JigglyBlog - Hence, Proved.


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On my feet I walk, with my legs I run,
In my arms I'll hold another day.
With my head I think, from my heart I sing,
With my hands to my face I pray...


quinta-feira, maio 29, 2003



Oba, buscas bizarras de novo...

Fotos de carros esquisitas

Não fica muito mais esquisito do que isso:




posted by Juliana at 10:37 PM ***






Caramba. Respostas. Eu vou até responder algumas aqui porque ficaria grande demais pra comentário...

Deixa eu começar com uma graaaaande risada:

HAHAHAHHAHAHAHAA você me viu vestida de Matrix ^_^ Que barato ^_^ E eu não vou nem fingir que não foi de propósito... Porque foi... Pooooxa podia ter parado e falado comigo! Tem razão que eu não ia te reconhecer! Eu não reconheço nem as pessoas que eu conheço! E eu NÃO parei em cima da faixa de pedestres. De repente o carro que você achou que era o meu carro não era o meu carro. Tinha acho que dois carros na minha frente antes da faixa de pedestres. No mínimo um, mas acho que eram dois.

Precisava ver eu e minha mãe chegando no cinema quarta feira de noite. Eu estava com a mesma calça e a mesma jaqueta mas com outra blusa, e ela de calça branca e jaqueta branca. Até aí foi coincidência, mas quando a gente desceu do carro eu coloquei meus óculos escuros e fiquei pilhando ela pra colocar também. O dela não é tão preto como o meu, o que ficou legal com a roupa branca - porque, claro, ela aceitou e colocou os óculos.

Então chegamos nós duas, na bilheteria do cinema, e ela pediu,

- Uma inteira e uma meia, sala 6.
- Matrix?

E eu quase respondi, o que você acha??

Então a gente foi comprar pipoca. Eu entrei numa fila e ela em outra, e ficamos assim, uma olhando para a outra, e fazendo sinais - o que comprar, qual fila anda mais rápido e tal - e as pessoas em volta olhando pra gente...

Só tiramos os óculos quando apagou a luz pra começar o filme.

***

E já que estamos falando de Matrix (pronto...) eu vou selecionar pra colocar aqui apenas uma das coisas que tenho discutido no fórum, especialmente para as pessoas que acham que no segundo filme sobrou porrada e faltou filosofia.

Olha como eu sou boazinha. Eu não vou dar spoiler de graça. Você não vai ler se não quiser. Clique aqui se já tiver visto o filme e quiser ler esta parte.


É, eu concordo que o código da Matrix é meio bizarro, com kanas aleatórios de cabeça pra baixo. Faria mais sentido se fossem apenas 0 e 1, mas acho que não teria o mesmo apelo visual. Não sei. Quando o filme é tão bom, alguns detalhes a gente deixa passar sem muita discussão.

E chega de falar de Matrix.

***

E se alguém que está lendo isso ainda não leu o comentário do Alex 0.72 no post anterior, vai lá agora.
Ele escreve coisas muito legais e é o próximo que eu vou convencer a ter um blog.

***

Gente, minha aula de bateria hoje foi muito legal. Eu quase aprendi a fazer uma viradinha.

O problema é que está ficando difícil treinar em casa. Quando era só pra descoordenar a mão do pé (bater duas vezes com a mão enquanto o pé só bate uma ou vice-versa...) o banquinho no qual eu bato estava sendo suficiente, mas agora que está começando a fazer diferença em *qual* parte da bateria se bate... Eu bem que estou sentindo falta de uma bateria... Argh. Não tem espaço aqui em casa pra uma bateria.


posted by Juliana at 10:18 PM ***




quarta-feira, maio 28, 2003



Pausa.

***

Alex 0.72, por que você não coloca seu email? Eu queria te mandar um email. Como eu não tenho seu email, vou falar aqui, que é quase a mesma coisa porque só você está lendo do mesmo jeito, mas eu meio que preferia não ter falado aqui. Sei lá.

Bom, pra começar, eu retiro o que eu disse ontem. Você tem o direito de não gostar de Matrix. Não teremos este assunto pra conversar, mas eu posso conversar com você sobre outras coisas, e posso conversar sobre Matrix com outras pessoas. Aquele comentário não me deixou triste, só me deixou nervosa como qualquer bom Borderline ficaria nervoso ao ver uma crítica infundada a uma coisa que ele admira muito.

Não, o que me deixou triste no seu comentário, o que ficou rodando na minha cabeça até agora, foi outra coisa. Foram as pessoas que reclamam que a minha foto está cortada ao meio.

Pra começar, pôxa, será que elas não confiam no meu bom julgamento da minha própria foto? Se quiser eu coloco aquela foto inteira aqui, só pra eles verem que a foto realmente não é boa. Foi tirada muito de perto, a lente da câmera deu aquele efeito de distorcer as coisas que estão no centro da foto, no caso, o outro lado do meu rosto. Cortando deste jeito, esta parte ficou bonita e eu não quis desperdiçar a foto. É uma pena que eu tenha que dar satisfações sobre este tipo de coisa.

E mesmo que a foto inteira fosse boa. Eu acho que o fato de ser verde e ter outras fotos desconexas por perto, como a da Sailor Moon, e aquelas linhas brancas quase aleatórias, deveriam deixar claro que aquela imagem do lado esquerdo do meu blog era pra ser algo conceitual. Mesmo que a pessoa não entendesse qual conceito eu estava buscando - flashes aleatórios meus e de algumas coisas que freqüentemente passam pela minha cabeça, assim como o blog são flashes aleatórios de coisas que eu estou pensando, entende? Era conceitual. Mas mesmo que a pessoa não entendesse o conceito, podia aceitar a imagem como simplesmente parte do design do blog, que era uma boa explicação também. Ela ficava legal ali. Fazia um bom fundo para os links. Tinha o tom de verde certo, e a quantidade certa de linhas brancas atrapalhando a leitura dos links brancos.

Mas, não. A imagem tem todo este significado e a pessoa olha e fala que o meu rosto está cortado. É um choque, percebe? Como se você falasse um monte de coisas e a pessoa não ouvisse nada, mas comentasse que você errou um pronome no começo da história. Não, não presto atenção em histórias que contém erros gramaticais. Não, não leio blogs de meninas bonitas que cortam suas fotos ao meio.

Isso me lembra uma conversa que eu tive no ICQ ontem. Não que uma outra versão desta mesma conversa não tivesse acontecido várias vezes antes, mas esta foi quase uma caricatura do que costuma acontecer. Foi óbvio demais. Foi assim:

- Oi, quer tc?
- Quero. E aí, como vai?
- Eu vou bem e você?
- Legal. Sabia que ... <meia hora contando uma história qualquer>?
- Hehehe, gatinha, não tô entendendo nada... Vc tem foto?

Dá pra você entender como isso é chato? Como isso me amassou numa bolinha de papel, me jogou no chão, pisou em cima e disse não estou interessado no que você tem a dizer, só quero saber se você é gostosa?

Eu tenho um sério problema de comunicação, Alex. Eu não consigo fazer as pessoas entenderem o que é que eu estou querendo dizer. Eu sempre falo uma coisa e elas entendem outra. Como já disse, ninguém entendeu o que eu quis dizer com a imagem do blog. E ninguém entende o que eu escrevo nele também. Sabia que um dia desses uma pessoa virou pra mim no ICQ e disse,

- Ah, eu li a história sobre o guarda que te cantou!

E embora isso tenha me deixado feliz no sentido de que pelo menos ele leu alguma coisa, me deixou ao mesmo tempo confusa, porque eu nunca fui cantada por nenhum guarda! Ele estava falando daquele post que eu conto sobre o guarda que me parou no Jardim Botânico, lembra? E que eu acabei não dando dinheiro pro guarda e chegando em casa sem saber se tinha sido multada ou não. Ele leu aquele post e achou que eu tinha contado uma história sobre um guarda que me cantou. Eu tenho que perguntar - eu escrevo tão mal assim?? Ou só um pouquinho mal?

Bom, mas eu contei essa história aí pra ilustrar o quanto as pessoas costumam entender errado o que eu falo. Porque eu sei que você ou alguma outra pessoa ou os dois podem estar lendo isto aqui e achando que eu estou dizendo algo do tipo ai, como é chato ser linda e maravilhosa. Não estou dizendo isso. Não, não é chato ser linda e maravilhosa. Aliás, isto é até irrelevante para o que eu estou falando. Mesmo que eu fosse horrorosa, aquele cara que ignorou tudo que eu disse e pediu uma foto teria agido exatamente do mesmo jeito. E todos os carinhas que vêm com vários tipos de risadinhas diferentes me perguntar se eu gosto de sexo também agiriam da mesma maneira. Eles fazem isso antes de saber quem eu sou.

E é claro que eu gosto de sexo. Quem é que não gosta? Mas é muito, muito chato saber que tem um cara sentado em outro computador em outro lugar, um cara que eu não conheço, achando o maior barato ter encontrado uma menina que não tem medo de dizer isso. Um cara que não me conhece também. Ele não se importa em me conhecer, podia ser qualquer outra menina ali falando a mesma coisa que ele estaria igualmente feliz. Ele simplesmente não se importa. E isso me deixa triste, porque pra mim importa quem é a pessoa que está falando as coisas que eu estou ouvindo. E muito.

Eu acho que isso é um dos motivos por que me chateia tanto que ninguém deixe comentários no meu blog. Porque o contador ainda me diz que tem gente lendo, mas como ninguém fala nada, eu não sei quem são essas pessoas, não sei o que elas estão achando, o que pensam sobre os mesmos assuntos. Basicamente eu não sei com quem eu estou falando. Falar de uma forma genérica é mais fácil do que ouvir de forma genérica. Para ouvir, como eu já disse, preciso saber de quem está vindo, mas para falar, eu tenho minhas próprias opiniões, que eu provavelmente falaria de qualquer jeito pra quem quer que fosse. Então eu continuo escrevendo, mantendo em mente uma audiência fictícia, uma audiência de pessoas que vêm até o meu blog porque querem ler o que eu escrevo.

