JigglyBlog - Hence, Proved.


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On my feet I walk, with my legs I run,
In my arms I'll hold another day.
With my head I think, from my heart I sing,
With my hands to my face I pray...


sexta-feira, julho 28, 2006



Turismo, pra variar.

Hoje foi um dia bizarro. Eu meio que tinha feito um plano mental de relaxar dos estudos hoje e ir passar o dia no Central Park, passeando, tomando sol e tirando fotos.

Mas, ontem à noite quando eu estava indo dormir o Sergio me mostrou um envelope que tinha chegado pelo correio cheio de coisas da Fulbright que exigiam nossa atenção imediata. Na verdade eram uns papéis que eles pediam para eu assinar e mandar de volta pelo correio, mas como estavam cheios de erros, achamos que seria uma boa ir lá pessoalmente resolver esses lances, aproveitando que sexta feira é um dos dois dias da semana onde tem um horário para aparecer lá sem hora marcada.

Ok, mudança de planos. Work first. Mas no metrô a caminho de lá, estávamos vendo no jornal que estreou mais um filme do Woody Allen. Ainda eram dez horas da manhã, mas até chegar lá, resolver tudo, arranjar alguma coisa para comer, a gente podia pegar uma sessão tipo uma hora. Ainda coloquei na minha cabeça que, novamente aproveitando que é sexta feira, podíamos depois disso dar uma passada no MoMA, já que sextas-feiras após as 4 da tarde entra-se de graça.

Tá bom. Passando a parte chata da Fulbright, onde vamos comer? O Sergio lembrou que ele tinha dois vale-pizza grátis na pizzaria do Empire State (uma longa história de como ele os conseguiu...), então por que não? Mas eu insisti pra gente ir andando, porque das Nações Unidas (onde fica a Fulbright) até o Empire State é meio longe, mas não tem metrô direito... Tem que andar um bocado até a estação e depois o trem não vai nem direto, tem que trocar, é meio chato.

No meio do caminho, passamos pela porta de uma CompUSA, e o Sergio quis entrar. OK. Ele estava procurando uma placa de rede, mas não estava encontrando, então foi perguntar para o vendedor. Depois ele voltou para mim e disse, aparentemente nós estamos no andar errado!

Neste momento um outro brasileiro que estava na loja ouve o Sergio falando isso e pensa, esses caras são brasileiros. Ei. Pensando bem, eu conheço esses caras. Então ele vira para nós, e fala, vocês estão no andar errado...

Pô, era o Esteban. Da PUC. Conversamos um pouco e daí ele começou a falar que fulano e beltrano e sicrano também estavam em Nova York no momento, e tudo começou a fazer sentido. A SigGraph começa este domingo e é em Boston. Quem vem do Brasil para Boston e não vai fazer turismo em Nova York? Todo mundo de computação gráfica está em Nova York.

Acabamos indo lanchar com o Bruno Feijó. Mas não antes de comermos nossa pizza grátis. Fomos encontrar com ele no MoMA, ele estava saindo, nós não chegamos a entrar porque ainda não era 4 horas, não era de graça. Fomos até o Rockefeller Center comer num Dean & Deluca, que aliás eu aprendi hoje, se escreve assim mesmo, não tem nenhuma letra dobrada.

Ponto alto!! Eu usei o Google Maps do meu celular para descobrir onde ficava o Dean & Deluca!!

Bom, depois disso, bem ali, na nossa cara, tinha uma Nintendo Store. Uma loja só de Mario e Pikachu. Já pensou? É óbvio que eu quis ir lá. Confiram as fotos no Multiply ;) E um video no YouTube, mas que eu vou fazer uma experiência de linkar ele aqui e ver o que acontece:



E aí? Funcionou? Vocês gostam mais disso do que de links para o YouTube?

Aqui está um diálogo hilariante que se passou na loja da Nintendo. Para entender o background: Um dos nossos diálogos favoritos de todos os tempos (quer dizer, meu favorito) foi um dia que a gente estava no elevador do prédio do Sergio lá no Rio, e tinha outras pessoas no elevador.

