JigglyBlog

JigglyBlog - Hence, Proved.

On my feet I walk, with my legs I run,
In my arms I'll hold another day.
With my head I think, from my heart I sing,
With my hands to my face I pray...

terça-feira, dezembro 26, 2006

Humpf.

Eu sei que o vídeo do Colbert aí embaixo parou de funcionar. O YouTube o removeu por copyright infringement :p Depois eu penso nisso... Quando eu tiver tempo de pensar em alguma coisa.

posted by Juliana at 8:15 PM ***

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Getting Messed Up

Now she was not yelling like she used to, but appreciating how much insight this little thing had been giving her, just not yelling, that was it, and it became so much easier to see things around her. She said,

- I understand why you're angry.

And he, angrily, replied:

- Oh, you understand! How very generous of you!

Not liking the sarcasm, she said,

- Fine, I don't understand, then. I'm upset at you.
- You have no right to be upset! I'm the one who's upset!

As a child, this sort of thing would confuse her. If you do this, it's wrong, if you do the opposite, it's also wrong. If you feel this, it's wrong, if you feel the opposite, it is even more wrong. It made her very confused indeed.

In fact even after she was not a child anymore it still confused her. It took her a long time to realise that if something seems too much like it doesn't make any sense, then it probably really doesn't.

The way to make sense of the situation is that not only had she no right to be upset, but it was not even enough to just understand. This logic is there, whether she's thinking about it or not.

The difference is that when she's a child, when she's not thinking, when she's giving herself in to vague feelings that she cannot explain and it doesn't even cross her mind to try to explain, the reaction is always to believe in the logic.

And by believing in it she accepts all the consequences. She was wrong. She did something very bad and upset people yet again. Understanding is not enough, she should apologize. Over and over again. She is not worthy to be loved or wanted if she does something bad like that. She adds it to the long list of things she should never do again. The problem is, this list is now so long that she is bound to be breaking at least one of her own rules every moment of every day. Feeling worse each time. Constantly.

The alternative is to think. The consequences of the logic need to be true only if the premises are true. And just because someone else is saying it, doesn't necessarily make it true. Maybe she did have a right to be upset. Probably it was not such a laughable and arrogant thing to understand the other's feelings. And even if she did act wrong in the first place, the extent of his anger certainly reflects his own inner turmoil and not only how bad she was, though that is hard, very hard to feel.

By thinking, she now tries to avoid losing more and more of her confidence in herself. She tries to avoid increasing the feeling that everything she does is inevitably wrong and that she is the worst person who ever lived, that there is no hope that she will ever do something that nobody will complain about, not even in the smallest things. She even tries to feel less of that than she already does now, by thinking about things that happened in the past.

But that is thinking. That is ignoring the feelings she has in reaction to what happens around her, and instead thinking about what she should be feeling. Telling herself that her instinctive feelings are wrong and that she should not trust them. And indeed, after she believes that, why feel them at all? If her feelings only serve to hurt and confuse her, and thinking instead makes her better, then the feelings should go away. It may work. She may gain confidence. She may go through life not feeling bad and apologetic all the time. But there is no way to be sure which path is making her more messed up.

posted by Juliana at 6:25 AM ***

terça-feira, dezembro 19, 2006

Actual Conversations

- I'm the opposite of a vegetarian. I think it's wrong to eat vegetables.
- Oh, those poor defenseless vegetables?
- Right. The animals can at least try to run, but the vegetables, what can they do?
- And plus, the animals have to pay the price for all that defenseless grass they eat.

***

- Lilo and Stitch, what is it about?
- Oh, you know. This little alien genetically engineered to be a killing machine falls onto this tiny island and meets this cute little girl and... well, you can figure out the rest.
- Hilarity ensues with a heart-warming touch?
- Exactly.

posted by Juliana at 5:29 AM ***

I Called It!!

Vocês podem não acreditar em mim, porque o meu poste foi no dia 12 e isso aqui foi ao ar no dia 11, mas eu estou falando a verdade porque eu só vi isso agora. Eis o que o Colbert tem a dizer sobre a Rosie O'Donnel...

posted by Juliana at 4:49 AM ***

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Piada

Estavam num avião o Bill Gates, o Papa, o Bush, e um hippie. De repente o avião começa a cair. O piloto sai da cabine e diz: Gente, o avião está caindo. Nós temos quatro pára-quedas. Eu estou levando um. Tchau.