Eu espero que estas pessoas existam. Eu até acho que existem, porque eu não ficaria voltando à mesma página só para ver a mesma foto todo dia. Eu até entro em algumas páginas e fico feliz por ter visto a mesma foto todo dia, mas não foi por isso que eu fui lá, fui pra ver se tinha algum conteúdo novo. Se eu só quisesse ver a foto, salvava no meu HD e olhava pra ela todo dia, colocava no fundo do meu desktop, sei lá. Então, eu acho que essas pessoas existem. Mas me agradaria muitíssimo se elas me permitissem conhecê-las um pouquinho. Como você fez.

Você não sabe o quanto eu fiquei feliz aquele dia que você veio me trazer aquele remédio. Eu fiquei feliz porque é uma coisa que eu faria, e que eu não vejo as pessoas fazendo. Sabe, tem uma pessoa aqui na PUC - dessas caras conhecidas que a gente meio que vê sempre mas não conhece - que toda vez que passa do meu lado, fala meu nome sem diminuir a velocidade que está andando, eu olho pra trás e vejo que ele foi embora, seguiu em frente, não me deu tempo nem de pensar no que falar pra fazê-lo parar, perguntar quem é, de onde me conhece, por que faz isso. Isso me incomoda profundamente. Se é tão óbvio que ele me conhece e eu não o conheço, por que não me dá uma chance?

Bom, Alex, então, era isso. Eu falei muito muito muito e... sei lá... Eu precisava falar essas coisas. Precisava desabafar. E eu achei que você leria, então, obrigada pela atenção!

***

Depois retornaremos com nossa programação normal.


posted by Juliana at 8:45 AM ***




terça-feira, maio 27, 2003



Ficar doente tem suas vantagens.

Tudo bem que ainda agora eu desandei a chorar porque não aguentava mais a maldita tosse. Dói pra burro a garganta, a minha tosse é muito forte, uma coisa que vem de dentro e sai pra fora, pareço até um cachorro tossindo. Um cachorrão daqueles enormes. Falando sério.

Mas agora a tosse passou e eu comecei a pensar que é uma coisa boa estar doente. Eu estou usando isto como desculpa para ficar de bobeira. Ontem eu nem fui pra PUC, acordei tarde, estudei só um pouquinho, fui ver Matrix, e fiquei até tarde no fórum escrevendo sobre Matrix.

Hoje eu fui pra PUC, porque tinha aula, mas saí de lá meio dia e meia, almocei em casa, e dormi. Dormi pesadamente. Com um livro de álgebra nas mãos, mas dormi. Pensei que estava sonhando sobre módulos, mas quando acordei, lembrei que não sei o que são módulos. E quando acordei estava escuro, e eu pensei em voltar a estudar mas percebi que isto me faria dormir novamente, então levantei, fiz um lanchinho assistindo Mad About You, e liguei o computador pra voltar pro fórum de Matrix.

Enfim. Isso tem alguma coisa a ver com estar doente? Certamente que não. Mas que ficar vagabundeando é bom pra caramba, ah, isso é, e enquanto eu puder usar a gripe como desculpa, eu vou usar.


posted by Juliana at 9:06 PM ***






Eu não vou nem tentar falar sobre Matrix aqui. Mas eu tenho falado no forum da Warner Brothers. Só seguir o link aí do lado.


posted by Juliana at 8:32 PM ***




domingo, maio 25, 2003



Acordou sobressaltada. Não sabia que estivera dormindo. Não havia sonhos dos quais se lembrar que estabelecessem sem sombra de dúvida que de fato tivesse dormido. Nada entre seus pensamentos noturnos e aquele momento, nada que cortasse o fluxo das fantasias desacompanhadas de imagens e a trouxesse lentamente de volta para o mundo da consciência, com resqüícios de lembranças, cenas que nunca aconteceram às quais tentar se agarrar antes que se dissolvessem novamente. Nada pelo que manter um resto de sono e um desejo incontrolável de voltar a dormir, voltar às histórias agradáveis que se desenrolavam em seu inconsciente, fazendo pouco e zombando como crianças maldosas do mundo imaginário que a cada noite tentava, conscientemente, criar a partir das poucas memórias de realidade que tinha. Nada.

Apenas o súbito fato de estar ali. No escuro. Em meio a cobertores e travesseiros. No meio da noite. Todos os outros sons haviam cessado do resto da casa. Fazia sentido. Sua presença ali chegara sem pedir licença, sem dar satisfações, sem perguntar ou se importar com quem incomodaria, se impusera sobre ela como se simplesmente fazer sentido lhe desse este direito.

Coisas sem explicação a incomodavam, e muito. Havia apenas dois motivos que poderiam transportar uma pessoa do esquecimento do sono a um estado tão alerta que pareceria estranho estar deitado fazendo nada, sem a burocracia de todos os estágios intermediários. O primeiro motivo seria ter esquecido de fazer alguma coisa importante antes de deitar. Algo como tomar um remédio, programar o videocassete ou desligar o leite fervendo no fogão, mas nada deste tipo tinha acontecido.

O outro motivo era a Intuição. Uma palavra que as pessoas gostavam de usar para descrever a sensação que se tem quando acontece alguma coisa na outra ponta de uma conexão psíquica muito forte com outra pessoa. Um sentimento muito inquietante, como se este fio tivesse sido puxado com força e feito seu mundo balançar discretamente. Não chegava a ter a capacidade de deslocá-la fisicamente, mas a colocava ligeiramente fora de seu lugar, olhando o mundo de um ângulo ligeiramente diferente, dolorosamente a par de que algo havia mudado nela sem a sua interferência ou sequer a sua permissão.

Era isso que a sobressaltava. Não podia imaginar de onde vinha aquela Intuição, pois no momento não tinha, pelo menos até onde soubesse, um elo tão forte com ninguém. Não se sentia capaz de ler os pensamentos de ninguém, não tinha sequer alguém com quem falasse todos os dias. Não gostava de mistérios no meio da noite. Se pelo menos conseguisse se lembrar no que estivera pensando antes.

Pensou em um terceiro motivo. Talvez devesse estar em outro lugar. Talvez estivesse perdendo um acontecimento importante, e isto a perturbava. Talvez se tivesse saído de casa naquele sábado à noite em vez de dormir abraçando um livro. Talvez se saísse de casa agora. Se saísse sem rumo em direção a lugares onde coisas boas já haviam acontecido, apostando no poder que havia então sido conferido a eles. Se saísse em direção a lugares onde nunca estivera antes, deixando-se guiar apenas pela mesma coisa que havia deixado retirá-la de seu sono sem sonhos.

Olhou para o relógio. Eram três horas da manhã. Não encontraria nada nem ninguém àquela hora, pensou, sem ver muita lógica naquela afirmação, e não procurando por alguma. Entretando, sair e voltar sem ter acrescentado nada ao seu entendimento certamente uma possibilidade, e poderia ser mais frustrante do que tentar ignorar o sentimento nem um pouco bem definido de que algo havia sido colocado no mundo e simplesmente não se encaixava, não encontrava seu lugar. O sentimento não era forte o suficiente para isto.

Não havendo mais nada que pudesse fazer sobre o assunto, virou-se para a parede e voltou a dormir, fingindo acreditar que acordara por ter esquecido de tirar a maquiagem, porém ainda certa de que lhe fora dada a chance de consertar algo, e resignada ao fato de que a desperdiçaria. Não seria julgada por isto, pois não se poderia esperar que soubesse o que fazer. Porém, aquilo que estava errado continuaria errado. E ela nunca saberia.


posted by Juliana at 5:04 PM ***




sábado, maio 24, 2003



Aaaaiiiii estou com dor de cabeça :(
Odeio ficar gripada :(

***

Meu HD tem 670 mega livre. Daqui a pouco serei obrigada a instalar meu HD novo que está sentado ali acumulando poeira tem uns dois meses.

***

Ontem de noite, alguém tentou me mandar tipo um poema por torpedo pro meu celular. Eu gostei. Mas só que o lance veio cortado pela metade, por causa do tamanho máximo que os torpedos podem ter...
Fiquei esperando a segunda parte do lance e não veio...


posted by Juliana at 11:05 PM ***




sexta-feira, maio 23, 2003



Frases

Meus agradecimentos à pessoa que me fez falar esta frase:

Eu acho que o sentido da minha vida nao tem nada a ver com o gato de Schrodinger.

Meus agradecimentos à pessoa que falou esta frase:

Um dos únicos momentos que a vida parece valer a pena é quando eu estou comendo.

Bobagem da semana:

Pra usar a internet você tem que pagar igual a telefonema interurbano.


posted by Juliana at 9:33 PM ***




quarta-feira, maio 21, 2003



Detesto spam por ICQ. Consegue ser pior do que por email, porque email você meio que espera que seja spam, mas quando alguém fala com você no ICQ, você espera que seja uma pessoa.

Se não me engano, o ICQ tem uma opção do tipo "não receber mensagens que contenham endereços". Então as pessoas mandam spam colocando espaços entre os pontinhos do endereço e acrescentam - escreva sem os espaços!!

Até aí, tudo bem. Se bem que eu duvido muito que alguém tenha algum dia se dado ao trabalho de fazer isto só para seguir um spam.

Mas agora começou a acontecer uma coisa mais sinistra. Obviamente, sempre que eu recebo um spam destes, coloco imediatamente a pessoa no ignore list, o que não adianta muita coisa porque eu me livro de um e sempre vão existir 300 outros, mas pelo menos aquele indivíduo não vai me incomodar mais. Sei lá. Eu faço isso.