A gente estava tendo uma das nossas muitas instâncias de conversa sobre pirataria de jogos, que eu ainda acho errado em alguma parte da minha consciência, pelo motivo de que eu simpatizo com as pessoas que desenvolvem jogos e eu acho que elas devem ser pagas por isso. O ponto do Sergio era de que muitas outras pessoas que não merecem, acabam sendo pagas também no processo de eu comprar um jogo de videogame. Que se era para pagar pessoas que não merecem, eu poderia igualmente bem sair por aí dando dinheiro para pessoas aleatoriamente no meio da rua, que faria o mesmo efeito.

Ponto muito válido, mas qual é a solução? Não sabendo a solução (se eu soubesse eu poderia mudar o mundo), bolei uma solução obviamente maluca, mas pelo menos divertida.

Eu gosto dessa conversa porque depois que a gente saiu do elevador o Sergio admitiu que eu deixei ele sem graça, e isso nunca acontece ;) Sempre sou eu que fico com vergonha das coisas que ele fala. Mas nesse caso eu nem achei que eu estava falando nada de mais. Eu falei algo assim, A gente pode sair na rua perguntando para as pessoas se elas participaram do desenvolvimento do Mario. Daí, se ela disser que sim, a gente dá dinheiro pra ela. Se não, ... aí eu não me lembro o que era o senão. Talvez fosse a gente matava a pessoa.

Enfim, hoje, na loja:

- Eu estava pensando em comprar um Nintendo DS.
- Sério?
- Sério, mas não assim, entrar na loja e tirar 180 dólares do bolso. Eu já vi gente vendendo no Craigslist por 50 dólares.
- É, melhor, mas ainda assim tem o problema de que a única maneira de jogar é comprando cartuchos.
- Sim.
- E aí você entra naquele plano de sair distribuindo dinheiro grátis no meio da rua.
- ... MAS SÓ PARA AS PESSOAS QUE PARTICIPARAM DO DESENVOLVIMENTO DO MARIO!!!
- ... Só se você só jogar Mario.
- Quem jogaria qualquer outra coisa?


posted by Juliana at 10:01 PM ***




domingo, julho 23, 2006



Very, very lucky

Blackouts in Queens - CNN

Caramba, isso tudo é aqui do lado. Aqui está um printscreen do Google Earth, mostrando a minha casa, o Astoria Park, e o tal do Hair Fantasy... Junto com algumas fotos que eu tirei da severe thunderstorm. Aqui tem um vídeo da chuva, também.

Aqui em casa não está faltando luz, apesar disso, e por isso eu estou dizendo que temos muita sorte.

Que a instalação elétrica aqui do prédio é uma droga não é nenhuma novidade. Outro dia (mas antes desses blackouts começarem) eu estava falando com um vizinho no elevador e ele mencionou que tinha visto umas pessoas chegando com mudança hoje de manhã.

De fato, eu tinha visto também, eles estavam se mudando para o apartamento do lado do meu e eu fiquei vendo pela janela eles trazendo mobília, instalando ar-condicionado... Mais tarde eu desci para lavar roupa e lá estavam os vizinhos novos, me perguntaram se eu sabia onde ficavam os registros da eletrecidade.

Eu sei, e fiquei feliz de poder mostrar pra eles, porque de fato é meio tricky. Mas aí comecei a avisar coisas do tipo não ligue o microondas e o ar condicionado ao mesmo tempo, etc...

Anyway, eu estava no elevador e contei essa história para o tal vizinho, e ele respondeu... Yeah, that's a good rite of passage for new people in this building...

Eu e o Sergio temos um bilhete pendurado no microondas que diz: Desligue o ar condicionado. Claro que a gente esquece de vez em quando, e a luz sempre apaga quando isso acontece. Nesse mesmo bilhete, começamos a marcar um placar: Ju vs. Sergio, quantas vezes cada um esqueceu ;)

Estava dois a dois quando a luz desligou sozinha pela primeira vez. Não fizemos nada - tudo bem, o ar condicionado estava ligado, mas fora isso, nada que justificasse a luz apagar aconteceu. Descemos os dois para ligar a luz de volta, e encontramos no elevador aquele mesmo vizinho que eu falei antes que fez o comentário engraçadinho. A luz dele tinha desligado também.

