aulas preguiçosas com as quais você gasta o maior tempo só por estar lá.

Ontem eu saí de casa às 8 para pegar a aula das 9 e... peguei o trem errado no metrô!! Dá pra acreditar nisso?? Eu peguei a linha certa mas indo na direção errada. E como era o trem expresso, só pude saltar e pegar o certo beeem lá pra cima... na rua 125 (eu moro na 58 e a faculdade é na 4!!) Mas tudo bem, não cheguei atrasada. Bom sair de casa com tempo sobrando ;)

Agora que já tenho meu cartão do banco, pude sair do plano pré-pago caríssimo da Cingular. Agora estou num plano com 15 centavos por minuto, o que é bem razoável, mas ainda pago para ligar e para receber. Por um momento eu achei que a Verizon poderia ter um plano que não fosse assim, mas eu estava enganada :( Então depois de pagar um mico na loja, resolvi continuar com a Cingular.

Eu ia assistir aula de introdução à análise ontem - estou com medo dos writtens de cálculo - mas acabou não dando tempo, porque eu saí para ir em alguns lugares que acabaram sendo mais longe do que eu imaginava. Falei ontem com uma menina que tem estado em quase todas as aulas que eu estou. Ela disse basicamente a mesma coisa sobre introdução à análise. Só que ela estava falando de assistir um monte de outras coisas também, tipo, o curso de variáveis complexas que nós estamos é em 1 semestre, mas também tem um curso mais lento em 2 semestres, ela falou que estava pensando em assistir os dois ao mesmo tempo... Daí eu já acho exagero. Mas ela também, falou que estava mudando de idéia.

Estou impressionada com a quantidade de pessoas. Claro que eu já esperava algo desse tipo aqui, mas mesmo assim é impressionante ver pessas tendo que asstir aula em pé. Uma coisa é no ciclo básico na PUC, mas em aula de doutorado...

Na primeira aula que eu fui assistir, cheguei a me sentir constrangida porque não tinham mulheres na sala. Cheguei uns minutos antes da aula, e mais pessoas iam entrando, e só tinha homem. Engraçado eu me sentir mal com isso, afinal de contas eu já devia estar acostumada! Mas deu mesmo uma sensação estranha, como se todo mundo estivesse olhando para mim. Depois chegaram mais duas mulheres e isso melhorou um pouquinho. Depois a aula começou e eu não pensei muito mais nisso. Mas depois na aula de Álgebra aconteceu exatamente o contrário! A sala foi enchendo, enchendo, e só tinha mulher. Tinha um homem, um gordinho, e ele chegou a falar... Acho que álgebra é muito feminino... ;) Depois chegaram mais uns caras e a turma ficou equilibrada.

Quanto à questão de falar no telefone que eu mencionei antes, aconteceu uma coisa engraçada. Depois de eu fazer aquela coisa toda com a rede wireless no supermercado, eu resolvi testar só de brincadeira se pegava alguma rede wireless aqui em casa. Só que pega!! Não é tão estável, às vezes entra e às vezes não, mas é bastante boa! Ontem fiz video conferência de novo, desta vez aqui. Finalmente, parece que encontrei uma maneira de não atrapalhar ninguém enquanto fico falando com o Sergio, meu amor querido lindo que eu estou com tantas saudades... Ai ai.

Tá. Mas agora eu tenho dever de casa pra fazer, então chega de escrever.


posted by Juliana at 11:45 AM ***




segunda-feira, setembro 05, 2005



Putz, hoje foi muito maneiro. Comprei minha webcam, que era o único brinquedo que faltava, e fui para o supermercado brincar com a internet wireless. A conexão de lá é super boa, muito rápida. Sem contar que é infinitamente maneiro fazer video conferência no MSN em pleno supermercado. Fotos no multiply.


posted by Juliana at 8:32 PM ***




sábado, setembro 03, 2005



Compras! Compras! Gastar dinheiro!

Ontem eu comprei minha camera. Eh uma Canon A95, comprei de segunda mao, por 230 dolares. O preco na loja era 300. A mulher de quem eu comprei eh fotografa, ela disse que comprou a camera dois meses atras mas que para os propositos dela acabou nao sendo suficiente e ela quer comprar uma melhor... Ok... Pra mim ta otimo. Ainda me falta comprar um cartao de memoria decente para poder tirar uma quantidade decente de fotos, mas ainda hoje devo comecar a colocar umazinhas no multiply. Ainda nao decidi qual cartao de memoria vou comprar, mas pelo menos o problema das pilhas ja resolvi, comprei 2 conjuntos de 4 pilhas recarregaveis e um carregador na RadioShack. O carregador nao era tao bom quanto o que eu queria, mas era o que tinha neh, entao fazer o que!