Entretanto, nos últimos dias, duas vezes já aconteceu a seguinte coisa - do nada eu recebo uma mensagem user has accepted your request to add him to your contact list. Uma pessoa que eu não me lembro de ter pedido - e então a pessoa me manda um spam desses. Acontece que o ICQ não tem - ou pelo menos não de uma forma imediatamente visível - como colocar na ignore list uma pessoa que está adicionada na sua lista!!

Que coisa engenhosa! Descobriram um jeito de se auto-adicionar nas listas dos outros!


posted by Juliana at 2:53 PM ***






Eu tenho mesmo muitos CDs que eu nunca escuto.

Agora mesmo fui escutar o CD do LS Jack - aquele que tem Carla - e percebi que a penúltima faixa é um cover de The Way, do Fastball!

Preciso ouvir mais meus CDs...


posted by Juliana at 2:43 PM ***




terça-feira, maio 20, 2003



Meu pai está prestes a formatar o HD dele e eu estou com medo.

É que mesmo quando ele não está fazendo nada, ele descreve o tempo todo o que ele está fazendo. E eu fico sem conseguir prestar atenção no que eu estou fazendo.

Imagine agora, que um bilhão de coisas estranhas vão acontecer. E ele vai me chamar pra ver todas. E pra consertar. Como se eu soubesse muita coisa de instalação de Windows.

E eu sei que eu não posso dizer pai, não estou interessada... porque aí já viu, né. É guerra. Mas que grosseria.

A verdade é que eu realmente não estou interessada.


posted by Juliana at 7:45 PM ***




segunda-feira, maio 19, 2003



Bom, eu me prometi que ia dormir cedo hoje, mas vamos ver se eu consigo escrever rápido. Se eu não conseguir eu paro, o que significa que se você estiver lendo isso, é porque eu consegui, senão eu não teria postado. (Vai, não foi nem tão enrolado quanto pareceu)

Então ontem eu fui pra um lugar meio longe e meio obscuro pra ver um show dos Netunos.

A má notícia é que os Netunos não foram. Mas, fazer o que, foi um programa interessante mesmo assim.

A começar pela preparação para ele - estudei com afinco mapas de Jacarepaguá e, no final das contas, achei que já sabia chegar na Pechincha. Esse estudo aconteceu na casa da minha avó. Enquanto eu e meu pai olhávamos para o mapa, a cada vez que o nome de alguma coisa era mencionado, alguém soltava uma exclamação. Cidade de Deus?? Grajaú-Jacarepagua?? Estrada dos Bandeirantes?? Chegamos ao cúmulo de ouvir minha avó falando alguma coisa do tipo antigamente a genta podia falar "não vai", e eles obedeciam... que eu não sei se foi exatamente isso que ela falou, mas achei melhor nem perguntar.

Mas não teve nada de mais. Primeiro fui buscar o Serginho em casa, em São Conrado. Saindo da casa dele (onde eu já tinha ido diversas vezes antes),

- Ué, cadê o retorno?
- Ih, agora já era, vai pelo Joá mesmo.

Fui.

- Tudo bem... Que bom que a gente já se perdeu aqui... Assim não vamos precisar nos perder mais pra frente.
- Olha, existe uma quantidade mínima de se perder necessária para chegar em qualquer lugar novo, mas ninguém disse que existe uma quantidade máxima.
- Eu sei! Eu não disse que a gente não vai se perder, eu disse que não precisa. Já cumprimos a cota mínima.

E, de fato, não precisou. No final da Av. Ayrton Senna, eu me sentia como se estivesse dentro do mapa que eu tinha estudado tanto. Eu via lugares onde eu nunca tinha estado antes e os reconhecia. Claro que as indicações do meu pai (isso aqui eu acho que é um morrinho que tem uma casinha em cima...) contribuiram para isto. Mas chegamos lá e foi bem fácil.

O lugar era super tosco, mas isso não é falar mal - é interessante, fica aquele clima festa junina no pátio do colégio. Tinha uns carinhas que já estavam se empolgando desde que começou o show da primeira banda, mas eles foram se empolgando mais e mais e mais, pulando e se contorcendo e fazendo coreografias tipo macarena... Níveis altíssimos de diversão aleatória...

Bom, como eu já disse, não teve Netunos, mas em compensação as outras bandas, que eu não conhecia antes, foram ótimas.
Os Habitantes tocam um rock básico, divertido de ouvir, mas não sei se eu sairia de casa especificamente para assistir um show deles.
Go! é uma banda muito boa, e que só não me empolgou tanto por motivos pessoais - eu tenho dificuldade de me concentrar na música se não tiver um cara cantando. Acho que letras caracterizam muito cada música individualmente, e sem elas - pelo menos pra mim - fica muito mais difícil a gente gostar da banda o suficiente a ponto de saber dizer tal-e-tal é a minha música favorita deles.

E antes que vocês perguntem (até porque eu sei que não perguntam mesmo), a minha música favorita dos Netunos é Praia do Diabo.

Stellabella foi a que eu mais gostei. Esta sim, eu iria propositalmente em outro show deles. Quando eles começaram a tocar, a gente estava distraído comendo fofura verde e assistindo os carinhas empolgados, que a essa altura se desmilinguiam igual aqueles brinquedinhos que aperta um lance embaixo e solta as cordinhas que prendem os membros no corpo, sabe qual é? Então, assim mesmo.
Até que eu me toquei, ei, esta banda que está tocando é legal e fui pra perto do palco assistir o show deles. É até mais legal quando você está prestando atenção.
E no meio do show eu me lembrei do que eu tinha sonhado aquela noite, mas achei melhor nem falar nada.

Depois tocou uma banda chamada Skabong, que não estava no programa, e só tocou porque estavam por ali quando ficou-se sabendo que os Netunos não vinham. Muito maneiro, isso. E os caras mandaram bem também, mesmo - segundo eles - estando sem ensaiar há um bom tempo. Inclusive o Serginho e o Márcio disseram que foi a que eles mais gostaram.
A gente não ficou até o final. Depois do Stellabella, já tinha esvaziado bastante, e uma certa hora foi praticamente todo mundo embora ao mesmo tempo, aí ficou esquisito continuar.

Depois de entrar no carro pra voltar pra casa, eu finalmente pude contar o sonho que eu tinha tido.
Eu sonhei que eu tinha ido no show dos Netunos e não tinha visto os Netunos. E também que, quando eu saía do show, meu carro não estava mais onde eu tinha estacionado ele.
Eu fiquei com muito medo no meio do show quando eu me lembrei deste sonho e comecei a pensar. Eu vim no show dos Netunos... Eu não vi os Netunos... Então será que...
Mas, depois de já estar dentro do carro, passou a ser engraçado. Principalmente porque quando eu comecei a contar, os meninos acharam que eu ia dizer que voltando pra casa a gente tinha um acidente, heeee... Deixei eles com medo por um momento :)

***

Só pra constar, deixa eu contar o resto do final de semana então.

Sábado eu fui no show do Alceu Valença, na fundição progresso. Até que foi legal, mas foi estupidamente longo. Sabe, chega uma hora que satura... Não dá pra ouvir mais nada...

O lance é que ele estava gravando um DVD. Então, volta e meia, parava no meio da música e dizia pô, tá ficando ruim, meu violão tá sem som ou qualquer outra baboseira deste tipo... E começava a música de novo...

Putz, parar a música no meio, isso é tipo, pior do que ficar dando aqueles intervalos enormes entre uma música e outra. E repetir a mesma música várias vezes também. E ensaiar o público. Vamos fazer essa de novo, mas dessa vez, na parte tal vocês batem palma assim... e na outra parte, quando eu falar bla-bla-bla, vocês respondem ble-ble-ble... Quanta espontaneidade.

E eu quero só ver se vai sair no DVD o esporro que ele deu no guitarrista. E nem saiu do microfone para dar o esporro. O que é que você está fazendo?? Mudou o arranjo coisa nenhuma! O arranjo sempre foi assim!


posted by Juliana at 11:01 PM ***




sábado, maio 17, 2003





Então estou eu brincando com a bolinha de tênis enquanto falo com a minha mãe, e de repente ela exclama,

- Caramba!!!
- Que foi, mãe?
- Olha só isso!!
- O que foi??!
- Não acredito!
- No que, porra??
- O nome da bola é Wilson!


posted by Juliana at 6:56 PM ***






Eu tenho lido muitos e muitos blogs ultimamente. E percebendo que tem muito mais gente que pensa e sente coisas parecido comigo do que eu imaginava.

Bom se sentir normal de vez em quando.

***

Uma coisa que toda hora acontece é pessoas dizerem que vão parar de escrever no blog. Algumas param mesmo, outras acabam voltando.

Outras pessoas simplesmente páram de escrever. Assim, sem mais nem menos, passam um mês sem dar as caras.

Na verdade eu acho isso mais honesto. Ninguém precisa ter assunto o tempo todo. Todo mundo passa por umas fases meio vazias.

Ainda que seria bom dar sinal de vida de vez em quando.

Mas parar? Simplesmente, parar, como quem acabou alguma coisa?

Blogs não acabam. Blogs são um trabalho permanentemente em construção e é isso que é bom neles.

***

Eu tenho meio que gostado dos lances que eu tenho escrito aqui nos últimos dias. Sei lá, acho que estou inspirada. Bolas, e eu gostaria muito que as pessoas que passam por aqui deixassem uns comentários dizendo oi. Eu sei que tem gente lendo porque o contador continua contando...

***

Alguém chegou aqui procurando por aulas particulares de cálculo. Finalmente. Espero seu telefonema, caro leitor, que a grana é curta, e o consumismo, sempre crescente.

No outro dia alguém chegou aqui procurando por paramédicos americanos, e eu realmente não sei o que dizer sobre isso.