O piloto pulou do avião, e os outros quatro estão lá com três pára-quedas. Daí o Bill Gates diz: Eu sou o homem mais rico e mais inteligente do mundo. Além disso, eu faço caridades e ajudo muitas pessoas. Eu não posso morrer. Tchau. Ele pula.

Então o Bush diz: Eu sou o líder do mundo livre. Eu estou salvando o mundo do terrorismo. Eu não posso morrer. Tchau. Ele pula.

Daí o papa vira para o hippie e fala: Meu filho, eu já estou muito velhinho. Você é jovem e tem toda a sua vida pela frente. Pode levar o pára-quedas.

O hippie responde: Ih, seu papa, não esquenta não. Pode pegar o seu pára-quedas, porque o líder do mundo livre, que vai nos salvar do terrorismo, acabou de pular do avião com a minha mochila.

posted by Juliana at 2:18 PM ***

Comparável à piada da festa das funções...

posted by Juliana at 2:06 PM ***

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Actual Conversations...

- I've never been to Brazil.
- Oh well, I've never been to Hungary.
- Yeah, but when you consider their sizes, if you're dropped randomly somewhere, there's a large probability you end up in Brazil.
- I think if you're dropped randomly there's a large probability you drown.

posted by Juliana at 5:30 PM ***

terça-feira, dezembro 12, 2006

Absurdos Politicamente Corretos

Primeiro foi o Mel Gibson, que, bebado, falou que os judeus sao responsaveis por todas as guerras do mundo, enquanto era preso por dirigir bebado. Hm, nao eh bonito dizer uma coisa dessas. Mas da um desconto, o cara estava bebado, e provavelmente muito chateado por estar sendo preso. Quem nunca falou coisas injustas quando estava muito chateado? Nao eh bonito, mas eu acho totalmente desproporcional a reacao que as pessoas tiveram. Nao se falava de outra coisa, tudo era sobre o Mel Gibson ser um monstro. Mas isso ja faz algum tempo, e hoje o assunto ja morreu.

Depois foi o Kramer. (Tambem conhecido como Michael Richards). Ele estava la, na boa, fazendo o show dele, e uns pretos na plateia comecaram a atrapalhar o show, gritando, interrompendo, e tal. Voces que leem isso no Brasil, um pouco de contexto: os pretos americanos se comportam como idiotas. Voce entra no metro, as pessoas estao calmas, sossegadas, algumas lendo, outras ouvindo seus ipods, outras conversando civilizadamente. Um grupo de negros entra no vagao e comeca a gritaria e as risadas histericas (se forem mulheres). Se forem homens, eh soh gritaria, mesmo. Total falta de educacao.

Anyway, o Kramer se irritou e comecou a gritar de volta. Alguem gravou e aqui esta:

Voces acham que ele exagerou? Eu nao sei. A minha opiniao eh de que tem muito de atuacao na gritaria dele. Ele esta fazendo o show dele, o personagem dele, falando coisas da forma aloprada que o Kramer fala. As pessoas levaram a serio, muito mais do que deveriam. Mas perceba, que os negros em questao (que nao aparecem no video, soh as vozes) precisaram insistir muito e se fazer de vitima durante muito tempo antes que a plateia comecasse a se levantar e ir embora. Reparem tambem que a plateia estava rindo. Estava engracado. O Kramer dando um chilique eh engracado. O Michael Richards eh um comediante, ele faz coisas engracadas. Eh soh isso. Mas nao, ofender os negros (se eh que alguem consegue me explicar por que a palavra nigger eh ofensiva) eh um pecadoo mortal. E assim comecou a via crucis do Kramer, que teve que se humilhar e fazer pedidos de desculpas ridiculos como este, no David Letterman:

Eu nem sequer acho que ele tenha perdido a calma, acho mesmo que ele estava atuando. Mas o mundo eh politicamente correto, a liberdade de expressao nao existe, e se ele nao tivesse falado o que falou ele nunca mais ia conseguir trabalhar neste pais, entao fazer o que?