Adicionamos no nosso placar umas interrogações... "Ju vs. Sergio vs. ???" No momento está 2 a 2 a 5. E ontem nosso elevador estava "out of order", também. Mas fora isso, não estamos sofrendo com as faltas de luz. Ufa. A não ser quando o supermercado desliga a geladeira das salsichas... :(


posted by Juliana at 1:58 PM ***




quarta-feira, julho 19, 2006



Overdose de Lilo & Stitch... Vocês sabiam que existem quatro filmes e mais uma série de televisão? Hã... sabiam? Droga, por que todo mundo sabia disso menos eu?

Tá, mas recentemente eu fiquei sabendo e vi os outros três de uma vez só. Lilo & Stitch é muito bonitinho... Mas é super triste, também! Poxa, sempre tem alguém morrendo ou indo embora ou alguma outra tragédia. Snif.

Quanto à série de televisão, eu ainda não vi, estou tentando baixar. Muito poucas fontes no emule.

Stitch not... bad... Stitch... fluffy!!

No começo do quarto filme eu tive uma surpresa ao descobrir que o Plickley é mulher. Sabe, o Plickley, aquele alienígena magrinho de um olho só que é todo medroso e defende que a Terra não pode ser explodida porque ela é o habitat natural dos mosquitos, essa maravilhosa espécie em extinção. Aquele que fica se disfarçando de ser humano com perucas, chapéus, vestidos, batom... Eu sempre achei que ele fosse gay. Pois não é que é uma mulher?

Ou talvez não fosse, sei lá. Talvez tenham inventado que ele é mulher só no quarto filme mesmo, talvez a presença de um personagem tão gay fosse considerada problemática. Como ninguém tinha afirmado nada antes sobre ele ser homem ou mulher...

Ou talvez tenha tido uma sex change operation que nem o Mr. Garrison ;)

***

Sabe como faz arroz no microondas? É assim: Coloque arroz numa tigela de vidro. Acrescente água. Ligue o microondas.

Mais surpreendente de o quanto isso é fácil é o quanto isso fica bom. Menos um motivo para não mandar desligar o gás. Poxa, a gente nunca cozinha, nunca. O fogão é ligado de vez em nunca para fazer umas salsichas, que aliás também podem ser feitas no microondas: Coloque as salsichas numa tigela de vidro. Acrescente água. Ligue o microondas.

Quinze dólares por mês para não usar o gás e ainda deixar o fogão esquentando a sala é meio absurdo... (Prefiro usar mais o microondas e aumentar a conta de luz) Acho que vamos acabar desligando, mesmo. Aliás olha que coisa... huh... interessante: O fogão tem uma chama piloto que fica acesa o tempo todo. O tempo todo. E o fogão é na sala. Aquecedor...

Hoje eu estava andando na rua aqui perto de casa e percebi que tem uma peixaria na esquina. Uma peixaria. Uma loja que vende peixes. Alguns vivos, inclusive. Agora, vocês conseguem imaginar uma pessoa sair de casa, ir até a esquina, comprar um peixe vivo, voltar pra casa e se dar ao trabalho de transformar aquele animal em uma refeição? Em vez de ir ao supermercado e comprar uma caixinha com peixe congelado que a gente coloca no microondas e fica delicioso? Por que diabos alguém faria isso?

***

Isso aqui é surpreendente e interessantíssimo em toda a sua inutilidade:

Forno de microondas na Wikipedia
Rede Wi-fi na Wikipedia

Fornos de microondas e redes wi-fi usam a mesma freqüência! Quando eu estava ainda agora falando com a minha mãe no Skype, o Sergio ligou o microondas e a ligação ficou ruinzona... Quando ele desligou, a ligação voltou ao normal. Fantáááástico...