***

Mostrei Sack Trick pra mais três pessoas. Não sei o que elas acharam muito bem, mas aprendi que o grande lance é mesmo andar com o CD no carro e dar carona pras pessoas.

Quando eu estou saindo do estacionamento da PUC, sempre tem alguém pedindo carona, e eu sempre pergunto pra onde a pessoa quer ir, e a resposta é sempre pra Tijuca. Eu não vou pra Tijuca, mas nas raras (duas) vezes que apareceu alguém querendo ir para algum lugar que de fato ficava no meu caminho, eu dei carona. Acho o esquema de ponto de carona uma idéia muito legal.

Mas, conforme eu ia dizendo, algum dia, em algum lugar, vai acontecer o seguinte diálogo:

- Mas que banda mais bizarra! Eles cantam sobre pinguins na lua! Onde você descobriu isso?
- Foi uma maluca com quem eu peguei carona uma vez que estava ouvindo este troço!

***

Ontem de noite eu fui até o Planetário ver o eclipse da lua. Valeu a pena, porque senão eu não teria visto. Minha mãe ficou em casa pensando que ia ver pela janela e não viu nada...

O Planetário estava muito cheio, muito cheio mesmo. Eu nunca pensei que fosse um dia dizer esta frase, mas, vá lá:

- Ontem eu enfrentei a maior fila pra ver um eclipse.

Pronto, falei. Sair pra fazer coisas aleatórias é legal.

O eclipse foi lindo. Claro que sempre seria melhor ter uma companhiazinha boa pra deitar no chão... Olhar pra cima... Ver as estrelas, aqueles lances. Mas não fiquei me deprimindo com a falta disso, não. Estava com amigos e me diverti com o fenômeno astronômico pelas suas próprias qualidades.

E com a repórter da Globo que ficava dizendo que o tempo está bom, ótima visibilidade e filas enormes... várias pessoas já me falaram que viram isso no RJ TV. A cava vez que ela gravava esta frase e acendia-se aquela maldita lâmpada, a multidão urrava.

E a parte mais interessante não passou no RJ TV.

Foi quando ela virou-se para nós e disse, numa voz meio choramingada de criancinha que perdeu seu pirulito, puxa, gente, eu não mereco vaias!

Aaaahhh, merece.

A pessoa tem que aprender a lidar com as chateações do trabalho que escolhe. Se você é computeiro, tem que aprender a lidar com contadores malucos que contam 1 2 29 37 4 12 em vez de 1 2 3 4 5, e se você é repórter, vai ser vaiado quando jogar uma lâmpada bizarra na cara de pessoas que querem olhar para a lua. Isto é óbvio.

Total falta de profissionalismo.

***

É uma coisa estranha chegar no final do dia e perceber que tudo que você comeu hoje foi chocolate.

Eu tomei um Toddynho de manhã. Depois comprei um pacote de Bono que fui comendo lentamente durante o dia. Mais tarde tomei um picolé de brigadeiro. E, para finalizar, um donut de chocolate.

E todo mundo vai ler isso e achar que eu estou exagerando. Juro que não estou.

***

Hoje eu fui na Bienal.

Acabei comprando só o livro do Tomei. Euclides, a conquista do espaço.

Olhei muitos livros e não comprei nada. Fiquei muito frustrada com isso. Eu quero ler livros, eu quero ler coisas, mas, ler o que?

Ultimamente, não tenho querido ler romances. Só os livros do Neil Gaiman, mas isso nem conta. Não quero ler histórias, quero escrevê-las.

O que quero ler são livros sobre coisas. Coisas sobre as quais não sei nada. Livros que me dêem uma visão geral de algum assunto para o qual eu nunca olhei antes. Quero ler um livro de psicologia, de filosofia, de cinema, sei lá, qualquer coisa. Qualquer coisa diferente.

Mas aí eu folheio os livros e vejo frases como nos dias de hoje, o computador tornou a comunicação muito mais rápida. Não posso ler um livro que contém esta frase. Simplesmente não posso. Parece redação de vestibular.

E fui me decepcionando com livro após livro e acabei me contentando com o pensamento de que é melhor mesmo não ter comprado nada. Vai que eu compro um livro sobre um assunto e o livro não é bom. Como é que eu vou saber se o livro é bom se eu não conheço nada sobre o assunto, entende?

Sei lá. Acho que eu preciso que pessoas virem para mim e digam, em tom autoritário, leia este livro porque é muito bom!

Como se eu não gostar do livro, pelo menos vou ter em quem botar a culpa por ter perdido meu tempo.

***

Atenção para as aventuras da renovação da carteira de motorista!

Sempre tem alguma coisa.

Da última vez, quando liguei para marcar a renovação, marquei para o posto do Largo do Machado porque é o mais perto da minha casa. Totalmente ignorando o fato de que eu passo muito mais tempo na PUC do que em casa.

Desta vez fui, toda feliz com a minha proeza de ter me lembrado de marcar pro posto da Gávea.

Eu bem ia aproveitar que estou com o cabelo todo arrumado e tirar uma foto nova. Afinal de contas, o que são 10 reais em troca de passar anos com uma foto da qual você se orgulha na sua carteira de motorista. Então, passei no shopping da Gávea, parei na frente da maquininha de foto, passei batom, e a menina veio e me disse,

- Tá sem filme...

Bolas. Já decepcionada, fui ao posto e entreguei uma foto velha mesmo que eu tinha na bolsa. E então recebo a informação de que naquele posto eles não fazem exame de vista, tem que ir em outro.

Preferi marcar no largo do machado do que marcar em outro que eu não sei onde é.

***

Amanhã eu vou ligar pra dxis pra perguntar se a minha saia já terminou de fazer as tais das pences. Eu quero usar ela.


posted by Juliana at 12:30 AM ***




terça-feira, maio 13, 2003



Hoje quando tirei meu CD do Mix 10 do Body Combat de dentro do som do carro e fui guardar ele de volta no seu lugar apropriado no meu porta-CD laranja-feliz, me deparei com vários farelinhos de uma coisa brilhante. A reação inicial foi,

Que diabos??

Olhando mais de perto, percebi que as bordas do CD estavam se desmanchando. Os farelinhos brilhantes eram pedaços do metal do CD! O CD está se desfazendo! A reação seguinte foi,

Puxa, mas logo o Mix 10?

E pensando melhor sobre o assunto - o CD está se desfazendo. A parte metálica, aquela onde as músicas são gravadas, aquela que explode quando a gente coloca o CD no microondas, está se soltando do CD. Sem a camada metálica, o CD se tornará um inútil disco de plástico. As bordas irão se corroendo de fora pra dentro, até que eu perca a última faixa do CD, depois a penúltima, e assim por diante...
Então, voltamos para a reação mais sensata:

Que diabos??

Como é que acontece isso com um CD?? Alguém já viu isso antes?

Inspecionei todos os outros CDs da laranja-feliz e todos estavam saudáveis. Ainda bem.
Primeira coisa que fiz ao chegar em casa, transformar o Mix 10 em mp3. E, já que estamos com a mão na massa, os outros também.

Fazer mp3 disto era uma coisa que eu queria fazer há algum tempo. Acho muito injusto não existir Body Combat no kaaaazzzzaaaa. E a procura não é nula, como pôde ser constatado 2 segundos após a criação do primeiro mp3, ele já estava sendo baixado por alguém.
Resolvi procurar para ver se a quantidade de mp3 de Body Combat existente no kaaazzzzaaaa é mesmo nula.
Não é nula, eu descobri. É apenas muito pequena. Baixei algumas músicas do mix 13 e 14, e vou continuar procurando e baixando o que encontrar para completar minha coleção.

E deixar que estes mp3 se juntem a Avantasia e Helloween para aumentar o meu Participation Level. Participation Level é uma coisa que sobe muito rápido se você tiver coisas que as pessoas querem baixar. Mas acabei de descobrir que ele desce bem mais rápido do que sobe. Eu, como nunca baixo nada, estava continuamente como Supreme Being (1000). E agora, 7 mp3 de Body Combat depois, sou apenas Guru (423).
Acho que meu computador vai virar algumas noites acordado.


posted by Juliana at 10:40 PM ***






Momento carta-dos-leitores

Ei, Juliana, você disse "chega de nerdices, vamos pra aula de bateria". Como assim, aula de bateria não é nerdice?
Nerdice: 1 - Qualquer coisa que seja incomum o suficiente para alguém te perguntar "por que diabos você está fazendo isso" e a resposta for "por curiosidade".
2 - Qualquer coisa que as pessoas normalmente tratam apenas superficialmente, mas você, por amor ou por curiosidade, resolve tratar mais a fundo do que outrem se preocuparia.

Uhhh.. Não.

No meu dicionário, nerdice é coisa estranha, coisa de nerd. Nerd, aquele cara tímido, de óculos, que quase não tem amigos, gosta de estudar e se interessa por coisas de nerd. Exemplos de nerdices incluem: engenharia, programação, concursos de programação, comprar na thinkgeek, ler slashdot, gostar de star wars, star trek, the matrix, weird al, etc... Acho que já deu pra pegar a idéia.

Eu não estou tentando dizer que não sou nerd, muito pelo contrário. Mas tocar bateria não é coisa de nerd. (Nem por esta definição... Eu não acho que uma aula classifique como tratar a fundo...) Tocar bateria é uma coisa feita pelos anti-nerds. O baterista (assim como os outros músicos - com excessão talvez do baixista, hehehe) é um cara maneiro, admirado por todos, enfim - popular, o contrário do nerd.

Claro que estamos falando de estereótipos. O grande lance é ser as duas coisas e ainda mais outras coisas. Mas é isso aí... Tocar bateria não é nerdice.

E vocês, outros leitores, o que acham disso?


posted by Juliana at 10:30 PM ***






Sack Trick.

Já tem um link pra eles no meu lado esquerdo, você já seguiu?