Do meu proprio computador :) :) :) Sim, finalmente eu o comprei. Um laptop Toshiba modelo A75-S231. O preco foi 1450, nao acho caro demais para o que eh, mas confesso que fiquei chateada pelo preco nao ter diminuido agora no Labour Day. Nao por ter pago esse preco, mas sim por nao te-lo pago uma semana atras e ja ter esta belezinha aqui ha mais tempo!!

Acreditem se quiser... Eu estou aqui em casa sentada usando uma internet dial-up. Com um modem. Eu nao entendo muito bem o motivo disso, mas deve ser simplesmente inercia: O Emile fica bastante tempo em casa e na internet e ele quer falar no telefone ao mesmo tempo. Nos idos de antigamente, fazia sentido uma pessoa ter duas linhas telefonicas para isso, entao ele tem duas linhas telefonicas. So que hoje tem uns planos de DSL aqui da Verizon que basicamente custam menos por mes do que manter uma segunda linha! Ou seja, ele poderia economizar e ainda ter internet super rapida... O plano mais barato eh de 768 kbits... Ufa!

Meu computador veio com varias coisas instaladas que eu nao vou querer. Tipo AOL. Irg. Mas aos poucos eu vou tirando todas essas palhacadas... Pelo menos agora ja estou conectada.

Comprei ainda mais um brinquedinho hoje que ainda nao testei. Eh um gravadorzinho de voz, pequenininho, teoricamente grava ate 8 horas de som, depois voce liga no computador pela porta USB. Eu vou ficar levando ele para gravar as aulas. Nao tenho certeza se isso vai ser util, mas eh melhor ter e ser inutil do que nao ter e ficar querendo que o tempo volte para gravar uma aula que ja passou...

Hoje o Emile foi viajar, ele foi pra Franca e volta no dia 9. Eu e Anastasia temos a casa para nos ate la, e a grande vantagem disso eh o telefone!! Nao sei se cheguei a mencionar, mas mesmo com duas linhas, estava dificil conciliar a necessidade de internet dele com a minha necessidade de passar horas no telefone com o Sergio. Falar na faculdade tambem eh um problema... Fica atrapalhando as pessoas que querem estudar.

Mas anyway, ele nao esta aqui agora. Eu sabia que ele ia viajar desde o primeiro dia que cheguei, ele tinha me falado, e eu estava esperando ansiosamente esse dia... Apesar de ele ser muito simpatico, principalmente nos primeiros dias essa vontade de ter um lugar para ficar sozinha estava me incomodando. Morar na mesma casa que uma pessoa estranha, etc, etc. Mas a sensacao de estranheza ate que veio diminuindo aos poucos, e sabe, depois que a Anastasia veio morar aqui melhorou bastante tambem. Logo no primeiro dia eu chego em casa e os dois estao sentados na mesa da cozinha discutindo filosofia e religiao. Ela se fez confortavel logo de cara, e isso me ajudou a ficar mais confortavel tambem. Ja nao eh mais obrigatorio a cortina da cozinha ficar fechada o tempo todo (quando eu colocar as fotos no multiply talvez voces entendam melhor o que eh "a cortina da cozinha") e isso eh muito mais agradavel. Ficar sozinha eh bom, mas conviver com pessoas tambem eh bom quando voce esta confortavel com elas.

Hoje eu e Anastasia passamos umas 3 horas sentadas numa pedra no Central Park, era uma fila enorme de pessoas "acampadas" la esperando pela distribuicao de entradas gratuitas para teatro. So que nao conseguimos :( Quando finalmente comecaram a distribuir os ingressos, eles acabaram quando ainda tinha umas 20 pessoas na fila na nossa frente. Ficamos de tentar de novo semana que vem. Nessa espera, a gente tinha levado coisas para ler, mas tambem passamos um bom tempo conversando sobre varias coisas, educacao, politica, como eh que eh coisa e tal na Russia, como eh que eh coisa e tal no Brasil... Ja me sinto como se estivesse cumprindo meu papel de Fulbrighter :) Eles incentivam muito a gente a agir assim, que a Fulbright eh um programa de bolsas para voce estudar e ganhar seus titulos, mas tambem tem o objetivo de promover a interacao entre pessoas de povos diferentes.