***

Por falar em Wikipedia. A minha mãe virou para mim e disse, O Google é o que há. Eu tive que responder... Olha, o Google era o que há (havia?) antes de surgir a Wikipedia. Atualmente, é muito mais fácil eu entrar direto na Wikipedia para descobrir informações sobre alguma coisa, do que eu ir buscar essa coisa no Google.

Não para tirar o mérito do Google. É que a Wikipedia é uma coisa muito boa.

Eu não visito mais sites pequenos. Isso não é uma coisa proposital nem muito menos ideológica... É só uma coisa que acontece. Eu visito a Wikipedia, o Gmail, o YouTube, o Multiply, o Mininova (para baixar seriados) e o RealLife (que apesar de ter deteriorado de uns tempos pra cá, ainda é querido). Minha navegação se resume a isso. Em comparação, fico lembrando de uns cinco ou dez anos atrás (nossa, já faz tudo isso mesmo??) que eu adorava ficar visitando milhões de sites aleatórios sobre coisas aleatórias.

Eu lembro que uma das primeiras coisas que eu fiz na internet foi procurar fotos da Sailor Moon. Isso foi há dez anos atrás, no auge da minha paixão pela Sailor Moon. Eu não tinha internet em casa, tinha ido no trabalho do meu pai só para brincar na internet. O search engine da época era o Yahoo, apesar de ser um lixo, porque não existia outro, e o browser era o Netscape. Eu visitei alguns milhões de sites sobre a Sailor Moon e colecionei algumas dezenas de fotos. Oh, perda de tempo, já que o Google faz isso pra mim, com a busca por imagens. Que é apenas uma das milhares de coisas maravilhosas que o Google faz.


posted by Juliana at 11:44 PM ***




sábado, julho 15, 2006



Continuando os comentários sobre cinema. Todo mundo sabe que eu nunca fui de gostar de filme europeu, filme artístico... Eu sou mais pra blockbuster hollywoodiano mesmo... Agora... Estar aqui é outra coisa. Percebe-se que aí no Brasil a gente acha que cinema americano é bom pelo seguinte motivo - só uns 10% dos filmes que passam aqui chegam a passar aí. Os bons, é claro. O resto é lixo.

Tem muito filme bom. Mas é uma questão de quantidade - fazem tantos filmes, que necessariamente alguns são bons. Mas vai ver os trailers antes de qualquer filme. Digamos que passem 10 trailers - um vai dar vontade de ver, dois vão ser filmes infantis retardados sobre bichinhos, três vão ser filmes de preto, e os outros quatro vão ser só ruins, mesmo. Talvez dois deles sejam filmes de terror sem uma história que faça qualquer sentido, só sustos aleatórios.

Comentemos sobre o fenômeno "filme de preto". Quem assiste aí no Brasil o canal Sony ou similares está acostumado com dois ou três sitcoms de preto, que são iguais aos outros, com a diferença que todos os personagens são pretos. Pois. Nos filmes acontece a mesma coisa. Bem, não é exatamente a mesma coisa - não são filmes exatamente iguais aos outros só que com todos os atores pretos. São filmes com todos os atores pretos, cujo enredo envolve gangsters fugindo da polícia.

Eu não estou exagerando... Mas como não estou a fim de entrar em assuntos polêmicos nesse momento, vamos continuar falando de filmes. Essa semana fui no cinema de novo. Dessa vez eu vi "A Scanner Darkly". Nome estranho, filme estranho, animação estranha. Tem o Keanu Reeves. Não entendi lhufas.

Além disso, joguei dinheiro fora. Não, não, não é que o filme tenha sido tão ruim assim... É que eu não precisava ter pago, mesmo. Não tinha ninguém querendo ver ingressos para entrar nas salas. Basicamente, você podia entrar e ver o filme que quisesse. "Podia" do verbo "dava certo", é claro, mas para quem é pobre como eu...