A página é muito doida, vale a pena dar uma conferida, a seção de fotos é uma loucura... Na verdade, é tudo uma loucura, não há uma frase escrita naquele site que não seja uma comédia. Quem ouviu e gostou de Skunkworks, provavelmente não imaginou que animais bizarros eram Chris Dale, Alex Dickson e Alex Elena.

Quem me mostrou essa banda foi o Fernando, e me disse que estava fazendo uma corrente... Se ouvir e gostar, tem que passar pra mais três pessoas! Eles têm dois discos, o Music From The Mystery Rabbits e o Penguins on The Moon.

Apesar da bizarrice da banda chamar muito a atenção, eu não escutaria uma banda só por causa disso. A música é muito boa. As letras são engraçadas, o que geralmente faz a música ser menos boa, mas neste caso, não.

Eu, como gostei muito mais do penguins, resolvi passar adiante só este. Depois, se a pessoa gostar mesmo, vai se interessar de conhecer o resto, e pelo que eu entendi, já tem mais um disco novo para sair aí. Não é que o Mystery Rabbits não seja bom, é que o Penguins é melhor. Ele conta a história de Pinguins que, cansados de todo o gelo, fogem para a lua.

E eu acho melhor eu parar de falar agora pra não estragar. Este post é uma tentativa de contar o que as pessoas acharam. Não que ele vá fazer alguma diferença, mas, se você se interessar, me pede que eu passo pra você também. Mas cuidado, pode causar vício ;)

A primeira pessoa para quem passei foi um amigo meu, daqueles metaleiros bem típicos. Cabelão comprido, tem banda, e tudo o mais. Não deu muito certo. Ele disse:

- Pô, Juliana... Isso muito não faz o meu estilo... As músicas são engraçadinhas e tal, mas eu sou muito restrito em relação ao que eu ouço. Acho que pra valer a pena eu ouvir uma banda, ela tem que ser muito bem trabalhada, os caras tem que passar a vida inteira estudando seu instrumento para ter qualidade.

Agradeci a ele por ter se dado ao trabalho de escutar, porque, convenhamos, muita gente como ele não faria.
É uma coisa engraçada que, quando eu conheci o Fernando, ele era assim mesmo. Restrito. Tudo o que não for Heavy Metal é lixo. Não me agrada. Não me satisfaz.
Se você prestar atenção, são só os fãs de Heavy Metal que são assim. Não são os artistas em si. O Michael Kiske canta músicas lindíssimas no Supared. Chris Dale e companhia cantam músicas sobre Pingüins que vão pra lua. Bruce Dickinson escuta Sum 41.

Inclusive, eu acho que foi assim que o Fernando foi perdendo suas Restrições. Acompanhando o trabalho posterior dos artistas, depois que saem das bandas.

- É, eu já vi muita gente mudando assim.

Mudando assim. Malditos traidores, essas pessoas que mudam, vão embora, passam a gostar de outras coisas, ficam diferentes. Como podem gostar de mais de uma coisa ao mesmo tempo, sem exclusividade?

Bom, depois deste fiasco, passei as músicas pra outro amigo, um que também gosta de programar, e lances. Muito mais do que eu, aliás. Eu sou uma desertora. Fui estudar matemática... A única coisa que eu programo hoje em dia é legendas... Nem o videocassete programo mais... Não assisto Friends há um século por causa disso...

Ahem. Do que eu estava falando mesmo? Ah, lembrei. O Vinícius gostou do Sack Trick, sim, só que antes de ouvir as músicas, ele pensou que se tratava de outro tipo de pingüins!!

- O que são essas músicas?
- Uma história sobre pinguins que vão pra lua.
- São pinguins do Linux?
- Não necessariamente! Mas você pode pensar assim, se quiser... Se for melhor pra você...
- Por acaso eles usaram Windows na nave espacial, daí deu tela azul e a nave deles explodiu ao cair na lua?
- Não foi tão trágico assim... Mas teve uma hora que eles tiveram uns problemas na nave, sim... Pode ter sido por causa disso!
- Aí na viagem eles perdem a conexão com a internet e ficam deprimidos?
- Não, mas um deles se apaixona por um forno de microondas.


Também mostrei para mais um, que é complicado, mas não costuma ser muito chato para música. Quando ele se dá ao trabalho de ouvir. Bom, não é como se eu também tivesse o costume de ouvir as coisas assim que recebo... heh... Não sei quando ele vai ouvir, por isso ainda não tenho comentários. Vamos chamar isso de uma bomba de Sack Trick com delay de tempo.

Além disso tudo, é claro, tiveram os comentários fantásticos da minha mãe,

- Quem está cantando é o Bruce Dickinson?

- Isso é uma paródia de Cats?

- Mas esse negócio da lua ser feita de queijo é um ditado de qual país?

Mas ela gostou, sim. Só não está ainda cantarolando pelos cantos que nem eu, mas isso é uma questão de tempo. Além do mais, eu escuto esse negócio no carro, e o carro dela não tem CD. Não tem nem rádio, aliás. Como uma pessoa pode viver nessas condições?

E o meu pai reclamando que a música tinha cama. Ele deu pra reclamar disso em tudo quanto é música agora, até nos Netunos.
Explico: Teoricamente, cama é quando o volume total da música (somando todos os instrumentos e mais a voz) permanece mais ou menos constante durante a música. Não me pergunte por que isso seria uma coisa ruim... Pra mim, é uma questão de estilo, só isso.

E o Rafael é incomunicável para receber arquivos. Era uma das outras pessoas para quem eu queria passar. O ICQ dele não recebe arquivo.


posted by Juliana at 8:14 PM ***






Ate bem pouco tempo atras, os pacotes pequenos de Ruffles continham 55g. Entao um belo dia, eles comecaram a vir em pacotes de 50g, exibindo os dizeres - "5g a menos! Reducao de 9%!" Como se isso fosse uma coisa boa. E de certa forma ate eh, voce abre o mesmo pacote e consome menos calorias. Mas por outro lado voce come menos batatas, o que faria da reducao de 9% uma coisa ruim.

Hoje comprei um pacote de Ruffles no bar das freiras. Alias, nao comprem Ruffles no bar das freiras, eles estao cobrando R$1,80, o que eh um absurdo, eu so comprei porque eu nao sabia. Bom, o pacote tinha 57.5g e orgulhosamente anunciava seu aumento de 15% de batatas.

Agora, eu me pergunto: 55, 50, 57.5 ... Faz realmente tanta diferenca assim? Por que nao escolher um tamanho de pacote e ficar com ele logo, bolas?

Eles devem estar fazendo um estudo intensivo sobre qual eh a porcao ideal de batatas para uma pessoa comer. Algo que mate uma fome mais-ou-menos, nao deixe um gostinho de quero-mais, mas tambem nao sobre muito e a pessoa coma ate o final, exigindo a compra tambem de uma latinha de coca-cola. Talvez?

Me lembra uma vez que eles lancaram uma Ruffles com um formato diferente de onda. Tipo, a onda era um pouco maior, a batata era mais grossa, sei la. E eles anunciavam como "a ondulacao ideal para obter o maximo de crocancia na sua batata!" Fala serio. Tem alguem que fica estudando ondulacao de batata? Tem mesmo?

E se aquela era a ondulacao ideal da batata, por que durou tao pouco? Por que estamos comendo uma batata com ondulacao de qualidade inferior? E em porcoes de tamanhos que ainda nem sabemos se sao o melhor para nos?? Aaaarggghhhh!!! Inaceitavel!!

Uma coisa eh certa: Nao importa qual o tamanho do pacote, as informacoes nutricionais sempre exibirao seus valores relativos a uma porcao de 20g.

***

Por falar em batata frita, lembrei de uma coisa que eu queria mencionar desde que voltei de viagem mas acabei esquecendo.

Nas caixinhas de batata frita do McDonalds por la estava tendo um tipo de promocao, era daquelas coisas tipo voce tira um selinho da caixa, e embaixo do selinho pode estar escrito que voce ganhou um Cheeseburger. Ou nao.

Mas o que era interessante era que o texto embaixo do selinho era mais ou menos assim -

Sorry, better luck next time!
No purchase necessary.

No purchase necessary?? Como assim? Entao quer dizer que eu poderia simplesmente, sem comprar nenhuma batata, chegar no balcao do Mcdonalds e dizer,

- Oi, por favor, me passa ali aquela pilha de caixinhas que eu quero ver se alguma esta premiada. Isso, muito obrigada... Essa nao... Essa tambem nao... Ah! Achei! Agora me da uma batata frita! Espera ai... Pode usar essa caixinha aqui mesmo, o... Pra nao desperdicar...

Isso acontecia em pacotinhos de M&M tambem. A promocao era a seguinte: Se voce encontrar um pacote de M&M onde todos os M&Ms sao amarelos, voce ganha X dinheiros! No purchase necessary!

***

Dinheiros ou nao, encontrar um pacote de M&M onde todos sao da mesma cor eh um sonho de consumo meu desde quando posso me lembrar. Eu sempre comi M&Ms de maneira obcessiva, separando por cores.

Ate um dia que eu comprei um pacote gigante de M&Ms. Eu nem tentei. Eu olhei para aquilo... Aquela quantidade de bolinhas coloridas... E falei, finalmente, Foda-se, vai tudo pro mesmo lugar mesmo. Um trauma de infancia vencido.

***

Por falar em enormes quantidades de M&M, depois eu queria mostrar a foto da loja dos M&Ms... Mas o meu scanner nao tem colaborado muito... vamos ver se agora que eu comentei isso aqui, de repente quando eu chegar em casa me dou ao trabalho de tentar escanear a foto.