Mas de qualquer forma, essa historia ja passou tambem. O lance da semana eh a participacao do Danny de Vito no programa The View, com a Rosie O'Donnel. O que dizem eh que ele estava bebado e ficou falando mal do Bush. Qualquer coisa que fale mal do Bush eu me interesso, entao fui procurar ver o que tinha sido. Foi isso aqui:

Talvez ele estivesse bebado, talvez nao. Nao da pra ver porque eu coloquei o video direto aqui, mas se voce ver o video diretamente no YouTube, o titulo eh Hard Drinking Devito Bashes Bush on "The View" Bashing?? Really? Ah, ele contou umas piadinhas. Nada de mais.

As pessoas falaram sobre isso, mas nao muito. O ponto agora eh que no programa alguns dias depois, a Rosie O'Donnel fez um comentario sobre como todo mundo estava falando sobre isso.

Isso foi muito engracado!!! Adorei a imitacao de chines que ela falou! E o ponto do comentario era, obviamente, que ela estava impressionada com o tamanho da repercussao que o lance do Danny deVito teve. Para demonstrar isso, ela exagerou e resolveu falar que ate na China, do outro lado do mundo, as pessoas estavam falando sobre isso. Acho pouco provavel que estivessem, mas foi engracado. O jeito que ela fez o comentario foi engracado tambem. Ela imitou uma pessoa falando chines. Ela nao sabe falar chines, ora. O ponto eh que voce nao precisaria saber falar chines para perceber que um chines estava falando sobre isso, porque voce ia pescar as palavras "Danny deVito", "drunk", "The View". O resto soa como ching chong chong para nos, que nao sabemos falar chines.

Ora, sera que eu tenho mesmo que explicar isso em tantos detalhes? Desculpem, leitores do Jigglyblog, se ficou parecendo que eu estava fazendo pouco da inteligencia de voces. Na verdade estou fazendo pouco da inteligencia de pessoas como John Liu, Queens City Councilman, que diz que "these types os derogatory remarks have consequences beyond the stupidity of the person who made them". Saiu no jornal.

O mundo enlouqueceu?

posted by Juliana at 4:29 PM ***

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Gordura Trans

Esses dias passou uma lei aqui em Nova York que todos os restaurantes vão ter até julho de 2007 para parar de usar qualquer quantidade de gordura trans nas suas comidas. Saiu uma notícia toda orgulhosa no jornal, dizendo que Nova York é a primeira cidade dos Estados Unidos a implementar esta medida. Alguns lugares têm até julho de 2008, só que eu não entendi direito qual é o critério. Mas esse não é o ponto...

Estamos promovendo uma alimentação mais saudável, diz a prefeitura. Tudo que eu sei é que as deliciosas batatas do Burger King vão ficar menos deliciosas. Tenho que comer lá mais vezes enquanto é tempo... Tipo assim, eu sei quais comidas fazem mal para mim. Se eu escolho comê-las mesmo assim, isso é problema meu. Não é como se eu não tivesse noção nenhuma do que estou fazendo e fosse ficar comendo fast food todo dia, né?

Tem gente que come só bobagem todo dia? Tem. Claro que tem. Mas essa lei não está promovendo uma alimentação mais saudável, está forçando uma restrição totalmente arbitrária a quais coisas estão disponíveis para eu comer. Gordura Trans é má? É. É tão má que removê-la por completo e deixar todas as outras variáveis iguais vá fazer alguma diferença no quão saudável é a alimentação de uma pessoa genérica? Não acredito.

Isso é mais um exemplo do algoritmo de governo em ação:

1. Identifique um problema que você acha que a população gostaria que você resolvesse
2. Identifique uma pessoa / entidade / classe na qual você pode colocar a culpa pelo problema
3. Passe uma lei obrigando o sujeito do passo anterior a resolver o problema. Assim, as pessoas vão ficar felizes com você por estar fazendo coisas, vão ficar com raiva de terceiros por eles não estarem fazendo coisas, e ninguém vai perceber que você não está, de fato, fazendo nada.

Neste caso, os restaurantes. Quer promover uma alimentação mais saudável? É fácil! Organize workshops gratuitos sobre nutrição. Ensine às pessoas que quiserem aprender, o que tem nas comidas, por que algumas coisas fazem bem e outras fazem mal, quais nutrientes você precisa todos os dias e onde encontrá-los. Dê dicas sobre onde comprar comida barata e saudável. As pessoas estão nesse frenesi de gordura trans em grande parte por causa da propaganda, mas eu duvido que o zé mané da esquina saiba qual é o problema da gordura trans.