O Sergio jogou dinheiro fora, também. Ele comprou um guarda chuva quebrado na rua. O guarda chuva funcionava 50% - abre, mas não fecha... E depois, tentando consertar, ainda quebrou o cabo em dois.

Que chuva inacreditável. A gente entrou no metrô, até que tinha uns pinguinhos muito discretos caindo. Quando saímos do metrô, chovia torrencialmente... Cara, vocês não sabem o que é "chuva de verão" até ver isso aqui. Cada dia mais sinistro... Eu ouço os trovões e penso, não, isso não pode ser só chuva. Ou é um tiroteio, ou tem pessoas tocando tambores, sei lá, alguma coisa. E no final das contas, é só chuva. Depois de uma semana, quando a gente acha que se acostumou com a barulhada, fica pior... De novo eu penso, não, desta vez não pode ser só chuva. Mas é...

Hoje aconteceu uma coisa estranha no metrô. Aqui perto de casa, o metrô é por cima da terra. Ele só desce logo antes de atravessar o rio para ir para Manhattan. Era meio dia, um sol de rachar, entrei no vagão e comecei a ler meu livro, como sempre. Daí, quando o trem está entrando pra baixo da terra, percebo que as luzes estão apagadas! Tudo escuro, exceto pelas luzes que ficam no próprio túnel, algumas brancas e outras azuis. O trem andava rápido, porque é uma estação longa entre a última do Queens e a primeira de Manhattan, aquilas luzes ficavam piscando, muito psicodélico. Tava vendo a hora de alguém ter um ataque epilético.

Nada tão emocionante aconteceu, mas durante as duas ou três próximas estações aconteceram algumas coisas interessantes. Todo mundo que entrava no trem fazia algum comentário, mas eram positivos - não eram bah, que droga de trem, eram mais do tipo, ei, isso é novidade. Que interessante. Acho que vou tirar uma soneca. E tal... Eu estava nessa de vou tirar uma soneca. Porque sim, os outros vagões do trem estavam iluminados, só um estava escuro. Algumas pessoas escolheram mudar de vagão.

Daí entraram dois caras daqueles que ficam vendendo balas. Ai, essa é uma praga que rola igual aqui e aí... Bem, os dois tinham um "act" ensaiado para vender as balas, então eles entraram e primeiro um deles falou algo como "Hey, it's dark in here!" O trem começou a andar e eles começaram a recitar, em uníssono, como num rap, todas as balas que eles estavam vendendo. Depois um deles começou a andar pelo vagão para ver quem ia comprar, e então ele disse... "But I can't see your money, and you can't see my candy, so I guess I'm not selling any candy here."

Hah.

Na próxima estação aconteceu um troço chato. Entrou um cara com roupa de quem trabalha no metrô, mexeu numas coisas para ver se a luz acendia, não conseguiu, daí ele mandou todo mundo sair do vagão e entrar no seguinte, que estava com luz. "I can't let this car run like this".

Why the hell not?

Anyway. Coloquei mais fotos no Multiply, não deixem de ver. Aliás, pra quem já viu, tem alguns álbuns que já estavam lá que eu adicionei mais fotos, acho que é só o "Pexoca e Pexolino" e o "Random Pictures 3".

Imprimi umas dessas fotos digitais numa farmácia hoje. Ficou surpreendentemente bom. Não deixa absolutamente nada a desejar para as fotos "tradicionais".


posted by Juliana at 12:31 AM ***




segunda-feira, julho 10, 2006



Estou lendo o último livro do Dan Brown que me faltava ler, Deception Point. Estou gostando, assim como gostei dos outros também. Só que tem uma coisa que me intriga: qual é a idéia dos personagens principais terem um trauma de infância?

Acredito que todo mundo viu Código da Vinci e tem uma vaga idéia do que eu estou falando: o Robert Langdon, personagem do Tom Hanks, quando criança tinha caído num buraco e ficado preso lá por algumas horas até que alguém o viesse salvar. Como resultado disso, ele tem claustrofobia.