***

Alias, eu acho que sou meio vidrada por M&Ms. Eu tenho mais coisas de M&Ms do que a media das pessoas. Tenho uma latinha de guardar lances, um ima de geladeira, um mouse e uma camiseta. Tudo bem, nao eh tanta coisa assim, mas quantas coisas de M&Ms voce tem??


posted by Juliana at 2:19 PM ***






Putz, finalmente eu entendi por que ficam chegando pessoas aqui procurando por fadiha. Eh que num
post muito antigo
, eu tinha escrito a palavra fadinha errado.

Agora ja consertei.

E continuo sem saber o que eh fadiha. Alguem pode me responder, por favor?


posted by Juliana at 1:17 PM ***




domingo, maio 11, 2003



E aqui está uma coisa que, quando eu escrevi, tive medo de postar porque parecia pessoal demais. Continha coisas com as quais eu me importava demais.
E de repente, não me importo.

Mas é bom deixar de se importar com as coisas de vez em quando. Eu percebi muitas coisas ontem à noite quando resolvi conversar com meu pseudo-analista em vez de ir dançar forró. Eu percebi que tem muitas coisas que me incomodam, sim, mas muito não são as coisas que eu achava que eram. Ainda não digeri totalmente tudo que aconteceu ontem, mas foi bom. Me deu um pouco de compreensão, e compreensão me dá tranquilidade.

Então, com vocês, um texto que é, como bem deveria ser, apenas mais um monte de palavras.

***


- Ele está com alguém. Eu sei que ele está com alguém.
- E daí?

A pergunta lhe era feita pelo seu próprio subconsciente. Não ousaria discutir o assunto com ninguém. Tentou responder, entretanto, para descobrir se havia resposta. Não sabia direito por que ficava imaginando o que ele deveria estar fazendo.

Tinha tentado ligar para ele várias vezes no dia anterior, apenas para conversar. Não tinha mais esperanças de conquistá-lo de volta. Era difícil demais, complicado demais, mal resolvido demais, cabeça dura demais. Mas ainda era um amigo. Estranhamente, o único amigo pra quem telefonaria apenas para conversar trivialidades.

Não estava em casa, o que não era de se estranhar. Mas à noite, conforme ia ficando mais tarde, e ele ia não voltando para casa, foi ficando mais claro que estava com alguém.

Deixou, finalmente, um recado em sua secretária eletrônica.

- Estou indo pro forró. Espero que você possa ir.

Não foi. Não pôde. E no dia seguinte continuava não estando em casa. Ainda estava com alguém.

- E daí?

E daí que isso não é justo! Ele teve casos, ela teve casos, mas enquanto os dela iam embora com a mesma facilidade com que chegavam, os dele permaneciam, evoluíam, viravam namoros, relacionamentos. Ele tinha tendência a fazer isso. Uma vez tinha comentado, em tom de quem reclama da vida,

- As pessoas sempre acham que eu sou um cara com quem ter um relacionamento sério!
- E não é?
- Por que eu não posso ter simplesmente um caso?

Porque não pode. Porque não consegue. Não eram as pessoas que viam isso nele, era ele que fazia com que fosse assim. Dava esperança para elas. Falava coisas bonitas sobre futuro. Dava a entender que não estava apenas se divertindo, estava investindo, construindo alguma coisa.

Nunca entendeu que as pessoas não adivinham o que você espera delas. Elas agem de acordo com o que você mostra, não de acordo com o que você imaginou que seria o ideal. Eu estou dizendo pra você que foi apenas um caso, mas queria tanto que você me procurasse e dissesse que não foi. Não funciona. Quanta hipocrisia dizer isto, e continuar agindo assim. Nunca entendeu. Não houveram oportunidades para entender.

- Parabéns, Juliana, você conseguiu repetir o mesmo erro duas vezes.

É mesmo. Mas quem é que não repete?
Quem é que não pensa uma coisa e diz outra?
Quem é que não espera uma coisa que não pode nunca pedir?

- Parabéns, Juliana, você conseguiu repetir o mesmo erro ao contrário.

O telefone tocou só meia vez, interrompendo seus pensamentos, que já iam para bem longe do assunto original, perigosamente longe. Uma chamada não atendida. Ligou de volta e ele não estava em casa. Ligou para o celular.

- Alô?
- Oi... O que foi?
- Como assim?
- Você ligou pra mim.
- Ah... É, eu achei que eu tinha esbarrado no telefone e ligado pra alguém sem querer, mas não sabia que tinha sido pra você.
- Tudo bem, então. Desculpe. Tchau.
- Espera...
- O que foi?
- Como foi o forró ontem?
- Foi legal. Nós vamos de novo hoje. Mas você não precisa ir.
- Acho que nem posso sair. Não estou me sentindo muito bem.
- Mas você não está em casa agora.
- É, mas...
- E nem estava em casa ontem à noite.
- É, mas...
- Sabe de uma coisa? Nem explica. Não precisa. Eu não vou insistir. Não vou ficar aqui competindo contra uma coisa que eu não posso competir.
- Como é?
- Tchau.

Assunto encerrado. Talvez ele aparecesse. Por que tinha que ser tão complicado? Por que tinha que ser necessário um telefonema cheio de atrito para que houvesse qualquer chance de dar a ela o privilégio de sua presença?

Então esta noite, quando dançasse olhando para a entrada do salão, seria por ele que ela estaria esperando. Seria o rosto dele que gostaria de ver. Mais plausível do que o sonho da noite anterior, embora talvez não muito.

Nada mais angustiante do que a esperança.


posted by Juliana at 11:14 PM ***






Ontem eu estava escrevendo um lance que eu acabei não postando, primeiro porque ainda não estava pronto, mas também porque me parecia pessoal demais. (Daqui a pouco eu termino e coloco aqui, não precisam ficar curiosos).
Mas engraçado, de uma certa forma, este teste aqui é uma coisa ainda mais pessoal, e eu vou postar. Agora todo mundo vai saber.

DisorderRating
Paranoid:Low
Schizoid:Moderate
Schizotypal:Moderate
Antisocial:Low
Borderline:Very High
Histrionic:High
Narcissistic:Moderate
Avoidant:High
Dependent:Very High
Obsessive-Compulsive:Low

-- Personality Disorder Test - Take It! --



Bom, vamos lá. Primeiro vamos ler as definições .
Eu gostaria de mais um pontinho em Avoidant, porque Avoidant me define, e um pontinho a menos em Dependent, porque olhando pra quão Dependent eu já fui e quanto eu sou agora, eu acho que eu merecia um pontinho a menos. Mas tudo bem, um dia a gente chega lá.
Eu também gostaria de um pontinho a menos em Histrionic porque eu não concordo.

Sabe, tudo bem. Vamos numerizar as pessoas usando essas coordenadas, então. Eu sou o vetor (0, 1, 1, 0, 3, 2, 1, 2, 3, 0) segundo o teste, ou (0, 1, 1, 0, 3, 1, 1, 3, 2, 0) depois das minhas modificações.
Agora olhem para, por exemplo, uma pessoa que seja o vetor (3, 1, 0, 0, 0, 2, 1, 0, 0, 3). Normalizando os vetores, o produto interno é 0.16. Tudo bem, não somos ortogonais, mas quase.
A partir de agora, só me relacionarei com pessoas com quem tenho produto interno maior ou igual a 0.5.


posted by Juliana at 11:22 AM ***




sábado, maio 10, 2003



Eu não tenho força de vontade. Nenhuma.

Até o ano passado, só por achar uma gordurinha a mais na perna, eu passava uma semana sem comer. Agora que estou ficando enorme de gorda (55 quilos!!!), ontem me prometi que faria um regime - mas uma coisa light, tipo só cortar a batata frita e o chocolate excessivo - e hoje saí pra almoçar e me empanturrei. Com direito a brownie com sorvete de sobremesa e tudo.

Acompanhado de Coca Light, claro.

Foram-se os meus impulsos anorexicos... Argh.

***

Pelo menos, as lojas de roupas têm essa mania de fazer tudo grande pra você ficar se sentindo pequenininha. Comprei duas saias hoje. Uma é tamanho 38 (não tinha 36 da cor que eu queria) e fica meio grande. A outra é P (seja lá o que isso quer dizer) e deixei na loja pra fazer pence. Duas pences de 1,5 cm. Isso é coisa pra caramba!! A saia P fica enorme em mim!!

Tinham outras duas pessoas fazendo compras nessa loja. Uma era uma adolescente de uns 13 anos, que estava tendo o mesmo problema que eu. Eu já ia mandar a minha clássica "às vezes a gente tem que fazer compras em loja de criança mesmo..." quando a mãe dela fez um comentário sobre "essa idade é difícil... não é mais criança, mas também nas lojas de adulto fica tudo grande..." e a menina não falou nada, mas olhou com aquela cara de eu SOU adulta!!! Ainda bem que eu não falei nada. Já pensou como ela ia ficar ofendida com a minha sugestão de comprar roupa de criança? Me restringi ao comentário de consolação, "mas isso não é por causa de idade não... Olha pra mim... Tá tudo grande também."

Eu não vejo nada de mais em comprar em loja de criança. As roupas que vendem pra crianças são as mesmas. Quantas vezes você vê uma menininha andando por aí, toda estilosa, só que pequenininha?

A outra pessoa que estava na loja era o extremo oposto. Essa era uma criança mesmo, devia ter uns 8 ou 9 anos, e toda gordinha. Gorducha. Tá, tudo bem, a menina era bastante grande para os lados, era gorda mesmo. Putz, eu fico com muita pena quando eu vejo essas crianças redondas. Quando é só cheinha tudo bem, na adolescência tudo pode acontecer, mas aquela que é redonda vai ser redonda pra sempre. Uma criança gorda sofre tanto quanto uma mulher gorda, ambas se sentem rejeitadas. Só que a criança é rejeitada com mais crueldade. E o que você vai fazer? Deixar de comer besteira? Enquanto criança?? Não faz o menor sentido...