Ta. Eu tenho um milhao de coisas para fazer no meu computador aqui. Ate a proxima e chequem o multiply mais tarde!


posted by Juliana at 9:31 PM ***




quinta-feira, setembro 01, 2005



Antes de mais nada... Hoje entre outras coisas eu fui no consulado brasileiro, e como voces podem imaginar, ele fica perto daquela parte de Nova York que tem mil lojas de brasileiros. Como todas elas tinham cameras digitais e laptops nas vitrines, eu ia entrando, para continuar minhas pesquisas de precos.

Mas eram lojas de brasileiros. Entao, em vez de ser bem tratada como eu venho me acostumando a ser em lojas, eu ouvi coisas como No, we don't seel Toshiba laptop. You go away. e No, we don't sell computer before 5 PM.

Ah, vah tomar banho. Eu fico com as lojas americanas.

Entao, anyway, tenho que contar as coisas que eu fiz hoje. Primeiro eu fui no consulado brasileiro. O objetivo principal era conseguir uma traducao do meu passaporte, que eu achava que precisaria para tirar a carteira de motorista. Dai me disseram...

- Nos nao fazemos traducoes aqui. Mas o seu passaporte ja esta em ingles!

...

Ok, Juliana, voce eh uma idiota. Eh obvio que nao precisa de traducao. O passaporte brasileiro tem tudo escrito em portugues, ingles, e frances, eu ja sabia disso, duh...

Anyway, ir la nao foi tempo perdido, porque eu tinha outras coisas para fazer. Em primeiro lugar, existe uma "carteira de matricula para brasileiros nos Estados Unidos" que voce pode fazer. Eu nao sei para que serve, mas nao custa nada entao peguei um formulario para isso.

Outra coisa interessantissima que eu descobri - quando voce esta no exterior e ha eleicoes no Brasil, nao eh soh ir no consulado e votar. Eu sempre achei que fosse. O que voce pode fazer eh simplesmente ir no consulado e justificar por que voce nao esta votando, porque voce nao esta no pais. Mas eh claro que nao eh isso que eu quero, com esse referendo vindo ai e as eleicoes para presidente no ano que vem, eu quero votar. Neste caso, vejam so! Voce precisa cancelar o seu titulo de eleitor da sua zona eleitoral e transferi-lo para ca. Ok, peguei formularios para fazer isso tambem.

Depois eu fui pedir meu Social Security Number. Nao foi complicado, so foi chato, tive que ficar em pe numa fila que nao acabava nunca. A fila nao era grande, mas por algum motivo cada pessoa demorava horrores sendo atendida. Comigo foi rapidinho. Voce so precisa levar o formulario preenchido, passaporte, I-94 (aquele papelzinho que preenche no aviao quando esta chegando nos Estados Unidos) e o DS2019 (formulario que foi utilizado para tirar meu visto J1. Sabe-se la por que isso eh necessario, ja que tendo conseguido o visto eu obviamente tenho um desses, mas o fato eh que todas as coisas que precisam do passaporte precisam dele tambem). E uma carta do IIE que diz "por favor de um Social Security para ela, ela tem permissao para trabalhar". Eu achava que essa carta, como era enderecada ao Social Security, ficaria com eles. Mas me devolveram. Confesso que isso me deixou um pouco nervosa, porque nao sei como o processo funciona - eu ja fui aprovada e so falta eles me enviarem o cartao pelo correio, ou eu so abri um pedido e eles ainda vao ver se aprovam? Mas, de qualquer modo, sai de la com um recibo de que eu pedi o Social Security, e que ele deve chegar pelo correio em duas semanas.

Eu esqueci de dizer - desde anteontem, eu tenho uma roommate. A Anastasia, que eu mencionei que conheci no primeiro dia, esta agora dividindo o quarto comigo na casa do Emile. A gente paga cada uma 400 dolares por mes para morar aqui. Rua 58, entre as avenidas 9 e 10, da uma olhada no mapa ai. Eh muito bom.


posted by Juliana at 3:56 PM ***









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