Agora, qual a relevância disso para a história? Não, não são detalhes do livro que fizeram falta no filme, isso não tem relevância nenhuma, mesmo. No Angels and Demons, que também é protagonizado pelo mesmo Robert Langdon, isso também é mencionado e também não entendo qual é o ponto.

No Deception Point, que estou lendo agora, a personagem principal quando criança estava patinando num lago congelado e o gelo quebrou, ela caiu na água gelada. Por isso, ela tem medo de água - mar, lagos, essas coisas - e especificamente de gelo. Por que?

Certo, a história do Deception Point é que ela tem que ir para o pólo norte fazer coisas emocionantes cercada de gelo por todos os lados. Mas não seria menos emocionante se ela não tivesse um trauma de infância! Assim como o Tom Hanks fechado naquele carro-forte fugindo do banco cercado de policiais que querem prendê-lo não seria menos emocionante se ele não tivesse claustrofobia!

Ah, sei lá. Me parece uma tentativa muito forçada de fazer com que o leitor sinta a intensidade das situações - mas só que não é necessário. Bah.

Aliás, eu gostei do filme do Código da Vinci. Não achei uma porcaria como toda a crítica falou. Nem ao menos achei que o cabelo do Tom Hanks estivesse tão absurdo assim. Só que foi meio sem graça, porque era para ser suspense mas eu já sabia o que ia acontecer. Não é culpa do filme - quem mandou ler o livro antes?? Mas foi uma boa adaptação.

Falar em filme, esses dias eu fui ao cinema ver Superman. Eu sei que eu vi os filmes antigos, mas não me lembro deles, então não posso comparar muito bem e saber o que foi coisa desse filme, e o que é coisa do Superman, mesmo. Anyway, lá vão alguns comentários.

O Superman é muito exibido. Francamente. Tudo bem, ele é o Superman, ele pode fazer o que ele quiser. Mas eu esperaria que o caráter dele fosse Super também, que ele não ficasse usando seus poderes para se auto-promover. Exemplo: eu posso *até* acreditar que ele levou aquele avião pro chão bem no meio de um campo de beisebol com milhares de pessoas vendo por acaso. Mas depois do avião estar seguro, em vez dele simplesmente ir embora, entrar no avião e falar umas besteiras quaisquer sobre como voar de fato é seguro, foi só pra se mostrar. Claro, ele salva um monte de gente de um monte de coisa o tempo todo, e isso é ótimo, mas se der pra salvar de um modo que mais pessoas vejam e fiquem suspirando por ele, ele não perde a chance...

A Lois Lane cai na conversa dele direitinho. Ah, eu não acredito que ela goste dele de verdade. Por favor, o Clark Kent é a mesma pessoa e ela o trata como lixo. Mesmo que ela não saiba que eles são a mesma pessoa, se você é tão apaixonada assim por um, alguma coisa você vai sentir pelo outro, né, mesmo que não saiba explicar, ou que não perceba que são o mesmo. Mas o Clark para ela é tipo um parasita, ela parece querer sempre a maior distância possível.

É como ela mesma falou em um dado momento do filme - ele é o Superman, *todo mundo* é apaixonado por ele! E o que ela sente por ele é isso mesmo. Deslumbramento pelo poder, ela suspira por ele do mesmo jeito que todas as outras mulheres. Quem não suspiraria? O que ela sente por ele não é diferente, não é especial. O que o torna diferente é o que ele sente por ela - veja bem, ele é o Superman, todo mundo é apaixonado por ele, basta estalar os dedos e ele pode ter a mulher que quiser - e é exatamente isso que ele faz.

Bom, eu não vou contar o final do filme. Mas digamos que, ressalvas à parte, obviamente o Superman não é uma pessoa *ruim*. Os meus comentários são apenas de uma forma genérica, mas de fato ninguém fez nada absurdo durante o filme. E aliás, agora pensando bem, (mas ainda sem querer contar o final do filme), talvez ela mesma tenha percebido isso, quando disse aquela frase que eu mencionei. Talvez ele também tenha percebido (porque ele ouviu, estava usando seus superpoderes para espionar), e no final das contas tenha ficado tudo bem, mesmo. Eu é que não percebi. Bolas, preciso ver esse filme de novo.