***

O tal do rei do qual fala a fita que a minha mãe está traduzindo agora se chama Edward Albert Christian George Andrew Patrick David, mas seus amigos o chamavam de David. O que se passa na cabeça de uma pessoa?

Já pensou? Eu já estou tendo problemas porque agora todo mundo que eu conheço agora ou se chama Juliana, ou me apresenta a alguém que se chama Juliana. No outro dia tinham 5 juntas, um verdadeiro rebanho de Julianas. E quando chamam uma, todas ficam sem saber se é com elas. Imagina então uma pessoa que em vez de um tem sete nomes...


posted by Juliana at 5:28 PM ***




sexta-feira, maio 09, 2003



A falta de assunto é muito, muito grande.

1. O que é um cigarro de maconha feito com papel de jornal?
Baseado em fatos reais.

2. Qual é o fim da picada?
Quando o mosquito vai embora.

3. O que um tijolo falou pro outro?
Há um ciumento entre nós.

4. Qual é a comida que liga e desliga?
O Strog-ON-OFF.

5. Como se faz para ganhar um Chokito?
É só colocar o dedito na tomadita.

6. Qual o vinho que não tem alcool?
Ovinho de Codorna.

7. O que é que a banana suicida falou?
Macacos me mordam.

8. Qual é o doce preferido do átomo?
Pé-de-moléculas.

9. O que é uma molecula?
É uma menina muito sapecula.

10. Como o eletron atende o telefone?
Proton!

11. O que um cromossomo disse para o outro?
Oh! Cromossomos felizes!

12. Como as enzimas se reproduzem?
Fica uma enzima da outra.

13. Qual é a parte do corpo que cheira bacalhau?
O nariz.

14. Por que as estrelas não fazem miau?
Porque Astro-no-mia.

15. Por que a vaca foi para o espaço?
Para se encontrar com o vácuo.

16. O que o espermatozoide falou para o óvulo?
Deixa eu morar com você porque a minha casa é um saco.

17. O que o polvo disse para a lula?
Ah, eu tô molusco!

18. O que são dois pontos pretos no microscopio?
Uma blackteria e um pretozoário.


posted by Juliana at 7:34 PM ***




quinta-feira, maio 08, 2003



- Alô, aqui é a farmácia.
- Oi, eu queria um Targifor.
- Targifor C?
- Tem sem ser C?
- Não, só tenho C.
- Então pode ser.


posted by Juliana at 10:51 PM ***






Minhas pernas continuam doendo, mas pelo menos não afetou a minha aula de bateria.


posted by Juliana at 9:41 PM ***






Hoje a minha mãe teve aula de legendas de novo. Agora que o curso acabou, a aula de legendas se resume a um atendimento individual, no qual o professor vê o que ela tem feito, corrige, dá sugestões.
E a minha mãe é uma aluna muito aplicada. Ela faz e refaz as coisas um bilhão de vezes. Esta semana ela estava com uma fita de uma entrevista com um cara que escreveu um livro sobre o Kissinger. A essa altura, ela, eu e meu pai já sabemos a entrevista toda de cor, e qualquer outra pessoa que tenha passado por aqui esses dias, certamente viu a fita pelo menos uma vez.
O cara fala pra dentro, enrolado, e algumas frases da entrevista são impossíveis de entender. Impossíveis, de com 10 mil escutadas ninguém entendeu, e o Adrian (que é inglês) também não entendeu, e o professor de legendas também não entendeu.
E nós passamos a semana inteira escutando isso.
Hoje, ela voltou da aula de legendas com outra fita.
Uma fita falando sobre uma mulher lá, tipo, da vida dela e tal. É só um narrador falando, não tem diálogos.
É um inglês lindo e delicioso. Uma coisa melódica, doce, compreensível. Tão compreensível que quando aparece uma palavra desconhecida, dá pra escutar como ela se escreve e procurar no dicionário. Que diferença!
Eu sei é que esse lance de legenda vai ser uma fonte infinita de cultura inútil.


posted by Juliana at 9:40 PM ***






Eu venho lendo o blog do Neil Gaiman há algum tempo e cada dia que passa é mais legal. Ele conta histórias simples de um jeito engraçado. As frases que ele escreve são engraçadas.
Eu quero ser que nem ele quando eu crescer.
Enquanto eu não sou, vai lá e lê o blog dele. E eu vou colocar um link pra lá do lado esquerdo, também.


posted by Juliana at 9:04 PM ***






Ontem, quando eu acordei, estava com as pernas doendo. Assim, doendo, os músculos, como se eu tivesse feito muita coisa. Só que eu não fiz nada. Passei o dia inteiro pensando o que poderia ter causado aquilo, e não cheguei a conclusão nenhuma. Nem mencionei, esperando que, da mesma maneira que veio em uma noite, fosse embora na próxima.
Não foi. Minhas pernas ainda estão doendo. Muito. É como se os músculos estivessem presos, não quisessem trabalhar. Então meu pai falou,

- Você deve estar pegando um resfriado.
- Nas pernas??!

E o pior é que não é exatamente uma sensação totalmente desconhecida. Eu sei que isso já aconteceu antes. Eu tenho lembranças de sentir exatamente essa dor exatamente nesse músculo. Mas não me lembro da sensação de mistério, o que me leva a crer que da outra vez tinha um motivo. Que eu não consigo me lembrar qual é.

Outra cena patética que aconteceu envolvendo as minhas pernas, foi o seguinte:
Estou eu sentada fazendo prova de álgebra, feliz da vida (bom, talvez nem tanto), quando sinto uma pontada na minha perna. Dei até um pulo na cadeira, acho até que pessoas olharam para mim com cara de o que está acontecendo?. Era uma dor na minha coxa como se alguém tivesse espetado uma agulha. Perplexa, olhei para a perna procurando por farpas da cadeira. Podia ser. Não vi nada, esperei que a dor passasse, pois claramente era psicológica, não havia nenhum motivo para estar doendo. Não passou. Comecei a procurar por farpas mais ativamente, desta vez com as mãos. Nada. Tentei voltar a me concentrar na prova, mas era impossível. Saí da sala e fui para o banheiro inspecionar minha perna com mais privacidade e menos roupa. Olhei, olhei. Nada. Passei a mão, nada. Mas continuava doendo. De repente - pim! A agulhada de novo, desta vez atrás do joelho! Me desequilibrei, mais de susto do que de dor, naquele ambiente confortável que é um banheirinho minúsculo. Não, isso é impossível. Não posso estar imaginando essas coisas. Olhei para o joelho. Nada. Olhei mais. E mais. E mais de perto. E um pouco mais pra baixo...
Ali, descendo pela minha canela, estava ela. Uma formiga.
Uma formiguinha, assim, daquelas pequenininhas, que a gente nem acha que morde. Mas morde. Que audácia da formiga, passeando tranquilamente pela minha perna!
E agora tenho picadas de formiga.


posted by Juliana at 8:55 AM ***




terça-feira, maio 06, 2003



Lembram que eu mencionei um carinha que ficava mandando spam e eu não sabia o que fazer com ele?

Parece que ele resolveu dar uma parte da resposta, porque no último email que mandou, colocou seu telefone...


posted by Juliana at 8:43 PM ***






E o problema do ICQ se resolveu assim:

Desinstalei, seguindo a sugestão do desinstalador, com a opção "vou reinstalar". Reinstalei. Continuou na mesma. Liguei pro suporte do Velox. Falei com um carinha muito legal e disposto a ajudar, mas que não sabia nada de ICQ. Ele checou se a minha linha tinha alguma opção que mandasse bloquear alguma coisa, e não tinha. Liguei pro Fernando, que também usa Velox e ICQ, e ele disse que o dele estava funcionando. Eu pedi pra ele me passar as configurações dele, e nisso o computador dele travou. (Essas coisas pegam...) Enquanto ele lutava para ligar o computador, eu desinstalei o ICQ de novo, desta vez com a opção "desinstalar MESMO". Instalei de novo. Funcionou. O Fernando conseguiu ligar o computador dele, mas o ICQ não funcionava ;)

Bom, depois voltou a funcionar, mas, o que aprendemos com essa história toda?

1) Não estamos repetindo vezes o suficiente o grande mantra DESLIGA E LIGA DE NOVO.

2) Essa foi super interessante: Quando eu estava falando com o carinha do suporte, ele disse:

- Mas não está nem conectando? Porque o que costuma acontecer, é que conecta, mas não consegue trocar arquivos.

2.1) Eu não sou a única pessoa que liga pro suporte do Velox perguntando como resolver problemas de ICQ!
2.2) Está na hora de mais um momento Jigglyblog prestando um serviço à comunidade, porque essa eu sei resolver:

"Se o seu ICQ funciona bem, exceto que não troca arquivo, vá em Main>Security and Privacy>Peer to Peer , e desmarque a caixinha de Peer to Peer Connection with Previous ICQ versions"

2.3) Eu vou aproveitar pra dar outra dicazinha de ICQ que não tem nada a ver com isso, mas eu me lembrei... Tinham algumas pessoas que vinham falar comigo no ICQ e insistiam em iniciar um chat em vez de ficar nas mensagens, e quando eu perguntava por que, já que é a mesma coisa, me respondiam que é porque nas mensagens você tem que tirar a mão do teclado para pegar o mouse e apertar Send.

Não, você não tem que fazer isso. CTRL+Enter manda a mensagem.

3) Aprender duas coisas num dia só já é suficiente.

Agora, já que estamos falando de ICQ, tenho uma pergunta. Eu sei que existe uma opção Não aceitar troca de arquivos quando está em modo N/A mas eu não sei onde fica esta opção. Se alguém souber, me diga, por favor.

Ah, e o meu pai desinstalou o kaaazzzzaaaa. Agora, nunca saberemos.


posted by Juliana at 8:39 PM ***






Meu pai instalou kaaazzzaaa no computador dele.