O problema é que isso não é fácil, né? Isso precisa fazer coisas. E é claro que essa gente não considera que foi eleita para fazer coisas, e sim para ficar sentado confortavelmente assinando novas regras para o resto de nós seguir.

No jornal do mesmo dia, mas numa notícia menos "importante", me chamou a atenção uma foto engraçada de um sujeito com uma folha enorme de alface pendurada da boca. Funcionou, eu li o artigo... Aparentemente, agora ser picky com comida é sintoma de transtorno obcessivo-compulsivo. Imagine. Eu não gosto de tomate. O Sergio não gosta de chocolate. Ambos temos transtorno obcessivo-compulsivo! Que tal?

Não aguento essa mania de querer equalizar todo mundo. Caramba, as pessoas são diferentes. As pessoas têm preferências, elas têm idéias diferentes, elas têm gostos diferentes. Tá bom, tem muitas comidas que eu não gosto. Tomate foi só um exemplo, mas qualquer legume / vegetal / coisa verde, eu não gosto. Você pode dizer que eu sou chata. Mas maluca? Clinicamente maluca? Não, não por esse motivo. Isso é chantagem emocional para eu dizer "ora, não quero ser maluca, então me dá uma salada!" e ficar mais parecida com o resto das pessoas.

Ha! Eu, não. Todo mundo ser igual é uma coisa ruim. A variedade é que gera evolução. Não sei por que é tão difícil perceber isso...

posted by Juliana at 12:44 PM ***

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Sonhos...

Eu sempre tenho uns sonhos bizarros, e o motivo pelo qual eu não costumo contar eles aqui é porque eles costumam ser *tão* bizarros que eu não consigo nem descrever direito o que estava acontecendo. Mas, esta noite tive um que eu consigo descrever.

Eu participava de um time de futebol, e estava indo para um jogo. Ok, Juliana + futebol = illegal operation? Tá, sonho é sonho, mas pelo menos era o time de futebol do Mário, nossas camisetas tinham a cara do Mário desenhada...

Ok, então eu chego lá para o jogo e percebo que estou descalça. Hm. Esqueci meu tênis na casa da minha avó. Então, eu ligo para ela e peço para ela trazer. Ela diz, pode deixar, já estou indo!

Algum tempo depois, chega a minha avó, trazendo um rolo de fita adesiva. Daquelas que colam dos dois lados, e que são grossinhas e meio acolchoadas, sabe, para calçar os móveis? Olha... que eu não tinha percebido esse trocadilho até escrevê-lo agora. Será que foi isso que a minha mente fez comigo no sonho??

Anyway, daí eu viro para ela e falo,

- Vó, que diabos é isso? O que é que eu vou fazer com isso?
- Ah, poxa... Você está descalça, né... Desculpa, é que no telefone eu não entendi o que você falou!
- Como assim??
- Ouvi você dizer que tinha esquecido uma coisa lá em casa, mas eu não entendi o que era, daí eu encontrei isso aqui...
- Mas por que você não me pediu pra repetir o que era?
- Sei lá...
- E além disso, como pode "tênis" virar "fita adesiva"? Não tem nada a ver! Não entendo como você pode ter confundido as duas coisas!
- Do jeito que você falou não deu pra entender. Pensei que fosse isto.
- Não, não, peraí... Isso é um absurdo...

Daí eu virei para o time e falei,

- Gente, um minuto de sua atenção por favor! Eu vou falar uma coisa: eu preciso do meu tênis para jogar futebol. Ok. Agora, quem não entendeu o que eu falei?

Quando eu pedi atenção, as pessoas me deram, elas estavam olhando para mim e me ouvindo falar. Mas, quando eu perguntei quem não entendeu, todas levantaram a mão. Todas.

- Não, não, peraí, não acredito... E se eu der pra vocês a informação extra de que o jogo começa daqui a 5 minutos e eu estou descalça... Vou falar de novo... Preciso do meu tênis pra jogar futebol. Quem não entendeu o que eu falei?

As pessoas perceberam que eu estava nervosa, então ficaram relutantes em levantar a mão uma segunda vez. Mas levantaram. Aos poucos. Primeiro uma ou duas, depois elas olharam em volta e pensaram coisas do tipo, bom, se não fui só eu que não entendi, então tudo bem... e levantavam a mão. Até que quase todas tinham levantado.

posted by Juliana at 4:27 AM ***