Para fechar o meu ciclo de "todo mundo é horrível no Superman" - um breve comentário sobre o dono do jornal, cujo nome eu não sei. Como assim, todo mundo só pode escrever matérias sobre o Superman? Como assim, ignorem todas as outras coisas que estão acontecendo - e tem coisas acontecendo - e só escrevam sobre o Superman, porque isso vende jornal?

E obviamente, eu não preciso falar que o Lex Luthor é mau. Ele é. Mas eu achei maneiro... God? I don't want to be a God. Gods are people who fly around in little red capes and don't share their power with anyone else. Pois é...


posted by Juliana at 12:22 PM ***




quinta-feira, julho 06, 2006



Eu estou assistindo muito YouTube. Em parte pela diversidade, é interessante ver como as pessoas colcam todo tipo de coisa ali. Em outra parte, porque já acabei de assistir todos os seriados de TV que eu tinha baixado, e preciso ver *alguma* coisa, pelo menos enquanto eu almoço.

Sou fã da idéia de qualquer um poder divulgar um filme aleatório que tenha feito, e isso obviamente só é possível por causa da mágica da Internet. Outra consequência desse mundo mágico é que existe mais informação disponível do que tempo para consumí-la. Aliás, existe hoje muito mais um monte de coisa do que tempo para usufruir dessas coisas. A gente vive muito rápido.

E no contexto do YouTube, isso significa que a minha paciência para assistir coisas muito longas é inexistente. Eu frequentemente não assisto as coisas até o final. O que é interessante é que "muito longo", neste caso, significa ter mais de um ou dois minutos de duração.

Para eu assistir até o fim algo com cinco ou seis minutos de duração, precisa ser algo excepcionalmente bom, como Ask A Ninja. E mesmo assim, quando vai chegando perto do final, eu já fico pensando, poxa, esse negócio não acaba nunca?

As coisas medianamente boas ganham um slot de aproximadamente um minuto da minha atenção.


posted by Juliana at 12:11 PM ***




domingo, julho 02, 2006



Por favor não reparem que eu vou começar a blogar coisas aleatórias como se eu não tivesse passado vários meses sem dar as caras. Nenhuma explicação será dada.

***

Minha avó me deu uma sandália rosa. Foi assim: eu encontrei com ela, e ela estava usando uma sandália azul, meio purpurinada, com florezinhas em cima. Eu achei bonitinho e comentei,

- Que legal, vó, muito bonitinha essa sua sandália!

Só que eu, tendo passado quase um ano sem ver minha avó, tinha esquecido que, para ela, elogios são sinônimo de "eu quero um para mim". E veja bem, não é que eu estivesse elogiando só para ser simpática, mas nem tudo que a gente acha bonitinho a gente quer ter, certo? Aliás, nem tudo que é bonitinho na nossa avó vai ficar bom na gente, também.

Mas, ganhei a sandália. A minha é rosa. Para minha surpresa, eu gostei dela mesmo! Já usei várias vezes.

Só que, para minha surpresa maior ainda, voltando aqui para Nova York descobri que a tal sandália está super na moda. Todo mundo tem uma igual.

A minha é mais bonita, porque é purpurinada e as outras não são, mas é a única diferença. Agora eu não quero mais usar! Bah, ficar igual a todo mundo...

***

Alguém quer uma bicicleta?

Estou doando minha bicicleta. É uma sundown azul, 18 marchas, não vou mentir pra vocês dizendo que é tipo uma suuuuper bicicleta, mas é bem boazinha, e é de graça.

Tudo que eu peço é que ela vá ser usada, porque para deixar meses largada no bicicletário, eu mesma posso fazer isso ;) Interessados por favor me mandem um email que eu passo instruções sobre como receber sua bicicleta.


posted by Juliana at 5:16 PM ***









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