Medo, muito medo.

A última frase que ouvi agora foi

Encontrei umas coisas aqui mas são pagas, não são grátis.

Eu sei melhor do que ir perguntar o que ele quis dizer com isso. Eu vou acabar sabendo de uma forma ou de outra. Quando eu souber, eu conto pra vocês.


posted by Juliana at 7:40 PM ***






Estou quase ligando pro suporte técnico do Velox pra perguntar por que o meu ICQ não está funcionando. Isso vai ser engraçado.

Antes que eu faça isso, se alguém souber a resposta, por favor me ajude...

Estou chateada.

Eu não sei o que um computador sem ICQ faz.

Estou muito chateada.


posted by Juliana at 7:29 PM ***




domingo, maio 04, 2003



Bula de remédio:

Não deixar o pulverizador funcionar por mais do que uma fração de segundo para não desperdiçar o produto. Na criança rebelde, deve-se pulverizar no momento da expiração, isto é, durante o grito.

Bulas humorísticas à parte, este negócio é bom pra caramba. É um spray pra jogar na garganta, fica tudo anestesiado. O efeito passa logo, mas diz que tem antibióticos e antiinflamatórios também, isto é, deve fazer bem. Eu estou com dor de garganta ainda. Desde a gripe que peguei nos EUA.


posted by Juliana at 3:14 PM ***






Link Aleatório


posted by Juliana at 3:03 PM ***






O blogger ficou fora do ar hoje de manhã. Agora ele voltou e eu postei um bilhão de coisas.


posted by Juliana at 1:16 PM ***






Já que ontem a minha banda favorita estava tocando meio longe, fui fazer outra coisa. Então, vamos falar sobre isso.

Masmorra VI - Aquele no qual eu não dormi

Masmorra começou lá pras dez horas. Eu não me lembro exatamente, mas tenho a impressão que o anterior começou meis cedo. E neste ainda estavam marcadas sete bandas, em vez de seis. Isso vai longe... Bom, na verdade acabaram tocando só seis bandas, porque parece que o vocalista da outra estava doente ou alguma coisa assim.
Eu não tinha reparado antes no simbolozinho da Domino's no ingresso. Haviam carinhas da Domino's vendendo pizza! Que idéia brilhante! E, nos intervalos entre as bandas, sorteio de pizza... Quem chegar primeiro aqui no palco com um ingresso que termine com o número 7...
Legal pra chamar o pessoal pra perto do palco antes de começar outra banda. Pena que não funcionou. O público estava muito morno, muito esquisito. O masmorra estava cheio, mas era como se cada pessoa só estivesse ali realmente para ver uma banda específica, e não estava nem aí para as outras. Ficava lá fora. Eu acho isso uma falta de respeito.
Outra coisa que eu acho falta de respeito é roubar dinheiro do bolso dos outros. Parece brincadeira, a gente pensa que aqui só tem gente maneira, não tem pivete não... Mas tem. Tem em todo lugar. Sabe, da última vez que eu saí sem bolsa e sumiu dinheiro do meu bolso, eu achei que tivesse caído. Podia ser. Era um bolso pequeno e as outras coisas - que não sumiram - estavam em outro bolso. Mas ontem, estava tudo junto no mesmo bolso e sumiu só o dinheiro. É mole?
Bom, vamos às bandas:

Ether - Meio fraquinho. Foi legal pra começar, mas as outras bandas que vieram depois foram muito melhores. Todos os componentes desta banda têm muito espaço pra melhorar, e o microfone ficou dando microfonia o tempo todo.
Polvilho - Bem legal, gostei principalmente do baixista. Esses caras se divertem tocando, o que é uma coisa muito boa de se ver. Só acho que não precisava de tantos covers. Não que eu não goste, mas tinha mais cover do que música deles...
Perla Siete - O que? A banda não tem baixista? É, não tem. E nem precisa. O guitarrista é fantástico, segura o show todo sozinho, e faz uma quantidade enorme de barulho pra uma pessoa só. O vocalista é engraçado, ele grita, pula, faz altos lances, e na hora de falar com a platéia... Fica todo tímido...
Bali - Sem dúvida a melhor que eu vi ontem. Todos os caras são bons, o conjunto está completinho, e tocam com muito entrosamento, muito bem ensaiados. O vocalista é um gordinho legal que se dá muito melhor com o microfone do que os caras das outras bandas. Dá pra ouvir tudo que ele canta. Esta banda tem um ar muito mais profissional do que as outras, não só no som mas também no show, não páram entre as músicas pra dizer o nome da próxima que vão tocar, e até quando vão falar continuam tocando. Muito bom.
Chronos - Sempre tem uma banda estrelinha ridícula que entra no palco e fica pedindo pra aumentar os instrumentos. Aí começa a tocar e pára de novo pra pedir pra aumentar mais. Putz, não passou o som antes não? Coisa de viadinho. Aí começa a tocar, e entra um vocalista com voz de viadinho, que mais parece uma aranha gritando. Acaba a primeira música e passamos de novo pelo ritual não estou me ouvindo, aumenta minha guitarra. Eu não quero ir embora tendo ouvido só uma música, então escuto mais uma. Então eles páram de novo e eu vou embora. De longe, dava pra ouvir que, quando eles tocam, até que tocam bem. Mas aquela palhaçada ia levar tempo infinito.
Mike Get Out - Infelizmente não vi. O show da Chronos me afugentou.

Fica aqui minha sugestão para o próximo. Em vez de um número determinado de músicas que cada banda pode tocar, aloca uma certa quantidade de tempo. Bali tocou direto, e bem, e o show deles durou menos de meia hora. Tempo que eu nem vi passar, eu queria mais. Enquanto isso, Chronos certamente iria demorar o dobro do tempo com a mesma quantidade de músicas. Tempo daqueles que se arrasta tediosamente, porque não estamos nem ouvindo música mas vendo os caras se debaterem com os instrumentos.

***

Frase do dia: O que? Você vai pra masmorra encontrar com o caveira??


posted by Juliana at 1:16 PM ***






A minha própria falta de filosofia no outro dia me assustou um pouco. Então resolvi tentar escrever alguma outra coisa.

Malditos impulsos elétricos.

***

Pensar em quem você não quer pensar. Pensar em quem você não pode pensar.

Mas como é que eu posso não pensar em coisas tão boas? Por que eu não passaria um dia inteiro deitada olhando para o teto, não fazendo nada além de pensar? Um livro aberto em minhas mãos, não sendo lido, serve apenas para que qualquer pessoa que passe não saiba o que eu estou realmente fazendo. Pensando. E por que não?

Não é a ausência dele que me faz mal exatamente, é saber que está com outra pessoa. E não é ciúmes. É só que eu gostaria de estar com alguém. Gostaria de estar com você.

Apenas a sua companhia. Por que não pensaria em você?

Continue assim, continue distante, intocável,
Mas me dê um beijo algum dia, me dê calafrios, alimente meus sonhos.


E eu acordei tão feliz outro dia quando consegui sonhar. Não sonhei nada diferente do que tinha passado o dia inteiro pensando, mas eu valorizo muito mais um sonho. Um sonho é como uma lembrança. Não aconteceu de verdade, mas também não é uma coisa que você inventou de propósito.

Pensar é uma sombra de um sonho. E sonhar é uma sombra do que poderia ser. Ou seja, pensar não é quase nada. É só um ponto de partida. Uma intenção. Que quase nunca se realiza.


posted by Juliana at 1:15 PM ***






E hoje eu recebi este email de spam:

***

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***

Legal. Enquanto eu estava viajando, esses cartoezinhos pré-pagos salvavam a vida da gente. E era uma daquelas coisas que eu ficava me perguntando por que não tem isso no Brasil? Então, parece que tem. Não sei se é confiável. Anyway, se for isso mesmo, isso aí é mais ou menos metade do preço da ligação pela telemar. Eu não tenho nenhuma ligação internacional pra fazer, mas se você tiver, acho que vale a pena tentar.


posted by Juliana at 1:15 PM ***






Socorro!! Eu preciso renovar minha carteira de motorista!!


posted by Juliana at 1:15 PM ***




sexta-feira, maio 02, 2003



E alguém perguntou Como eu consigo o número do meu icq?

Experimente procurar por você mesmo nas listas do icq. Se você souber direitinho seu nome, seu email, data de aniversário, essas coisas, você acaba se achando.

Outra pergunta filosófica que algumas pessoas já fizeram é O que é pensar?

Olha, na verdade, pensar são impulsos elétricos passeando pelos seus neurônios. Eu sei, eu sei, nem um pouquinho filosófico. Mas também, quem mandou perguntar logo pra mim? Que tipo de resposta você esperava?

O mais legal é que o mesmo site de busca que aponta pra mim com esta pergunta, aponta também para um outro blog chamado Associação das Pessoas Largadas Sem Motivo Aparente. Pena que o link não funciona, eu bem queria me juntar a essa associação.


posted by Juliana at 6:24 PM ***






Mas como nem só de nerdices é feita a vida, hoje eu tive aula de bateria ^_^

Foi muito legal... ha... será que eu vou aprender??


posted by Juliana at 6:14 PM ***






E o momento nerd de hoje é sobre Maple.

Para definir uma função você faz
f:=x-> (...lances com x...);

E chama assim:
f(5);


Agora, pra definir uma outra função que é a derivada dessa função, se você fizer da maneira intuitiva
g:=x->diff(f(x),x);

Não funciona, porque quando você chama
g(5);

ele primeiro substitui o valor de x em f(x), e aí tenta derivar um número em relação a outro, e isto não serve!

A solução é a seguinte:
g:=unapply(diff(f(x),x),x);

Daí funciona.

Eu adoro quando o google me responde exatamente o que eu perguntei. Eu aprendi isso nessa página aqui, ó.


posted by Juliana at 6:12 PM ***









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